Dezoito terminais de ônibus de Curitiba passaram ou estão passando por obras de ampliação e revitalização. De acordo com a Prefeitura, este foi o maior pacote de obras desde o início da construção dos terminais, na década de 1980. Foram ou estão sendo reformados os terminais do Centenário, Campo Comprido, Barreirinha, Caiuá, Boa Vista, Carmo, CIC, Portão, Boqueirão, Bairro Alto, Fazendinha, Sítio Cercado, Campina do Siqueira, Santa Felicidade, Capão Raso, Santa Cândida, Vila Oficinas e Pinheirinho. O pacote foi lançado ainda na gestão do ex-prefeito Beto Richa, com a expectativa de que o usuário teria maior conforto. Entretanto, os reparos que aconteceram nos equipamentos não foram suficientes ou adequados, na opinião de usuários.
Entre as principais mudanças estão a adequação das estações-tubo ao novo formato do ligeirinho Inter 2, agora articulado, e a inclusão de novas linhas de biarticulado. A reportagem esteve em alguns terminais de Curitiba e conversou com usuários do transporte coletivo. No Pinheirinho, onde foram investidos R$ 4,4 milhões na ampliação do terminal, o resultado não agradou totalmente. A analista de crédito Cleonice dos Santos Banzato mora no Capão Raso e trabalha ao lado do terminal. Ela reclama que as obras não trouxeram benefício ao terminal como um todo.
Entre as principais mudanças estão a adequação das estações-tubo ao novo formato do ligeirinho Inter 2, agora articulado, e a inclusão de novas linhas de biarticulado. A reportagem esteve em alguns terminais de Curitiba e conversou com usuários do transporte coletivo. No Pinheirinho, onde foram investidos R$ 4,4 milhões na ampliação do terminal, o resultado não agradou totalmente. A analista de crédito Cleonice dos Santos Banzato mora no Capão Raso e trabalha ao lado do terminal. Ela reclama que as obras não trouxeram benefício ao terminal como um todo.
“A reforma foi feita, mas não foi visando melhorar o terminal, foi pensada para incluir uma nova linha de biarticulado, o Pinheirinho-Carlos Gomes. No outro lado, onde estão os alimentadores, o tumulto permaneceu”, critica Cleonice. Desde maio do ano passado a nova linha passou a funcionar e para isso foram construídas novas plataformas de embarque e desembarque. Além disso, houve reparos no túnel e no piso do terminal. “No horário de pico não tem como andar de ônibus, é um empurra-empurra, difícil de entrar no ônibus. Se a reforma tivesse sido feita em todo o terminal, visando todas as linhas, teria melhorado”, complementa a analista de crédito, apontando que não há espaço para todas as linhas e para os usuários.
Em outros terminais a situação é parecida. No Boqueirão, desde março deste ano, passou a funcionar a linha Ligeirão Boqueirão. Para a implantação do novo biarticulado, os terminais do Boqueirão, Carmo e Hauer passaram por reformas nas plataformas — sendo esta a obra mais significativa em cada um. A universitária Dafne Salvador mora no Boqueirão e passa pelo terminal todos os dias para ir até a universidade, no Cabral. Ela afirma que houve a melhora com as obras, mas elas ficaram restritas à área da linha do novo biarticulado. “Melhorou em relação à criação da nova linha, mas como os três ligeirões — o Boqueirão, o Ligeirão e o Circular Sul — param na mesma plataforma, fica um aglomerado de pessoas. De manhã, às 7 horas, a fila para o Ligeirão ocupa até metade do pátio do terminal”, comenta Dafne.
Fonte: Bem Paraná
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