O Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo de Londrina (Metrolon) exige que o reajuste da tarifa de ônibus, que sobe o valor de R$ 2,25 para R$ 2,35, seja feito imediatamente. O pedido foi protocolado junto à Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU) na última sexta-feira (21) e ainda não obteve resposta.
"Se as contas da prefeitura já detectaram que o valor cobrado está defasado, nós não podemos continuar trabalhando com essa perda para o sistema", afirma o presidente do Metrolon, Gildalmo Mendonça.
Na entrevista coletiva do dia 12 de janeiro, o prefeito Barbosa Neto anunciou o município pretende baixar o valor da tarifa. Um estudo da CMTU apontou que o valor deveria ser aumentado de R$ 2,25 para R$ 2,34. No entanto, a proposta do prefeito seria do município subsidiar uma parte da tarifa, o que reduziria o valor para o usuário a R$ 2,20, além de arcar com a gratuidade dos idosos e pessoas com deficiência.
O projeto com esta proposta do município irá para votação na Câmara Municipal, após os vereadores retornarem do recesso parlamentar em fevereiro. Os custos para os cofres municipais seriam de R$ 560 mil, segundo a assessoria de imprensa da prefeitura.
Mendonça enaltece a atitude da prefeitura de subsidiar um parte da tarifa do transporte coletivo, mas critica a lentidão da aprovação do reajuste. "Nós não podemos esperar a Câmara voltar do recesso. Nós estamos prestando um serviço com um valor abaixo do custo. As empresas não têm como manter a tarifa pagando o preço do diesel, do pneu e dos funcionários como está hoje", explicou.
O presidente da Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU), André Nadai, foi procurado pela reportagem de odiario.com, mas ele disse que estava ocupado e não poderia falar. Apenas adiantou que o protocolo com o pedido do reajuste já chegou em suas mãos, mas ainda não tem prazo para ser avaliado.
O último reajuste da tarifa do ônibus foi em janeiro de 2009, quando o valor subiu de R$2.10 para R$2,25.
Fonte: O Diário.com
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