A mobilidade urbana na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH) começou a ser discutida, na terça-feira (8), em Seminário Internacional promovido pelo Governo de Minas, com o apoio do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). O objetivo do evento, que termina na quarta-feira (9), é promover um espaço de discussão sobre soluções de mobilidade urbana visando ao desenvolvimento socioeconômico da região, por meio da troca de experiências de gestores públicos e especialistas nacionais e internacionais.
No encontro, que será dividido em seis painéis de discussões, serão apresentadas experiências e boas práticas brasileiras e estrangeiras de mobilidade, focando em três eixos de articulação, essenciais para a melhoria da mobilidade urbana das metrópoles: arranjo institucional e financiamento; circulação e planejamento urbano e soluções em transporte de massa.
O público alvo do seminário são os técnicos da área de mobilidade, pesquisadores, acadêmicos, gestores públicos, empreendedores e executivos da área e representantes da sociedade civil ligados ao assunto. “Promovendo um seminário desta importância, fica clara a preocupação do Governo de Minas com os usuários do transporte urbano, que é um gargalo que aflige não só o Brasil, mas todo o mundo. No caso específico da RMBH, ela exige a mais alta dedicação de inteligências, em função da complexidade e das características do transporte de massa local que precisa, portanto, de soluções inovadoras e viáveis”, avaliou o secretário de Estado de Transportes e Obras Públicas, Carlos Melles.
O secretário de Estado Extraordinário de Gestão Metropolitana, Alexandre Silveira, informou que o seminário é a concretização da intenção do Governo de Minas Gerais para o avanço da mobilidade urbana da Região Metropolitana de Belo Horizonte, da trafegabilidade com sustentabilidade e da preocupação com o cidadão.
No encontro, que será dividido em seis painéis de discussões, serão apresentadas experiências e boas práticas brasileiras e estrangeiras de mobilidade, focando em três eixos de articulação, essenciais para a melhoria da mobilidade urbana das metrópoles: arranjo institucional e financiamento; circulação e planejamento urbano e soluções em transporte de massa.
O público alvo do seminário são os técnicos da área de mobilidade, pesquisadores, acadêmicos, gestores públicos, empreendedores e executivos da área e representantes da sociedade civil ligados ao assunto. “Promovendo um seminário desta importância, fica clara a preocupação do Governo de Minas com os usuários do transporte urbano, que é um gargalo que aflige não só o Brasil, mas todo o mundo. No caso específico da RMBH, ela exige a mais alta dedicação de inteligências, em função da complexidade e das características do transporte de massa local que precisa, portanto, de soluções inovadoras e viáveis”, avaliou o secretário de Estado de Transportes e Obras Públicas, Carlos Melles.
O secretário de Estado Extraordinário de Gestão Metropolitana, Alexandre Silveira, informou que o seminário é a concretização da intenção do Governo de Minas Gerais para o avanço da mobilidade urbana da Região Metropolitana de Belo Horizonte, da trafegabilidade com sustentabilidade e da preocupação com o cidadão.
Transporte na RMBH
Atualmente o transporte na RMBH, composta por 34 municípios, é gerido por 13 agências municipais, duas estaduais e uma da esfera federal. O transporte intermunicipal é de responsabilidade da Secretaria de Estado de Transportes e Obras Públicas (Setop), que faz o planejamento operacional da rede de ônibus, e do Departamento de Estradas de Rodagem de Minas Gerais (DER/MG), responsável pela fiscalização. A Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), através de uma superintendência regional gere o trem metropolitano de Belo Horizonte. O transporte municipal em 13 cidades é gerido pelos próprios municípios, e nos demais o DER/MG também opera o sistema municipal.
O Governo de Minas e a Prefeitura de Belo Horizonte vêm fazendo gestões junto ao governo federal para que algumas necessidades da capital, relacionadas ao transporte de massa e à circulação, entrem na pauta de importantes discussões.
Atualmente o transporte na RMBH, composta por 34 municípios, é gerido por 13 agências municipais, duas estaduais e uma da esfera federal. O transporte intermunicipal é de responsabilidade da Secretaria de Estado de Transportes e Obras Públicas (Setop), que faz o planejamento operacional da rede de ônibus, e do Departamento de Estradas de Rodagem de Minas Gerais (DER/MG), responsável pela fiscalização. A Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), através de uma superintendência regional gere o trem metropolitano de Belo Horizonte. O transporte municipal em 13 cidades é gerido pelos próprios municípios, e nos demais o DER/MG também opera o sistema municipal.
O Governo de Minas e a Prefeitura de Belo Horizonte vêm fazendo gestões junto ao governo federal para que algumas necessidades da capital, relacionadas ao transporte de massa e à circulação, entrem na pauta de importantes discussões.
Investimentos
Desde 2003, o Governo de Minas investiu cerca de R$ 3,8 bilhões em transportes e obras públicas, nos 34 municípios da RMBH. Foram realizadas, além das obras de duplicação de vias, construção de viadutos e passarelas, também a construção de escolas, creches, hospitais e outros.
Desde 2003, o Governo de Minas investiu cerca de R$ 3,8 bilhões em transportes e obras públicas, nos 34 municípios da RMBH. Foram realizadas, além das obras de duplicação de vias, construção de viadutos e passarelas, também a construção de escolas, creches, hospitais e outros.
Linha Verde
Foram investidos, por meio do Governo de Minas, cerca de R$ 483 milhões nas obras da Linha Verde, que incluiu a implantação do Boulevard Arrudas, na área central de Belo Horizonte, intervenções ao longo da avenida Cristiano Machado e duplicação do trecho da MG-010, entre a avenida Pedro I e o Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins. Foram construídos 20 viadutos, 22 passarelas e duas trincheiras e travessias para pedestres. Foi realizada pintura anti-pichação e recuperação funcional da pista. Outras quatro passarelas serão construídas na Cristiano Machado.
Para a prolongação do Boulevard Arrudas, o Governo de Minas fez a recuperação do fundo do canal do ribeirão Arrudas, no trecho da avenida dos Andradas entre a alameda Ezequiel Dias e a rua Levi Coelho, próximo ao Centro de Especialidades Médicas. Essa intervenção antecede o prolongamento do Boulevard Arrudas, que já tem projeto realizado (estimativa de investimentos de R$ 50 milhões). O projeto prevê a cobertura do ribeirão Arrudas, num trajeto de aproximadamente um quilômetro, entre a alameda Ezequiel Dias e a rua Levi Coelho e no sentido contrário, entre a rua Rio de Janeiro e a Carijós, cujo trajeto tem 1,2 quilômetro.
Foram investidos, por meio do Governo de Minas, cerca de R$ 483 milhões nas obras da Linha Verde, que incluiu a implantação do Boulevard Arrudas, na área central de Belo Horizonte, intervenções ao longo da avenida Cristiano Machado e duplicação do trecho da MG-010, entre a avenida Pedro I e o Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins. Foram construídos 20 viadutos, 22 passarelas e duas trincheiras e travessias para pedestres. Foi realizada pintura anti-pichação e recuperação funcional da pista. Outras quatro passarelas serão construídas na Cristiano Machado.
Para a prolongação do Boulevard Arrudas, o Governo de Minas fez a recuperação do fundo do canal do ribeirão Arrudas, no trecho da avenida dos Andradas entre a alameda Ezequiel Dias e a rua Levi Coelho, próximo ao Centro de Especialidades Médicas. Essa intervenção antecede o prolongamento do Boulevard Arrudas, que já tem projeto realizado (estimativa de investimentos de R$ 50 milhões). O projeto prevê a cobertura do ribeirão Arrudas, num trajeto de aproximadamente um quilômetro, entre a alameda Ezequiel Dias e a rua Levi Coelho e no sentido contrário, entre a rua Rio de Janeiro e a Carijós, cujo trajeto tem 1,2 quilômetro.
Antônio Carlos
O Governo de Minas realizou investimentos de cerca de R$ 190 milhões na obra de duplicação da avenida Antônio Carlos, realizada em parceria com a Prefeitura de Belo Horizonte que investiu cerca de R$ 62 milhões. A intervenção fez com que a via tivesse sua capacidade de tráfego dobrada, incluindo pistas exclusivas para ônibus e a construção de sete viadutos e seis passarelas acopladas. Foram implantadas duas pistas com quatro faixas de tráfego e duas pistas exclusivas para ônibus. No momento está em obras o viaduto que fará a ligação da avenida com o hipercentro da cidade, que integrou posteriormente o escopo do projeto.
O Governo de Minas realizou investimentos de cerca de R$ 190 milhões na obra de duplicação da avenida Antônio Carlos, realizada em parceria com a Prefeitura de Belo Horizonte que investiu cerca de R$ 62 milhões. A intervenção fez com que a via tivesse sua capacidade de tráfego dobrada, incluindo pistas exclusivas para ônibus e a construção de sete viadutos e seis passarelas acopladas. Foram implantadas duas pistas com quatro faixas de tráfego e duas pistas exclusivas para ônibus. No momento está em obras o viaduto que fará a ligação da avenida com o hipercentro da cidade, que integrou posteriormente o escopo do projeto.
ProMG
Com relação à melhoria das rodovias estaduais na RMBH, o Governo de Minas, por meio do Programa de Recuperação e Manutenção Rodoviária do Estado de Minas Gerais (ProMG), destinou R$ 51,5 milhões para recuperação, manutenção e conservação, por um período de quatro anos, de 347,1 km de vias da Coordenadoria Regional de Belo Horizonte, que contempla os municípios da RMBH, por meio de contrato entre o DER/MG e empreiteira vencedora da licitação.
Com relação à melhoria das rodovias estaduais na RMBH, o Governo de Minas, por meio do Programa de Recuperação e Manutenção Rodoviária do Estado de Minas Gerais (ProMG), destinou R$ 51,5 milhões para recuperação, manutenção e conservação, por um período de quatro anos, de 347,1 km de vias da Coordenadoria Regional de Belo Horizonte, que contempla os municípios da RMBH, por meio de contrato entre o DER/MG e empreiteira vencedora da licitação.
PAC Arrudas
Em parceria com o governo federal e as prefeituras de Belo Horizonte e Contagem, o Governo de Minas está investindo cerca de R$ 32,2 milhões na requalificação urbana e ambiental do ribeirão Arrudas. Atualmente o investimento total soma R$ 208 milhões, sendo 75% de repasse da União, 12,5% do Governo do Estado, 6,25% da Prefeitura de Contagem e 6,25% Prefeitura de Belo Horizonte.
Entre as intervenções estão a construção de 672 apartamentos de dois e três quartos para reassentamento de famílias que ocupam área de risco; remoção de outras 124 famílias para habitações já existentes, dentro dos critérios do Programa Reassentamento Monitorado (Remo) da Prefeitura de Contagem; canalização de dois trechos do ribeirão Arrudas, bem como a extensão da avenida Tereza Cristina em 2,7 quilômetros, com impacto positivo no trânsito e no transporte na região; melhoria nas condições de saneamento e para a saúde da população. Serão beneficiadas diretamente cerca de 300 mil pessoas e outras 600 mil que moram no Vetor Oeste da RMBH serão beneficiadas indiretamente.
Em parceria com o governo federal e as prefeituras de Belo Horizonte e Contagem, o Governo de Minas está investindo cerca de R$ 32,2 milhões na requalificação urbana e ambiental do ribeirão Arrudas. Atualmente o investimento total soma R$ 208 milhões, sendo 75% de repasse da União, 12,5% do Governo do Estado, 6,25% da Prefeitura de Contagem e 6,25% Prefeitura de Belo Horizonte.
Entre as intervenções estão a construção de 672 apartamentos de dois e três quartos para reassentamento de famílias que ocupam área de risco; remoção de outras 124 famílias para habitações já existentes, dentro dos critérios do Programa Reassentamento Monitorado (Remo) da Prefeitura de Contagem; canalização de dois trechos do ribeirão Arrudas, bem como a extensão da avenida Tereza Cristina em 2,7 quilômetros, com impacto positivo no trânsito e no transporte na região; melhoria nas condições de saneamento e para a saúde da população. Serão beneficiadas diretamente cerca de 300 mil pessoas e outras 600 mil que moram no Vetor Oeste da RMBH serão beneficiadas indiretamente.
Proacesso
Taquaraçu de Minas era o único dos 34 municípios da RMBH que, em 2003, não contava com rodovia asfaltada até o seu perímetro urbano. Com investimentos de cerca de R$ 3,21 milhões, foram asfaltados os 9,3 quilômetros da rodovia que ligava a sede do município à BR-381, de um total de 13,1 km.
Taquaraçu de Minas era o único dos 34 municípios da RMBH que, em 2003, não contava com rodovia asfaltada até o seu perímetro urbano. Com investimentos de cerca de R$ 3,21 milhões, foram asfaltados os 9,3 quilômetros da rodovia que ligava a sede do município à BR-381, de um total de 13,1 km.
MG-020
As obras de duplicação na MG-020, entre Belo Horizonte e Santa Luzia, com 6 km de extensão, tiveram investimento de cerca de R$ 34 milhões. Também foi realizada a desapropriação necessária, ponte sobre o córrego Isidoro, obras de contenção e construção de passarela.
Reestruturação do Sistema de Transporte Metropolitano
Um novo modelo do Sistema de Transporte Metropolitano entrou em operação em 2008, quando a Setop transformou o atendimento das linhas da RMBH em sete redes integradas de transportes, RITs. A frota foi numerada com quatro algarismos, não existindo mais as letras anteriormente utilizadas no final de cada série. O critério utilizado, para definir a sequencia numérica, foi criado de acordo com o número do consórcio vencedor da licitação em que a linha irá atender. Dentre os diversos benefícios para os usuários destaca-se a renovação da frota, nova pintura externa que facilita a identificação, bilhetagem eletrônica (Cartão ÒTIMO), integração ônibus-ônibus e ônibus-metrô e o próximo passo será a construção de terminais metropolitanos que farão a integração dos ônibus.
As obras de duplicação na MG-020, entre Belo Horizonte e Santa Luzia, com 6 km de extensão, tiveram investimento de cerca de R$ 34 milhões. Também foi realizada a desapropriação necessária, ponte sobre o córrego Isidoro, obras de contenção e construção de passarela.
Reestruturação do Sistema de Transporte Metropolitano
Um novo modelo do Sistema de Transporte Metropolitano entrou em operação em 2008, quando a Setop transformou o atendimento das linhas da RMBH em sete redes integradas de transportes, RITs. A frota foi numerada com quatro algarismos, não existindo mais as letras anteriormente utilizadas no final de cada série. O critério utilizado, para definir a sequencia numérica, foi criado de acordo com o número do consórcio vencedor da licitação em que a linha irá atender. Dentre os diversos benefícios para os usuários destaca-se a renovação da frota, nova pintura externa que facilita a identificação, bilhetagem eletrônica (Cartão ÒTIMO), integração ônibus-ônibus e ônibus-metrô e o próximo passo será a construção de terminais metropolitanos que farão a integração dos ônibus.
Fonte: Folha Regional
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