As chances de um fiscal da prefeitura flagrar um ônibus irregular circulando pelas ruas durante uma blitz no Rio são de 55,2%. Esse é o percentual de veículos rebocados e lacrados pela Secretaria municipal de Transportes desde março, quando a Subsecretaria de Fiscalização apertou o cerco à frota com base no ranking das piores empresas da cidade. Até ontem, dos 518 ônibus verificados, 286 apresentavam irregularidades e foram para o depósito.
No ano passado, a prefeitura apreendeu 342. Ou seja: em quatro meses de blitzes, já se recolheu 83,6% do total registrado em 2009. Uma reviravolta e tanto nas ações de fiscalização, já que até dois anos atrás empresas como a Feital e a Oriental circulassem com toda a frota sem vistoria.
As operações também revelaram que praticamente um em cada dez coletivos vistoriados é considerado pirata. Os fiscais já apreenderam 49 (9,45%) nessa situação. Sim, ônibus pirata. O termo atribuído àqueles veículos de motoristas particulares — que praticamente desapareceram com o aumento das blitzes — é adotado atualmente para as empresas.
— No mês passado, havia muitos piratas nas ruas (23), que são ônibus não cadastrados pela secretaria. Na maioria das vezes, os motoristas sabem disso. Mas eles são funcionários e não podem fazer nada — disse o chefe de fiscalização da subsecretaria, major Márcio Tobias, que flagrou ontem dois ônibus sem cadastro (da Transportes Zona Oeste e da Auto Diesel), no Centro.
Fonte: Extra online
0 comentários:
Postar um comentário