A manhã começou complicada para quem precisa de ônibus na Região Metropolitana do Recife (RMR). Desde a meia-noite, motoristas e cobradores estão em greve de advertência e já há registro de demora e impaciência na espera pelos coletivos.
No terminal Joana Bezerra, os segurançs precisaram intervir para garantir a lotação dos poucos coletivos que chegam e deixam o local. Em corredores como as Avenidas Norte e Conselheiro Aguiar é pequeno o fluxo de ônibus.
O terminal da PE-15 se encontra parcialmente fechado para evitar protestos tanto de passageiros como dos usuários.
Na Região Sul do Recife, os ônibus estão quase que escassos, estima-se que apenas 20% dos ônibus estão rodando, deixando passageiros a mais de 02 horas esperando o coletivo.
Devido a está paralisação, muitas pessoas desistiram de trabalhar e ir para escola, pois temem a volta para casa.
Ao longo do dia, a greve dos rodoviários no Grande Recife pode deixar até dois milhões de usuários sem ônibus, além de causar muita complicação no trânsito da região metropolitana. A paralisação de 24 horas foi definida ontem pela categoria, paralelamente a um protesto que provocou duas horas de congestionamento no centro da cidade.
Alegando “intransigência” das empresas, que ofereciam 5% de reajuste contra os 22% reivindicados, o presidente do Sindicato dos Rodoviários, Patrício Magalhães, comandou a manifestação.
O Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros no Estado de Pernambuco não se pronunciou. Mediador das negociações na Superintendência Regional do Trabalho e Emprego em Pernambuco (SRTE/PE), Mário César Carvalho disse que a inflação apurada pelo INPC para a categoria é de 6,44%. “As empresas ofereceram menos e expliquei que os 22% também estão muito fora da realidade, mas os dois lados não cederam”, explicou.
Fonte: Pernambuco.com e Blog Meu Transporte
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