Má conservação dos ônibus e alta quantidade de acidentes marcam o perfil do transporte intermunicipal de ônibus no ABC. Das 10 piores empresas de transporte coletivo das áreas metropolitanas do Estado, oito são da região. O dado faz parte da pesquisa feita pela EMTU (Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos) sobre a qualidade dos transportes em três regiões metropolitanas do Estado.
Comparados aos veículos que servem a Baixada Santista e a região de Campinas, a frota do ABC é a que apresenta os carros com piores condições, com problemas que vão da limpeza e conservação dos carros a problemas com pisos quebrados e assentos ruins.
Outro problema é relacionado à qualidade operacional das linhas: partidas que não são cumpridas e frequentes atrasos. “Não podemos marcar horário para nada. Ou o ônibus atrasa ou não para no ponto. É muito comum também ter de esperar por outro no meio do caminho, pois sempre quebra, os passageiros têm de descer e esperar por outro veículo”, conta o analista de sistemas Bruno Ramos, 33 anos, de São Caetano.
Um obstáculo para que o cenário melhore está no fato de que os contratos das viações do ABC são antigos, anteriores à Constituição de 1988 que prevê licitações. Desde 2005 foram várias e falhas as tentativas da EMTU de abrir concorrência. Uma das queixas das viações ao longo dos anos é que seus investimentos ainda não foram amortizados.
Comparados aos veículos que servem a Baixada Santista e a região de Campinas, a frota do ABC é a que apresenta os carros com piores condições, com problemas que vão da limpeza e conservação dos carros a problemas com pisos quebrados e assentos ruins.
Outro problema é relacionado à qualidade operacional das linhas: partidas que não são cumpridas e frequentes atrasos. “Não podemos marcar horário para nada. Ou o ônibus atrasa ou não para no ponto. É muito comum também ter de esperar por outro no meio do caminho, pois sempre quebra, os passageiros têm de descer e esperar por outro veículo”, conta o analista de sistemas Bruno Ramos, 33 anos, de São Caetano.
Um obstáculo para que o cenário melhore está no fato de que os contratos das viações do ABC são antigos, anteriores à Constituição de 1988 que prevê licitações. Desde 2005 foram várias e falhas as tentativas da EMTU de abrir concorrência. Uma das queixas das viações ao longo dos anos é que seus investimentos ainda não foram amortizados.
Fonte: eBand
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