São Paulo é desde esta quinta-feira (26) a primeira cidade das Américas a usar no transporte coletivo uma frota de ônibus movidos a álcool. Essa é uma iniciativa para melhorar o ar.
Na apresentação, teve distribuição de rapadura e o prefeito animado ao volante. Gilberto Kassab desfilou com o ônibus pelo Anhembi para mostrar que do escapamento não sai fumaça escura. “Aprovei. É muito positivo para a cidade e espero que em breve tenhamos centenas de veículos como esse”, diz.
É da mesma cana-de-açúcar que se faz rapadura que vem o combustível para mover o motor do ônibus.
“O bagaço da cana é queimado para gerar energia que a gente precisa no processo de produção do etanol. O excedente é vendido para a rede elétrica”, afirma Mark Lyra, diretor de tecnologia.
Buscar um combustível limpo para a frota que move o paulistano é uma das alternativas para melhorar o ar da cidade.
A nova tecnologia mais limpa também é mais cara. Os ônibus movidos a etanol custam R$ 400 mil. São R$ 100 mil a mais que os ônibus a diesel. Eles também consomem mais. Rodam um quilômetro com um litro de combustível.
Em compensação, os novos veículos emitem menos material particulado e 90% menos dióxido de carbono, um dos principais responsáveis pelo aquecimento global. Até o fim de junho, serão 50 ônibus a etanol nas ruas.
Cinquenta é um número simbólico perto dos 15 mil ônibus e micro-ônibus da capital. Mas, por lei, a Prefeitura de São Paulo é obrigada a usar combustível menos poluente em toda frota até 2018.
Fonte: G1 SP
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