Embora com menos atribulações do que no último dia 30 de abril, quando o sindicato realizou reuniões na porta de 16 empresas, as assembleias de ontem resultaram também em atrasos e pontos de ônibus cheios no início da manhã. A situação só começou a melhorar por volta das 10h, quando a maior parte dos motoristas já havia saído das garagens.
O titular da Superintendência de Trânsito e Transporte de Salvador (Transalvador), Miguel Kertzman, definiu como “retrógrada” a ação dos sindicalistas. “A (empresa) Joevanza só foi liberada às 13h. Não faz sentido que a população seja prejudicada por uma discussão sobre salário num setor que é privado, mas é público também”, enfatizou.
Greve geral - A assembleia geral, marcada para esta quinta, acontece após 12 rodadas de negociações para campanha salarial dos rodoviários neste ano, e que até o momento não resultaram em acordo com os empresários. Entre as reivindicações, está o reajuste salarial de 15%, ao que o Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros de Salvador (Setps) só sinalizou com aumento de 2,8%.
Se acatado, o “estado de greve” deverá ser deflagrado somente 72 horas depois da decisão. “Greve não é bom para ninguém, mas é a única arma que o trabalhador tem”, enfatizou o presidente do sindicato dos rodoviários, Manoel Machado.
Fonte: A tarde
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