Neste instante, o Sindicato dos Rodoviários de Sorocaba e Região anunciou que haverá uma reunião à meia-noite para discutir um provável acordo e assim evitar a greve no transporte público.
Os trabalhadores do transporte coletivo de Sorocaba e Votorantim haviam decidido nesta quinta-feira (03) à noite iniciar a greve nos transportes, que deveria começar nas primeiras horas da madrugada desta sexta-feira, dia 4.
Segundo o presidente do Sindicato dos Rodoviários de Sorocaba e Região, Paulo Eustásia, a categoria esperava ser chamada pelos empresários das cinco empresas que formam o sistema de transporte público das cidades para uma reunião que não aconteceu. Por conta de uma liminar concedida às empresas pelo 15º Tribunal Regional do Trabalho (TRT), nos horários normais 40% da frota deve estar na rua. No período de maior movimento, ou seja, das 6h às 8h, e das 17h às 19h, 60% dos ônibus devem circular.
As empresas que prestam serviços aos municípios são a STU, Reunidas Paulista, Jundiá Transporte, Empresa de Ônibus Rosa e Auto-Ônibus São João, sendo que esta última atua em Sorocaba e Votorantim. “Parece que os empresários não se entenderam e nem nos chamaram para uma nova discussão. Sabemos que alguns aceitavam nossa proposta como razoável mas eles têm um acordo de que todos devem aceitar”, comentou Eustásia.
A nova proposta, segundo ele, é a contratação gradativa de agentes de bordos. O sindicato deseja que em dez anos pelo menos 50% da frota sorocabana tenha agentes de bordo. “Queremos a contratação mínima de 40 agentes por ano até que seja atingido 400. Hoje temos 120”, explicou. O sindicalista explicou que a proposta apresentada pelos trabalhadores foi elaborada na madrugada de quarta para quinta-feira em reunião feita em Votorantim com a São João e intermediada pelo prefeito Carlos Augusto Pivetta. “Os empresários da São João ficaram de levar a conversa para as outras empresas”, disse ele.
Caso o pedido fosse atendido, diz Eustásia, as empresas contratadas em caráter emergencial teriam que contratar cinco agentes cada. Já a STU, que tem contrato com Sorocaba até fevereiro próximo, teria de fazer 20 contratações. “O número maior é porque ela opera 50% do transporte urbano da cidade”, afirmou ele.
Votorantim
A paralisação dos trabalhadores do transporte urbano atinge Votorantim pois a São João também atua nesta cidade. O prefeito votorantinense, Pivetta, lembra que metade da frota conta com a figura do agente de bordo. “Estamos acompanhando a questão de perto pois estamos sendo prejudicados. O sindicato reconhece que a questão dos agentes em Votorantim está resolvida mas trata o movimento como um todo e se a São João parar acaba nos atingindo também”, argumentou ele.
Na madrugada de quarta para quinta-feira, o prefeito reuniu-se com o Sindicato dos Rodoviários e com a empresa para tentar intermediar um entendimento entre as partes. “Não queremos nos envolver com a questão em Sorocaba, o que eu quero é resolver aqui. A cidade está sendo arrastada para a greve”, lamenta. A reunião começou às 22h de quarta e seguiu até as 3h de ontem.
Os trabalhadores do transporte coletivo de Sorocaba e Votorantim haviam decidido nesta quinta-feira (03) à noite iniciar a greve nos transportes, que deveria começar nas primeiras horas da madrugada desta sexta-feira, dia 4.
Segundo o presidente do Sindicato dos Rodoviários de Sorocaba e Região, Paulo Eustásia, a categoria esperava ser chamada pelos empresários das cinco empresas que formam o sistema de transporte público das cidades para uma reunião que não aconteceu. Por conta de uma liminar concedida às empresas pelo 15º Tribunal Regional do Trabalho (TRT), nos horários normais 40% da frota deve estar na rua. No período de maior movimento, ou seja, das 6h às 8h, e das 17h às 19h, 60% dos ônibus devem circular.
As empresas que prestam serviços aos municípios são a STU, Reunidas Paulista, Jundiá Transporte, Empresa de Ônibus Rosa e Auto-Ônibus São João, sendo que esta última atua em Sorocaba e Votorantim. “Parece que os empresários não se entenderam e nem nos chamaram para uma nova discussão. Sabemos que alguns aceitavam nossa proposta como razoável mas eles têm um acordo de que todos devem aceitar”, comentou Eustásia.
A nova proposta, segundo ele, é a contratação gradativa de agentes de bordos. O sindicato deseja que em dez anos pelo menos 50% da frota sorocabana tenha agentes de bordo. “Queremos a contratação mínima de 40 agentes por ano até que seja atingido 400. Hoje temos 120”, explicou. O sindicalista explicou que a proposta apresentada pelos trabalhadores foi elaborada na madrugada de quarta para quinta-feira em reunião feita em Votorantim com a São João e intermediada pelo prefeito Carlos Augusto Pivetta. “Os empresários da São João ficaram de levar a conversa para as outras empresas”, disse ele.
Caso o pedido fosse atendido, diz Eustásia, as empresas contratadas em caráter emergencial teriam que contratar cinco agentes cada. Já a STU, que tem contrato com Sorocaba até fevereiro próximo, teria de fazer 20 contratações. “O número maior é porque ela opera 50% do transporte urbano da cidade”, afirmou ele.
Votorantim
A paralisação dos trabalhadores do transporte urbano atinge Votorantim pois a São João também atua nesta cidade. O prefeito votorantinense, Pivetta, lembra que metade da frota conta com a figura do agente de bordo. “Estamos acompanhando a questão de perto pois estamos sendo prejudicados. O sindicato reconhece que a questão dos agentes em Votorantim está resolvida mas trata o movimento como um todo e se a São João parar acaba nos atingindo também”, argumentou ele.
Na madrugada de quarta para quinta-feira, o prefeito reuniu-se com o Sindicato dos Rodoviários e com a empresa para tentar intermediar um entendimento entre as partes. “Não queremos nos envolver com a questão em Sorocaba, o que eu quero é resolver aqui. A cidade está sendo arrastada para a greve”, lamenta. A reunião começou às 22h de quarta e seguiu até as 3h de ontem.
Fonte: Jornal Cruzeiro do Sul
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