As aulas começaram nas Universidades de Dourados e com elas as reclamações da superlotação no transporte coletivo. Alguns acadêmicos chegam a comparar a situação de lotação com uma “lata de sardinha”.
Esses problemas, no entanto, não são de hoje. A cidade é considerada "universitária" e, com isso, a grande demanda de pessoas que utilizam o transporte coletivo cresceu também.
O reportagem procurou o responsável pelo trânsito da cidade para nos explicar como esse caso pode ser solucionado.
O arquiteto especialista em segurança no trânsito e transporte público e atual diretor do departamento de trânsito em Dourados, Fabiano Costa, nos explicou que a prefeitura está conversando com a empresa reponsável, a Medianeira, para resolverem o problema.
De acordo com ele, a empresa justificou o transtorno dizendo que a malha viária estava danificada com a quantidade de buracos causando o atraso na frota. O problema então resultou no acúmulo de passageiros nos pontos de ônibus.
“Por exemplo, você pega um ônibus que sempre passa no horário, ai ele atrasa 15 minutos, muitas pessoas que pegam em outro horário chegam ao local e também esperam o carro que passaria em seguida. Isso gera um aglomerado de pessoas esperando, o que causa quando todos embarcam no veículo? Uma superlotação”, explica o diretor.
Segundo informações da Medianeira para o arquiteto, a situação se normalizará com a operação de tapa buracos e com o aumento da frota de veículos. “No começo é tumulto nas universidades, depois vai acalmando”, argumenta Fabiano.
Diálogo
O diretor propôs a empresa Medianeira uma conversa junto com os diretórios acadêmicos das universidades. “Nós queremos ouvir eles e não só a empresa. Tem que ter os dois lados. A prefeitura pode fazer essa intermediação e ficar a par das dificuldades de cada lado”, diz o arquiteto.
As Universidades
Além das explicações da superlotação a empresa Medianeira reivindicou junto à prefeitura de Dourados a instalação de novos pontos de ônibus nos campus das Universidades Federal e Estadual, pois eles reclamam da aglomeração de pessoas em lugares impróprios para a parada dos veículos.
“Estamos conversando com a Agesul - Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos -para elaborarmos um projeto para tentar melhorar o acesso das universidades e também do aeroporto”, conclui o diretor de transporte.
Informações do MS JÁ
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