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Está chegando o ônibus verde, movido a hidrogênio

terça-feira, 6 de julho de 2010


Eis trechos da entrevista exclusiva que o engenheiro brasileiro Silvano Pozzi concedeu a este blogueiro e cuja píntegra está na edição no caderno Negócios do Diário do Nordeste.

Quando a população do mundo passará a ser transportada não mais em coletivos poluentes, mas em ônibus verdes?

Essa realidade já não pertence ao futuro, pois já é algo do presente. A tecnologia das células a combustível a hidrogênio para aplicação nos veículos de transporte de passageiros se desenvolveu demais nos últimos 20 anos. No início da implementação da tecnologia, tivemos um foco no automóvel de passeio, por razões óbvias.

O carro de passeio, sem dúvida, é o que vai criar o maior o maior impacto de limpeza da atmosfera quando ela passar a usar essa tecnologia. Por outro lado, o carro de passeio é o que gera mais problemas de introdução. Essa dificuldade é por causa das características de abastecimento, de toda a infraestrutura necessária, o baixo preço que terá de ser alcançado, ou seja, você praticamente terá de remodelar toda uma indústria e todo um setor de infraestrutura muito complexo.

Tendo em vista tudo isso, o uso dessa tecnologia tem de começar pelo transporte de massa?Exatamente. Esse é o caminho. Nós temos feito uma série de aplicações que responderam com a necessidade de aplicação imediata da tecnologia, que já não é mais um ensaio de laboratório, ela está pronta para a industrialização e seu maior desafio hoje em dia é criar volume para reduzir preços para podermos começar a introdução em massa no mercado.

Aí vem a pergunta: quando essa tecnologia passará para a produção em escala industrial?

Se as coisas acontecerem da maneira que estamos prevendo, com as frotas que pretendemos começar a introduzir no mundo inteiro, e contando com o Brasil nisso, evidentemente – nós, em quatro a cinco anos, começaremos a produzir praticar preços da ordem de 15% a 20% acima dos veículos a diesel. Isso, na nossa visão, com a pequena ajuda de governos, de subsídios, e até pelo apelo que essa tecnologia agrega, nós começaremos a observar uma introdução em larga escala.

Uma célula a hidrogênio dura tanto quanto uma de notebook?

Não. Muito embora bateria de computador portátil e células a combustível sejam tecnologias complementares, elas não são tecnologias idênticas. E a grande diferença entre qualquer tipo de bateria e a célula de combustível é que a performance de uma célula de combustível é constante, desde que forneça o combustível hidrogênio. A potência teórica é esta: quando acaba o combustível, você enche o tanque de novo e a potência do veículo volta a ser a que era.

E onde você enche o tanque do ônibus a hidrogênio?

Numa estação de abastecimento especial, pois você estará abastecendo com gás a alta pressão, mas não é nada muito diferente do que se vê hoje com o gás natural. Você tem reservatórios de alta pressão, geralmente no teto do ônibus, e você estaciona o ônibus ao lado de uma estação de abastecimento que parece muito com uma bomba de gasolina, você conecta uma mangueira de alta pressão com um bocal muito parecido com aquilo que usa na aviação. A transferência é feita e em oito minutos os tanques estão cheios outra vez.
No Canadá, onde a Ballard desenvolveu essa tecnologia e onde há muitos ônibus a hidrogênio circulando, quanto custa um ônibus?

O preço para a integração de um ônibus com essa tecnologia, hoje, na América do Norte, está na faixa de US$ 1,4 milhão. No Brasil, estamos desenvolvendo, com as Nações Unidas, um programa cujo objetivo é a construção de três protótipos até o fim deste ano. Nesses protótipos, já vamos demonstrar um preço inferior ou muito perto de US$ 1milhão.

Em 4 a 5 anos, nós chegaremos perto de 20% acima do preço de um ônibus a diesel, em 4 a 5 anos, esse preço então estará reduzido à metade?
No mínimo, à metade.

Fonte: Diario do Nordeste

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