O Ministro das Cidades, Mário Negromonte, afirmou que na próxima semana começa a liberar R$ 338 milhões dos programas Pró-Transporte, Corredores Estruturais e o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) da Mobilidade Urbana para Campo Grande. A afirmação foi feita ontem (29), em Brasília, ao prefeito de Nelson Trad Filho (PMDB) e ao deputado federal Edson Giroto (PR-MS), participantes do encontro.
Projeto
O Projeto de Mobilidade Urbana prioriza o transporte coletivo urbano, sendo que estão previstos investimentos de R$ 20 milhões para construir cinco terminais; outros R$ 7,5 milhões para reforma de sete unidades; R$ 160 milhões para construção de 68,4 quilômetros de corredores de transporte coletivo; R$ 9,7 milhões para implantar 56 quilômetros de ciclovias; R$ 4,5 milhões para modernização do sistema de controle eletrônico; R$ 67,3 milhões para intervenções viárias; e R$ 9,5 milhões para estações de pré-embarque.
O valor total é de R$ 280 milhões.
O Pró Transporte, com investimentos de R$ 58 milhões, tem como meta asfaltar 100% das linhas de ônibus da Capital, que vai beneficiar moradores de 30 bairros. Os recursos se destinam à implantação, recuperação e requalificação de vias exclusivas para veículos de transporte coletivo, terminais de grande e pequeno porte, pontos de conexão entre linhas, abrigos nos pontos de parada, obras de acessibilidade de pedestre e ciclistas às vias.
O programa é implementado com recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e sua viabilização foi conseguida no ano passado por Nelsinho em apresentações ao Conselho Monetário Nacional (CMN), que autorizou o empréstimo para execução da obra.
Durante a reunião, o ministro também afirmou que pretende vir à Capital para assinar o convênio de transferência de recursos dos cofres da União para a Prefeitura.
“A reunião foi produtiva, nossa parte já está pronto”, afirmou Nelsinho, durante evento de formatura do Proerd 1º semestre, na Seleta nesta quinta-feira (30).
O prefeito de Campo Grande ainda afirmou que irá sentar com representantes da Associação das Empresas de Transporte Coletivo Urbano da Capital (Assetur) para definir detalhamento do projeto.
“A Prefeitura fez a parte dela, preciso agora precisamos ver a contra-parte da Assetur para receber o projeto, como adequação da frota e outras”, comentou Nelsinho.
Fonte: Vinícius Squinelo e Wendell Reis - Capital News
Fonte: Vinícius Squinelo e Wendell Reis - Capital News
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