A falta de um plano de contingência que permitisse o reparo rápido da pane que parou ontem por quase quaro horas a Linha 4-Amarela poderá render uma punição à concessionária Via-Quatro, responsável pela operação. Segundo fontes ligadas à Secretaria dos Transportes Metropolitanos, a quem o governador Geraldo Alckmin (PSDB) encomendou uma apuração rigorosa, uma multa não está fora de questão.Dependerá do que diz o contrato.
A pane, detectada durante testes de rotina feitos na madrugada, só foi contornada pouco depois das 8h, o que impediu a abertura das estações no horário regular, às 4h40. A falha foi no sistema de sinalização que controla a distância entre um trem e outro. Esse sistema está em testes há mais de um ano e já havia atrasado em no mínimo cinco meses a inauguração das últimas estações da linha 4: República e Luz.
Para o diretor do sindicato dos metroviários Ciro Moraes a paralisação poderia ter sido evitada caso o novo ramal não usasse apenas esse sistema, que só permite a operação remota dos trens. “Não existe uma segunda opção para problemas desse tipo. Poderíamos conduzir os trens também por maquinistas”, afirma Moraes.
A ViaQuatro discorda do argumento. Segundo o presidente da empresa, Luís Valença, o problema foi pontual e a possibilidade de se repetir é nula. “Encontramos a falha, fizemos o reparo e voltamos a operar.” Para ele, o sistema é seguro e eficaz.
A pane, detectada durante testes de rotina feitos na madrugada, só foi contornada pouco depois das 8h, o que impediu a abertura das estações no horário regular, às 4h40. A falha foi no sistema de sinalização que controla a distância entre um trem e outro. Esse sistema está em testes há mais de um ano e já havia atrasado em no mínimo cinco meses a inauguração das últimas estações da linha 4: República e Luz.
Para o diretor do sindicato dos metroviários Ciro Moraes a paralisação poderia ter sido evitada caso o novo ramal não usasse apenas esse sistema, que só permite a operação remota dos trens. “Não existe uma segunda opção para problemas desse tipo. Poderíamos conduzir os trens também por maquinistas”, afirma Moraes.
A ViaQuatro discorda do argumento. Segundo o presidente da empresa, Luís Valença, o problema foi pontual e a possibilidade de se repetir é nula. “Encontramos a falha, fizemos o reparo e voltamos a operar.” Para ele, o sistema é seguro e eficaz.
Problema afetou 75 mil passageiros
A paralisação da Linha 4-Amarela afetou cerca de 75 mil passageiros entre as 4h40 e 8h20, quando as estações foram abertas. Durante a falha, a SPTrans (empresa que gerencia o transporte coletivo na cidade) colocou em circulação 12 ônibus para atender o trecho afetado e prolongou o itinerário da linha 8075/10 (Campo Limpo-Metrô Butantã). Com a implantação da medida, que buscava atender a demanda de passageiros na região, vários pontos ficaram lotados e os coletivos circulavam sem espaço no corredor formado pelas avenidas Francisco Morato e Rebouças, na zona oeste.
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Fonte: Band
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