O brasiliense que depende do transporte público pode ficar a pé a partir da semana que vem. Sem acordo entre empresários e o Sindicato dos Rodoviários do Distrito Federal, os trabalhadores decidirão se haverá greve na assembleia da categoria marcada para o próximo domingo, às 9h30, no estacionamento do Conic. Motoristas e cobradores prometem para hoje uma paralisação que deve manter parados veículos da Copertran e Alternativa, das 5h às 7h, nas cidades de Brazlândia e Sobradinho. Além disso, eles afirmam que outras interrupções relâmpago no serviço podem ocorrer ao longo do dia.
Enquanto isso, o governo tenta mediar o diálogo entre patrões e empregados e evitar prejuízos à população. Na manhã de ontem, o secretário de Transportes, José Walter Vazquez Filho, reuniu-se com representantes do sindicato para tentar acalmar os ânimos dos rodoviários. Um mês após a data-base da categoria, o acordo coletivo de 2010 perdeu a validade e eles esperam que os empresários continuem arcando com os benefícios garantidos na negociação do ano passado. O pagamento deve ser feito até sábado e, caso não atenda às expectativas dos rodoviários, eles apreciarão proposta de greve no dia seguinte.
“Essa situação é muito desconfortável para todo. Acredito que precisamos buscar um ponto de equilíbrio. Os empresários não podem fazer reféns os passageiros”, criticou João Osório, presidente do sindicato, destacando que eles reivindicam um aumento de 16,69% nos salários.
Mediação
O secretário de Transportes se comprometeu a conversar com os empresários ainda esta semana para buscar uma solução antes da assembleia de domingo. Os empresários, porém, se recusam a negociar, uma vez que o acordo assinado com os trabalhadores venceu em 30 de abril. “Eu não vou marcar reunião com rodoviário. Não tenho como fazer acordo porque não posso nem manter o acordo de 2010. O que eu vou conversar com o presidente do sindicato, se não posso nem manter o salário que ele tem hoje”, diz o presidente do Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros Coletivos do DF (Setransp), Wagner Canhedo.
Os donos das companhias de transporte coletivo receberam a imprensa na manhã de ontem para apresentar as expectativas dos empresários de melhorias do transporte no DF. Os representantes do Setransp afirmaram que a qualidade do serviço depende de medidas que precisam ser tomadas pelo Executivo, como a criação de faixas exclusivas, a reestruturação das linhas e o reajuste das tarifas. Eles pedem por um aumento de 62%. Se a correção for atendida, a passagem que hoje custa R$ 3 saltará para R$ 4,90. O governo já admitiu a possibilidade do aumento das tarifas, mas ainda não divulgou o valor da diferença que será praticada.
Exigências dos empresários
» Construção de vias exclusivas para ônibus;
» Restrição de acesso do transporte individual nas áreas centrais e de tráfego intenso;
» Redução das áreas de estacionamento de veículos;
» Criação de um canal de comunicação para que os usuários possam se informar sobre linhas e itinerários;
» Inversão das paradas de ônibus da linha verde, para que os sistema possa ser operado por veículos convencionais;
» Melhora da estrutura dos terminais;
» Novas paradas de ônibus que ofereçam mais segurança e comodidade aos passageiros;
» Replanejamento das linhas, para evitar excesso ou falta de oferta de ônibus;
» Implantação de um Centro de Controle Operacional.
Enquanto isso, o governo tenta mediar o diálogo entre patrões e empregados e evitar prejuízos à população. Na manhã de ontem, o secretário de Transportes, José Walter Vazquez Filho, reuniu-se com representantes do sindicato para tentar acalmar os ânimos dos rodoviários. Um mês após a data-base da categoria, o acordo coletivo de 2010 perdeu a validade e eles esperam que os empresários continuem arcando com os benefícios garantidos na negociação do ano passado. O pagamento deve ser feito até sábado e, caso não atenda às expectativas dos rodoviários, eles apreciarão proposta de greve no dia seguinte.
“Essa situação é muito desconfortável para todo. Acredito que precisamos buscar um ponto de equilíbrio. Os empresários não podem fazer reféns os passageiros”, criticou João Osório, presidente do sindicato, destacando que eles reivindicam um aumento de 16,69% nos salários.
Mediação
O secretário de Transportes se comprometeu a conversar com os empresários ainda esta semana para buscar uma solução antes da assembleia de domingo. Os empresários, porém, se recusam a negociar, uma vez que o acordo assinado com os trabalhadores venceu em 30 de abril. “Eu não vou marcar reunião com rodoviário. Não tenho como fazer acordo porque não posso nem manter o acordo de 2010. O que eu vou conversar com o presidente do sindicato, se não posso nem manter o salário que ele tem hoje”, diz o presidente do Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros Coletivos do DF (Setransp), Wagner Canhedo.
Os donos das companhias de transporte coletivo receberam a imprensa na manhã de ontem para apresentar as expectativas dos empresários de melhorias do transporte no DF. Os representantes do Setransp afirmaram que a qualidade do serviço depende de medidas que precisam ser tomadas pelo Executivo, como a criação de faixas exclusivas, a reestruturação das linhas e o reajuste das tarifas. Eles pedem por um aumento de 62%. Se a correção for atendida, a passagem que hoje custa R$ 3 saltará para R$ 4,90. O governo já admitiu a possibilidade do aumento das tarifas, mas ainda não divulgou o valor da diferença que será praticada.
Exigências dos empresários
» Construção de vias exclusivas para ônibus;
» Restrição de acesso do transporte individual nas áreas centrais e de tráfego intenso;
» Redução das áreas de estacionamento de veículos;
» Criação de um canal de comunicação para que os usuários possam se informar sobre linhas e itinerários;
» Inversão das paradas de ônibus da linha verde, para que os sistema possa ser operado por veículos convencionais;
» Melhora da estrutura dos terminais;
» Novas paradas de ônibus que ofereçam mais segurança e comodidade aos passageiros;
» Replanejamento das linhas, para evitar excesso ou falta de oferta de ônibus;
» Implantação de um Centro de Controle Operacional.
Fonte: Correio Braziliense
1 comentários:
O governo tem que tomar medidas rapidamente, ele tem que oferecer subsídios importantes e essenciais para melhorar o transporte público.
Postar um comentário