Apesar da economia, a incorporação dos trens da Supervia ao sistema Bilhete Único Carioca (BUC) não é comemorada por todos. Usuários do cartão temem não conseguir fazer a baldeação entre trem e ônibus no prazo máximo de duas horas. Desde domingo, quando o sistema foi ampliado, quem usa o benefício recebe desconto ao viajar nos dois meios de transporte.
Os usuários economizam até R$ 1,60 por viagem. Somadas, as passagens de trens e ônibus sem ar-condicionado custam R$ 5,30. Com o BUC, o passageiro gasta R$ 3,70 nas duas modalidades, mas é preciso fazer os dois embarques na Cidade do Rio.
O secretário municipal de Transportes, Alexandre Sansão, não descarta a hipótese de prorrogar o prazo. Ele embarcou ontem — primeiro dia útil do sistema —, em um trem na Central para testar. “Estudamos caso a caso. O bilhete abrange a grande maioria das pessoas. Excepcionalidades serão tratadas no seu devido tempo”, comentou Sansão, que, sem informar prazos, disse que o BUC incorporará barcas e metrô.
A estudante Marília Câmara, 18 anos, vê o BUC com desconfiança. Ela mora em Santa Cruz, na Zona Oeste, estuda em Botafogo e conta que a viagem de sua casa até a Central do Brasil costuma exceder as duas horas: “Demora, no mínimo, uma hora e meia. Vou comprar o cartão, mas tenho dúvidas se vai dar certo”, disse.
O eletricista Delemir Soares de Aguiar, 62 anos, morador de Campo Grande, também na Zona Oeste, aprovou. Com o cartão, ele deixa de gastar diariamente R$ 3,20. A economia por ano chega a R$ 768.
Espera menor na estação
Um novo sistema adquirido pela SuperVia prevê a redução pela metade do intervalo entre trens e aumento da segurança. Segundo a concessionária, haverá trens a cada três minutos. O ramal Deodoro será o primeiro.
As obras começam em junho, e a previsão é que entre em funcionamento em novembro de 2012. Até julho de 2013, todos os ramais estarão equipados: o de Japeri, em janeiro de 2012; Santa Cruz, em março de 2013; Saracuruna, maio de 2013; e Belford Roxo, em julho de 2013. “Objetivo é transportar 1 milhão de passageiros em 2015”, explicou João Gouveia, diretor de operações.
O secretário municipal de Transportes, Alexandre Sansão, não descarta a hipótese de prorrogar o prazo. Ele embarcou ontem — primeiro dia útil do sistema —, em um trem na Central para testar. “Estudamos caso a caso. O bilhete abrange a grande maioria das pessoas. Excepcionalidades serão tratadas no seu devido tempo”, comentou Sansão, que, sem informar prazos, disse que o BUC incorporará barcas e metrô.
A estudante Marília Câmara, 18 anos, vê o BUC com desconfiança. Ela mora em Santa Cruz, na Zona Oeste, estuda em Botafogo e conta que a viagem de sua casa até a Central do Brasil costuma exceder as duas horas: “Demora, no mínimo, uma hora e meia. Vou comprar o cartão, mas tenho dúvidas se vai dar certo”, disse.
O eletricista Delemir Soares de Aguiar, 62 anos, morador de Campo Grande, também na Zona Oeste, aprovou. Com o cartão, ele deixa de gastar diariamente R$ 3,20. A economia por ano chega a R$ 768.
Espera menor na estação
Um novo sistema adquirido pela SuperVia prevê a redução pela metade do intervalo entre trens e aumento da segurança. Segundo a concessionária, haverá trens a cada três minutos. O ramal Deodoro será o primeiro.
As obras começam em junho, e a previsão é que entre em funcionamento em novembro de 2012. Até julho de 2013, todos os ramais estarão equipados: o de Japeri, em janeiro de 2012; Santa Cruz, em março de 2013; Saracuruna, maio de 2013; e Belford Roxo, em julho de 2013. “Objetivo é transportar 1 milhão de passageiros em 2015”, explicou João Gouveia, diretor de operações.
Fonte: O Dia Online
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