Trafegar nesta cidade requer horas para chegar ao local de trabalho, é um desafio que muitos preferiam não enfrentar. Eu, que moro em Caucaia e trabalho em Fortaleza, sofro o desgaste diário durante o percurso até a Aldeota. O trânsito é lento, os acidentes constantes e o estresse dos motoristas é evidente. Há muitos veículos para pouco espaço, além dos obstáculos, que se tornam maiores nos dias de chuva.
Nossa “Fortaleza Bela” tornou-se um caos, vem apresentando muitos problemas de infraestrutura, e parte do preço quem acaba pagando somos nós, os usuários do transporte público, pois os transtornos tornam maior a gravidade do descaso com esse serviço tão essencial à população.
Os coletivos demoram, os horários não são cumpridos devido aos congestionamentos e, após uma longa espera, há motoristas que não param, apenas sinalizam com a mão que “está lotado”. Outros até o fazem, mas a superlotação não permite que mais ninguém tenha acesso ao transporte.
É desumana a forma como muitos vêm dependurados na porta, embora satisfeitos por terem conseguido entrar, após empurrões e aborrecimentos, mas como precisam chegar ao seu destino, mesmo que venham nos degraus, arriscam-se. E ainda se paga uma tarifa absurda por essa viagem que ninguém merece, nem de graça.
Todos os dias aparece um buraco novo. Se não é de uma nova obra, é ainda resultado de algum serviço mal feito que se desfez, prejudicando nossas vias. Mudar o itinerário, na tentativa de encontrar a solução, pelo menos até que as providências sejam tomadas por quem de direito, não adianta, todas as avenidas passam por situações semelhantes. O problema aflige o povo e nada está sendo feito, além de acusações.
Fica a pergunta: desvios e interdições até quando?
Fonte: O Povo Online
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