O Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros e das Empresas de Transportes Coletivos (Setransp-DF) entrou, nesta quinta-feira (17/6), com uma petição no Tribunal Rregional do Trabalho contra a greve dos rodoviários. Os patrões alegam irregularidade na paralisação, porque, segundo eles, os funcionários não têm cumprido a determinação judicial de colocar 60% da frota nas ruas, o que implicaria em mula diária de R$ 100 mil.
De acordo com a Secretaria do Tribunal Pleno do TRT, por volta de 14h de hoje (18/6), foram iniciadas as fiscalizações para verificar a quantidade de ônibus nas ruas. O julgamento ainda não tem data estabelecida, mas a próxima sessão especializada, responsável por casos que envolvem paralisações, será no dia 7 de julho. Ainda assim, não está confirmado que este processo esteja entre os que serão julgados neste dia. As empresas devem pedir um acordo coletivo, que, se for conseguido, agilizará o andamento da ação.
De acordo com a assessoria de imprensa do Sindicato das Empresas de Transporte de Passagerios e das Empresas de Transportes Coletivos (Setransp-DF), não há a possibilidade de atender as reinvidicações da categoria, porque os patrões com déficit de 28% no orçamento. Para que houvesse um acordo, a passagem de R$ 3 subiria para R$ 3,20.
A assessoria de imprensa do Governo do Distrito Federal (GDF) afirmou não ter recebido, até por volta de 15h desta sexta, um pedido formal de reunião, mas que a posição do governador acerca do assunto é imparcial. Ele acredita que essa é uma discussão entre patrões e empregados e, por enquanto, pretende não interferir nas negociações.
Fonte: Correio Braziliense
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