Os ônibus que fazem parte da frota do transporte coletivo de Palmas já contam com o aviso que informa aos usuários sobre o aumento da tarifa. A partir do dia 18 de outubro os moradores da Capital passarão a desembolsar R$ 0,30 a mais pela passagem. O valor que atualmente é R$ 2,20, passará para R$ 2,50.
Atualmente, o sistema do transporte coletivo de Palmas atende cerca de 120 mil pessoas diariamente e a elevação do custo foi baseada em uma planilha de custos apresentada pelas empresas concessionárias, que inclui as despesas para modernização da frota e melhoria no sistema, segundo o presidente do Sindicato Empresário de Transporte Coletivo Urbano do Tocantins (Seturb), Toninho da Miracema, só é possível dar mais conforto ao usuário após a aplicação do reajuste.
O superintendente do Seturb, Rone Von da Silva, explicou que o aumento da tarifa é devido ao resultado do diagnóstico feito pela Prefeitura onde se percebeu a necessidade da circulação de mais linhas de ônibus nos horários de pico. Além disso, segundo Silva, outro ponto para o reajuste diz respeito ao aumento de salário dos motoristas que já foi concedido pelas empresas no valor de 16%. O superintendente ressaltou que 25 novos ônibus já foram adquiridos e devem entrar em circulação ainda neste mês de agosto.
“Com o diagnóstico a Prefeitura percebeu que é necessário aumentar a quantidade de ônibus e apontou o número de 25 veículos. Só que para adquirir essa quantidade será necessário mais de R$ 7 milhões. Além disso, tem os gastos que virão em decorrência disso como os pneus, o óleo, a manutenção em geral, já que esses veículos irão percorrer 40 mil km a mais por mês”, informou o superintendente.
PassageirosO aumento da passagem não agradou aos usuários. “É um absurdo um aumento tão grande todos os anos, não temos a condições de arcar com isso, nessa cidade tudo é longe e pra tudo nós precisamos pegar ônibus, e agora me vem aumentar essa passagem desse tanto”, ressaltou revoltada a dona de casa, Maria Tavares, moradora da 407 Norte.
Os problemas no sistema são muitos, a superlotação dos veículos é o principal deles. “Todo ano a conversa é a mesma, diz que vai aumentar para poder acabar com a superlotação e eu nunca vi isso, nunca entrei na linha 2 sem que ela esteja lotada, é um absurdo e o povo ainda faz a gente de besta”, disse Olinda Gomes, moradora do setor Maria Rosa.
Para o vendedor interno Johnatan Ferreira a explicação de que o sistema está dando prejuízo às empresas é absurda. “Isso é uma coisa que a gente paga à vista e adiantado, ninguém compra fiado, que prejuízo é esse?” questionou ele.
O deputado Marcelo Lelis se manifestou contra o aumento que “considera abusivo por entender que não há melhorias suficientes no sistema de transporte coletivo que justifiquem a ação”.
Lelis disse que pretende entrar com uma Ação na tentativa de barrar o aumento, pois segundo ele faltam instalações adequadas nas estações de ônibus que atendam às necessidades dos usuários, como a ausência de sanitários e bebedouros. Há alagamentos nas estações durante períodos chuvosos, a própria estrutura atual não oferece proteção contra o sol e, entre outras questões, faltam também pontos de ônibus em algumas regiões da cidade.
O deputado também reconhece o problema da má qualidade dos serviços oferecidos. “A quantidade de veículos não atende satisfatoriamente a demanda de usuários, gerando superlotação e demora no tempo de espera nos pontos de ônibus e estações”, ressaltou ele.(Érica Lima)
Fonte: Portal Stylo
Atualmente, o sistema do transporte coletivo de Palmas atende cerca de 120 mil pessoas diariamente e a elevação do custo foi baseada em uma planilha de custos apresentada pelas empresas concessionárias, que inclui as despesas para modernização da frota e melhoria no sistema, segundo o presidente do Sindicato Empresário de Transporte Coletivo Urbano do Tocantins (Seturb), Toninho da Miracema, só é possível dar mais conforto ao usuário após a aplicação do reajuste.
O superintendente do Seturb, Rone Von da Silva, explicou que o aumento da tarifa é devido ao resultado do diagnóstico feito pela Prefeitura onde se percebeu a necessidade da circulação de mais linhas de ônibus nos horários de pico. Além disso, segundo Silva, outro ponto para o reajuste diz respeito ao aumento de salário dos motoristas que já foi concedido pelas empresas no valor de 16%. O superintendente ressaltou que 25 novos ônibus já foram adquiridos e devem entrar em circulação ainda neste mês de agosto.
“Com o diagnóstico a Prefeitura percebeu que é necessário aumentar a quantidade de ônibus e apontou o número de 25 veículos. Só que para adquirir essa quantidade será necessário mais de R$ 7 milhões. Além disso, tem os gastos que virão em decorrência disso como os pneus, o óleo, a manutenção em geral, já que esses veículos irão percorrer 40 mil km a mais por mês”, informou o superintendente.
PassageirosO aumento da passagem não agradou aos usuários. “É um absurdo um aumento tão grande todos os anos, não temos a condições de arcar com isso, nessa cidade tudo é longe e pra tudo nós precisamos pegar ônibus, e agora me vem aumentar essa passagem desse tanto”, ressaltou revoltada a dona de casa, Maria Tavares, moradora da 407 Norte.
Os problemas no sistema são muitos, a superlotação dos veículos é o principal deles. “Todo ano a conversa é a mesma, diz que vai aumentar para poder acabar com a superlotação e eu nunca vi isso, nunca entrei na linha 2 sem que ela esteja lotada, é um absurdo e o povo ainda faz a gente de besta”, disse Olinda Gomes, moradora do setor Maria Rosa.
Para o vendedor interno Johnatan Ferreira a explicação de que o sistema está dando prejuízo às empresas é absurda. “Isso é uma coisa que a gente paga à vista e adiantado, ninguém compra fiado, que prejuízo é esse?” questionou ele.
O deputado Marcelo Lelis se manifestou contra o aumento que “considera abusivo por entender que não há melhorias suficientes no sistema de transporte coletivo que justifiquem a ação”.
Lelis disse que pretende entrar com uma Ação na tentativa de barrar o aumento, pois segundo ele faltam instalações adequadas nas estações de ônibus que atendam às necessidades dos usuários, como a ausência de sanitários e bebedouros. Há alagamentos nas estações durante períodos chuvosos, a própria estrutura atual não oferece proteção contra o sol e, entre outras questões, faltam também pontos de ônibus em algumas regiões da cidade.
O deputado também reconhece o problema da má qualidade dos serviços oferecidos. “A quantidade de veículos não atende satisfatoriamente a demanda de usuários, gerando superlotação e demora no tempo de espera nos pontos de ônibus e estações”, ressaltou ele.(Érica Lima)
Fonte: Portal Stylo
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