A tensão aumenta quando o dia chega ao fim. Com iluminação e segurança insuficientes, assaltos tornaram-se uma constante na estação de ônibus da Rodoviária e assustam os usuários diariamente. Não distante dali, outro equipamento urbano sofre com mais problemas. Na Estação Iguatemi, mais nova (construída em 1997), e com frota total de ônibus duas vezes maior (786 contra 324), as queixas ultrapassam os furtos.
O comércio desenfreado, feito por profissionais sem credenciamento, faz do local uma verdadeira feira livre. “Existem muitosambulantes. Aqui é pior, porque a maioria é clandestina”, afirma o supervisor da Estação Iguatemi, Antônio Bernardes da Matta. Isso pode ser comprovado com uma checagem no site oficial da Transalvador.
Enquanto a Estação Rodoviária tem 40 ambulantes credenciados, não há dados sobre a Estação Iguatemi. Para Matta, o comércio dificulta a manutenção da limpeza e a segurança do lugar, que recebe mais de 65 mil usuários por dia. Na Estação Rodoviária, o desabafo dos passageiros não esconde a insatisfação, unânime. “Os assaltos são constantes aqui. Basta escurecer”, revela o auxiliar de plataforma marítima, Alex dos Santos, que pega condução na estação todos os dias.
O supervisor de uma empresa de ônibus, Hugo Oliveira, confirma o perigo e garante que, além da escuridão à noite, buracos e assaltos, a estrutura também deixa a desejar. “Quando chove, é um fedor de esgoto insuportável. Toda vez que cai a chuva inunda tudo”. A falta de policiais e seguranças preocupa. “Isso aqui é foco de bandido. Não tem policiamento. Apartir das 17 horas, as mulheres são sempre alvo. Eles só procuram asmulheres”, diz o despachante Giovani Ferreira Chaves.
Fonte: A Tarde
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