Temos que nos organizar, planejar e começar a investir nas soluções, melhorar o nosso trânsito e poupar milhares de vidas. Ações de educação para o trânsito e uma política mais rígida contra as infrações devem ser urgentemente programadas para minimizar os efeitos de um trânsito caótico. Precisamos de mais agentes da AMT nas ruas e de ações como o Batalhão de Trânsito da Polícia Militar nas ruas de Goiânia, para coibir a ação de motoristas imprudentes que, além de colocar suas próprias vidas em risco, também atingem outras pessoas.
O Código de Trânsito Brasileiro também precisa ser revisto, voltando a incluir nele o artigo suprimido em 1998, que proibia a circulação de motos entre as faixas de veículos. A distância de segurança deve ser mantida.São várias as alternativas apresentadas pela engenharia como ações para o enfrentamento deste fenômeno. Algumas são essenciais, como o término do nosso Anel Viário (desvio da BR 153), criação dos corredores exclusivos e preferenciais para ônibus nos principais eixos do transporte coletivo, término das marginais Botafogo e Cascavel e a construção do metrô de superfície, ou veículo leve sobre trilhos ou pneus (VLT ou VLP) nos eixos Norte-Sul, da Vila Brasília até o final da Avenida Goiás, e no sentido Leste-Oeste, usando o leito da Avenida Leste-Oeste, saindo de Senador Canedo até Trindade.
Diante da urgência em minimizar o problema, antes mesmo destas obras deve-se investir na informatização de toda a rede semafórica de Goiânia, criando as ondas verdes ao longo dos principais eixos (Avenidas T-7, T-9, Mutirão, etc.), priorizando-se os ônibus, que cumpririam o percurso das viagens em menor tempo.
Outra medida simples e de bom resultado seria a colocação de informações precisas em todas as linhas e pontos de ônibus, sobre seus trajetos e horários, para que todos possam ter certeza que conseguirão chegar a seus destinos (trabalho, escola etc.) cumprindo seus compromissos pontualmente; e também a criação de cartões de desconto para que o usuário assíduo pague proporcionalmente menos que o usuário eventual, para que a população seja incentivada a utilizar o transporte público, desafogando o trânsito.
Fonte: Diário da Manhã
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