O Conselho Municipal de Transportes Urbanos (Comtu) se reuniu, na tarde desta quinta-feira (13), para discutir a proposta feita pelos empresários para aumentar as passagens de ônibus para R$ 2,49 em Maceió, um reajuste de 0,39%. Os empresários do setor de transporte coletivo alegam defasagem nos preços das passagens e querem um reajuste de R$ 0,39 no valor atual, que é de R$ 2,10, mas a Secretaria Municipal de Transportes e Trânsito (SMTT) estuda uma proposta menor. O último aumento aconteceu em julho do ano passado.
Após o encontro, que teve início ainda às 14 horas, a assessoria de comunicação da SMTT informou que uma nova reunião deverá ser realizada, a fim de que novas planilhas sejam apresentadas e, com isso, o debate seja ampliado. Contudo, a nova tarifa deverá ser de até R$ 2,30, conforme contraproposta apresentada nesta tarde.
A proposta, mesmo inferior à requerida pelos empresários, não satisfaz os usuários. É o que garante José Torquato, que integra o Comtu e diz que os governos deviam ter maior participação. "Querem é diminuir a frota porque a população está fugindo deste transporte, devido à deficiência do serviço e por não terem condição financeira. E só existe transporte alternativo porque o urbano não é suficiente", criticou Torquato, lembrando o exemplo do trem, cuja tarifa é de apenas R% 0,50 'por conta dos benefícios fiscais que recebe'.
"Vários estados estão fazendo isso, menos Alagoas. Se eles se sensibilizassem, conseguiríamos reduzir a tarifa, reduzindo ICMS sobre o diesel, já que os empresários se reportam aos gastos com pneu, por exemplo, como justificativa para o aumento", opinou.
Ainda segundo Torquato, outro complicador é o fato de os usuários ‘comuns’ pagarem pela meia entrada dos estudantes. "Se existem alguns veículos para levá-los à escola, porque então penalizar tanto o trabalhador? Do jeito que está, se não derem prioridade ao transporte coletivo, não dou cinco anos para Maceió parar", alertou.
Prefeito: 'Só depois da licitação'
Já no final da tarde desta quinta, o prefeito Cícero Almeida (PP) disse, por meio de sua assessoria, que não vai autorizar nenhum aumento de tarifa neste momento. A prioridade dele, segundo informou o secretário municipal de Comunicação, Marcelo Firmino, é com o processo de licitação que vai definir a contratação de novas empresas de transporte coletivo na capital, considerando-o uma meta da administração municipal.
Ainda segundo o secretário, a sociedade deverá conhecer os termos do processo licitatório, quando deverá ser publicado o edital no Diário Oficial do Município e nos jornais de grande circulação. “O prefeito até entende as necessidades das empresas que estão operando o sistema, mas não assumirá esta causa com um processo de licitação em andamento”, afirmou o secretário.
Os membros da Comissão de Licitação da Prefeitura, garante Firmino, estão trabalhando em regime de mutirão, para que o cronograma do processo seja cumprido sem atropelos de prazo. A expectativa é a de que tudo esteja resolvido até o final do ano.
Participaram da reunião, no auditório da Escola de Trânsito da SMTT, no bairro Tabuleiro do Martins, em Maceió, todos os integrantes do Comtu: Superintendência Municipal de Controle do Convívio Urbano (SMCCU); Superintendência Municipal de Obras e Urbanização (SOMURB); Secretaria Municipal de Saúde (SMS); Sindicato dos Taxistas de Alagoas (Sintaxi); Sindicato dos Transportadores Rodoviários de Alagoas (Sinttro); Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Estado de Alagoas (Sintran); Sindicato dos Transportes Urbanos de Maceió; Ordem dos Advogados do Brasil (OAB); Câmara Municipal de Maceió; Universidade Federal de Alagoas (UFAL); Câmara de Dirigentes Logistas (CDL); e Movimento Estudantil (UESA).
Após o encontro, que teve início ainda às 14 horas, a assessoria de comunicação da SMTT informou que uma nova reunião deverá ser realizada, a fim de que novas planilhas sejam apresentadas e, com isso, o debate seja ampliado. Contudo, a nova tarifa deverá ser de até R$ 2,30, conforme contraproposta apresentada nesta tarde.
A proposta, mesmo inferior à requerida pelos empresários, não satisfaz os usuários. É o que garante José Torquato, que integra o Comtu e diz que os governos deviam ter maior participação. "Querem é diminuir a frota porque a população está fugindo deste transporte, devido à deficiência do serviço e por não terem condição financeira. E só existe transporte alternativo porque o urbano não é suficiente", criticou Torquato, lembrando o exemplo do trem, cuja tarifa é de apenas R% 0,50 'por conta dos benefícios fiscais que recebe'.
"Vários estados estão fazendo isso, menos Alagoas. Se eles se sensibilizassem, conseguiríamos reduzir a tarifa, reduzindo ICMS sobre o diesel, já que os empresários se reportam aos gastos com pneu, por exemplo, como justificativa para o aumento", opinou.
Ainda segundo Torquato, outro complicador é o fato de os usuários ‘comuns’ pagarem pela meia entrada dos estudantes. "Se existem alguns veículos para levá-los à escola, porque então penalizar tanto o trabalhador? Do jeito que está, se não derem prioridade ao transporte coletivo, não dou cinco anos para Maceió parar", alertou.
Prefeito: 'Só depois da licitação'
Já no final da tarde desta quinta, o prefeito Cícero Almeida (PP) disse, por meio de sua assessoria, que não vai autorizar nenhum aumento de tarifa neste momento. A prioridade dele, segundo informou o secretário municipal de Comunicação, Marcelo Firmino, é com o processo de licitação que vai definir a contratação de novas empresas de transporte coletivo na capital, considerando-o uma meta da administração municipal.
Ainda segundo o secretário, a sociedade deverá conhecer os termos do processo licitatório, quando deverá ser publicado o edital no Diário Oficial do Município e nos jornais de grande circulação. “O prefeito até entende as necessidades das empresas que estão operando o sistema, mas não assumirá esta causa com um processo de licitação em andamento”, afirmou o secretário.
Os membros da Comissão de Licitação da Prefeitura, garante Firmino, estão trabalhando em regime de mutirão, para que o cronograma do processo seja cumprido sem atropelos de prazo. A expectativa é a de que tudo esteja resolvido até o final do ano.
Participaram da reunião, no auditório da Escola de Trânsito da SMTT, no bairro Tabuleiro do Martins, em Maceió, todos os integrantes do Comtu: Superintendência Municipal de Controle do Convívio Urbano (SMCCU); Superintendência Municipal de Obras e Urbanização (SOMURB); Secretaria Municipal de Saúde (SMS); Sindicato dos Taxistas de Alagoas (Sintaxi); Sindicato dos Transportadores Rodoviários de Alagoas (Sinttro); Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Estado de Alagoas (Sintran); Sindicato dos Transportes Urbanos de Maceió; Ordem dos Advogados do Brasil (OAB); Câmara Municipal de Maceió; Universidade Federal de Alagoas (UFAL); Câmara de Dirigentes Logistas (CDL); e Movimento Estudantil (UESA).
Fonte: Gazeta
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