O Metrô-DF, apesar do aumento de passageiros transportados nos últimos anos, não recebe modernização na via há quatro anos. De janeiro a julho deste ano, o metrô transportou mais de 24 milhões de pessoas – dois milhões de passageiros a mais que no mesmo período do ano passado.
O aumento de passageiros representa 10% e o metrô acompanhou o ritmo com o crescimento do número de trens em 30%. Em 2008, o governo do DF comprou 12 trens no valor de R$ 370 milhões para diminuir os intervalos entre uma viagem. Antes da compra, 20 trens circulavam pelos trilhos.
A modernização dos trilhos seria essencial para que os 32 trens que rodam no DF pudessem operar simultaneamente nos horários de pico. Nas horas de maior movimento, apenas 24 operam na via. Esta é a capacidade máxima, que precisa de uma atualização que não foi feita durante a compra dos novos trens.
De acordo com a direção do Metro-DF, dos 32 trens disponíveis no DF, um está em manutenção porque sofreu um descarrilamento em Ceilândia no ano passado; dois estão em manutenção preventiva e quatro estão sendo modernizados. Um trem fica como reserva para ser utilizado em casos de emergência.
O diretor-presidente do Metrô-DF, Davi de Matos, afirmou que a modernização dos trens só poderia ser feita agora com a disponibilidade dos outros trens. “Essa modernização, nós já investimos pesadamente, e já está sendo programada para o próximo ano”, disse.
A relação entre o crescimento acelerado de Águas Claras e o funcionamento do metrô não foi observada quando houve a compra dos 12 novos trens. Mesmo com o sistema atual, todos os trens não podem operar em horário de pico porque a cidade consome boa parte da energia elétrica da subestação da Companhia Energética de Brasília, que não aguentaria a demanda do metrô na capacidade máxima.
“A subestação está próxima ao limite e isso trás alguma dificuldade para que a gente possa colocar mais trens no sistema. Estamos trabalhando junto com a CEB para que possamos fazer isso”, afirmou o diretor de operações do Metrô, Fernando Solero.
Davi de Matos explicou que, caso não houvesse a restrição de energia, o metrô estaria operando com a quantidade de trens suficiente para atender a população do DF. “Nós estamos fazendo um esforço conjunto para superar essa questão com a CEB”, disse.
Panes e segurança
Com um sistema de operações moderno, a direção do Metrô-DF espera diminuir as panes nos trens. Do início do ano até setembro, a média é de dois problemas ao mês. O incidente mais grave aconteceu no dia 31 de agosto, quando uma falha técnica provocou a interrupção do tráfego em um dos trilhos e quatro pessoas foram levadas para o Hospital Regional da Asa Norte (Hran) com pressão alta e sinais de intoxicação por causa da fumaça.
No último domingo (11), houve pancadaria entre torcedores do Brasiliense e funcionários do metrô. A direção do Metrô-DF está tentando identificar os torcedores que feriram quatro agentes. Os funcionários teriam sido agredidos porque teriam retirado os torcedores que estariam fazendo algazarra nos trens. Os homens então teriam voltado com pedras e paus e começaram o vandalismo e a agressão. A polícia investiga o caso.
De acordo com o diretor-presidente do Metrô-DF, Davi de Matos, os problemas com muitos passageiros acontecem após jogos ou shows, “quando há o consumo elevado de álcool”. “Normalmente, a gente se previne com a PM, mas isso não se faz ao longo de toda via. Nosso pessoal está preparado para enfrentar estas situações e na maioria das vezes consegue, mas às vezes acontecem tumultos”, afirmou.
Davi explicou que o governo deve investir grandes quantias na parte de segurança do Metrô-DF para a Copa do Mundo. “Hoje o nosso sistema é operação e precisamos saber como estão as estações. Posteriormente vamos instalar câmeras que irão supervisionar estacionamentos e a informação irá direto para a PM”, informou.
O aumento de passageiros representa 10% e o metrô acompanhou o ritmo com o crescimento do número de trens em 30%. Em 2008, o governo do DF comprou 12 trens no valor de R$ 370 milhões para diminuir os intervalos entre uma viagem. Antes da compra, 20 trens circulavam pelos trilhos.
A modernização dos trilhos seria essencial para que os 32 trens que rodam no DF pudessem operar simultaneamente nos horários de pico. Nas horas de maior movimento, apenas 24 operam na via. Esta é a capacidade máxima, que precisa de uma atualização que não foi feita durante a compra dos novos trens.
De acordo com a direção do Metro-DF, dos 32 trens disponíveis no DF, um está em manutenção porque sofreu um descarrilamento em Ceilândia no ano passado; dois estão em manutenção preventiva e quatro estão sendo modernizados. Um trem fica como reserva para ser utilizado em casos de emergência.
O diretor-presidente do Metrô-DF, Davi de Matos, afirmou que a modernização dos trens só poderia ser feita agora com a disponibilidade dos outros trens. “Essa modernização, nós já investimos pesadamente, e já está sendo programada para o próximo ano”, disse.
A relação entre o crescimento acelerado de Águas Claras e o funcionamento do metrô não foi observada quando houve a compra dos 12 novos trens. Mesmo com o sistema atual, todos os trens não podem operar em horário de pico porque a cidade consome boa parte da energia elétrica da subestação da Companhia Energética de Brasília, que não aguentaria a demanda do metrô na capacidade máxima.
“A subestação está próxima ao limite e isso trás alguma dificuldade para que a gente possa colocar mais trens no sistema. Estamos trabalhando junto com a CEB para que possamos fazer isso”, afirmou o diretor de operações do Metrô, Fernando Solero.
Davi de Matos explicou que, caso não houvesse a restrição de energia, o metrô estaria operando com a quantidade de trens suficiente para atender a população do DF. “Nós estamos fazendo um esforço conjunto para superar essa questão com a CEB”, disse.
Panes e segurança
Com um sistema de operações moderno, a direção do Metrô-DF espera diminuir as panes nos trens. Do início do ano até setembro, a média é de dois problemas ao mês. O incidente mais grave aconteceu no dia 31 de agosto, quando uma falha técnica provocou a interrupção do tráfego em um dos trilhos e quatro pessoas foram levadas para o Hospital Regional da Asa Norte (Hran) com pressão alta e sinais de intoxicação por causa da fumaça.
No último domingo (11), houve pancadaria entre torcedores do Brasiliense e funcionários do metrô. A direção do Metrô-DF está tentando identificar os torcedores que feriram quatro agentes. Os funcionários teriam sido agredidos porque teriam retirado os torcedores que estariam fazendo algazarra nos trens. Os homens então teriam voltado com pedras e paus e começaram o vandalismo e a agressão. A polícia investiga o caso.
De acordo com o diretor-presidente do Metrô-DF, Davi de Matos, os problemas com muitos passageiros acontecem após jogos ou shows, “quando há o consumo elevado de álcool”. “Normalmente, a gente se previne com a PM, mas isso não se faz ao longo de toda via. Nosso pessoal está preparado para enfrentar estas situações e na maioria das vezes consegue, mas às vezes acontecem tumultos”, afirmou.
Davi explicou que o governo deve investir grandes quantias na parte de segurança do Metrô-DF para a Copa do Mundo. “Hoje o nosso sistema é operação e precisamos saber como estão as estações. Posteriormente vamos instalar câmeras que irão supervisionar estacionamentos e a informação irá direto para a PM”, informou.
Sistema
O sistema atual que opera o Metrô-DF é conhecido como ATC. Neste sistema, o controle fica nas mãos dos funcionários. Mas os novos trens foram entregues com o sistema ATO, em que computadores controlam tudo, fato que garante mais segurança aos passageiros.
A via do metrô tem dois ramais, em Ceilândia e Samambaia, que se unem em Águas Claras e vão até o centro de Brasília, na Rodoviária do Plano Piloto. O controle da linha é dividido em sessões de 400 a 900 metros. Nestes espaços, apenas um trem pode rodar. A intenção do Metrô-DF é reduzir estes espaços para que o intervalo entre os trens seja menor.
Fonte: G1 DF
0 comentários:
Postar um comentário