Congestionamentos geram estresse, atrasos, problemas de saúde e são alvos de críticas de parte da população e promessas de políticos em épocas de campanha. Mas, para deputados com base eleitoral no Grande ABC, isso tudo não é relevante. Portanto, especialistas em trânsito e mobilidade urbana ouvidos pelo Diário recomendam que esses políticos digam ao eleitorado o que é mais importante que resolver os problemas que fazem o fluxo parar na região.
"Trânsito livre significa melhorar a qualidade do transporte público", disse o professor de Engenharia Civil da FEI (Fundação Educacional Inaciana), Creso Frando Peixoto. "Uma central de monitoramento mudaria o trânsito do Grande ABC. É um recurso usado em países desenvolvidos", argumentou o professor. A atual responsável pela Secretaria Nacional de Segurança Pública, Regina Miki, cobrou de autoridades políticas e do Consórcio Intermunicipal sobre esse tema. Apesar disso, a criação da central não chamou a atenção dos políticos na última reunião do Consórcio, na segunda-feira.
Professor de Engenharia do Mackenzie João Virgílio Merighi fez uma orientação direta aos deputados que consideram o trânsito um problema a ser pensado em segundo plano. "Que esses senhores vejam o ranking de corrupção no site do Banco Mundial. Vão percerber que o Brasil está em um dos primeiros patamares", criticou o docente. "A questão do trânsito envolve tudo: da saúde pública à habitação. Pena que alguns políticos ignorem essa realidade."
SEM SOLUÇÃOPara o professor de Engenharia do Instituto Mauá de Tecnologia e consultor em políticas públicas Adriano Murgel Branco, se as prefeituras do Grande ABC demorarem mais para investir em projetos de melhoria do fluxo a reversão do problema no futuro pode ser quase impossível. "Se (as prefeituras) permitirem que a situação fique semelhante ao que acontece em São Paulo, vai ser difícil mudar", pontuou.
Ele ressaltou ainda a importância da criação de uma central de monitoramento. "É um sistema que otimiza o trânsito e também os equipamentos de controle, como os semáforos", explicou. "Mas também é preciso investir muito no transporte de massa. É a solução mais viável para o que enfrentamos no trânsito da Capital e Região Metropolitana", continuou.
"Trânsito livre significa melhorar a qualidade do transporte público", disse o professor de Engenharia Civil da FEI (Fundação Educacional Inaciana), Creso Frando Peixoto. "Uma central de monitoramento mudaria o trânsito do Grande ABC. É um recurso usado em países desenvolvidos", argumentou o professor. A atual responsável pela Secretaria Nacional de Segurança Pública, Regina Miki, cobrou de autoridades políticas e do Consórcio Intermunicipal sobre esse tema. Apesar disso, a criação da central não chamou a atenção dos políticos na última reunião do Consórcio, na segunda-feira.
Professor de Engenharia do Mackenzie João Virgílio Merighi fez uma orientação direta aos deputados que consideram o trânsito um problema a ser pensado em segundo plano. "Que esses senhores vejam o ranking de corrupção no site do Banco Mundial. Vão percerber que o Brasil está em um dos primeiros patamares", criticou o docente. "A questão do trânsito envolve tudo: da saúde pública à habitação. Pena que alguns políticos ignorem essa realidade."
SEM SOLUÇÃOPara o professor de Engenharia do Instituto Mauá de Tecnologia e consultor em políticas públicas Adriano Murgel Branco, se as prefeituras do Grande ABC demorarem mais para investir em projetos de melhoria do fluxo a reversão do problema no futuro pode ser quase impossível. "Se (as prefeituras) permitirem que a situação fique semelhante ao que acontece em São Paulo, vai ser difícil mudar", pontuou.
Ele ressaltou ainda a importância da criação de uma central de monitoramento. "É um sistema que otimiza o trânsito e também os equipamentos de controle, como os semáforos", explicou. "Mas também é preciso investir muito no transporte de massa. É a solução mais viável para o que enfrentamos no trânsito da Capital e Região Metropolitana", continuou.
Fonte: Diário do Grande ABC
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