A partir de segunda-feira, 17, mais de 200 mil pessoas vão ficar sem ônibus em Ananindeua e Marituba, na Região Metropolitana de Belém (RMB). São 30 linhas, 800 ônibus e 3.500 rodoviários que vão ficar parados por prazo indeterminado devido às divergências entre o Sindicato dos Rodoviários de Ananindeua e Marituba (Sitram) e o Sindiciato das Empresas de Transporte Coletivo de Belém (Setransbel), na última terça-feira (11). A decisão foi tomada ontem de manhã pelos rodoviários após assembleia realizada no Casarão da BR, que contou com adesão total dos trabalhadores que estiveram presentes.
Os rodoviários afirmaram que todas as medidas legais serão adotadas para que a greve não seja considerada abusiva pela Justiça. Entre elas, comunicar a população 72 horas antes de paralisarem as atividades, para que ninguém seja prejudicado, e manter 30% da frota em circulação, como está previsto em lei.
O presidente do Sitram, Márcio Amaral, disse que, assim que a reunião com os empresários terminou, na terça-feira, já era esperado que os trabalhadores apoiassem a greve. Isso porque os donos de empresas de transporte coletivo recuaram ao que havia sido dito antes, em vez de ter avançado. "Essa foi a gota d´água", disse. Segundo o presidente, a pauta da categoria contém 44 reivindicações, como o reajuste salarial, tíquete alimentação e adicional de 50% para trabalhadores noturnos.
Os empresários ofereceram reajuste salarial de 5,49% e vale-alimentação de R$ 280. Enquanto os rodoviários apresentaram proposta de 12% de aumento mais R$ 350 de alimentação, além de plano de saúde, extinção do triênio, gratificação de 3% recebida por tempo de trabalho, e da estabilidade dos membros dos sindicatos da categoria, que podem ser demitidos a qualquer momento. Atualmente, os motoristas de ônibus recebem R$ 1.035 e cobrador R$ 568.
"Pensava que apenas o triênio estava pendente para que que a gente entrasse em um acordo, mas nos deparamos com essa molecagem. Sem estabilidade no emprego, como alguém vai ter coragem de reivindicar seus direitos na empresa?", questionou o presidente do Sitram. A reunião de terça-feira é a oitava da rodada de negociações e, provavelmente, mais discussões estão por vir.
Os rodoviários afirmaram que todas as medidas legais serão adotadas para que a greve não seja considerada abusiva pela Justiça. Entre elas, comunicar a população 72 horas antes de paralisarem as atividades, para que ninguém seja prejudicado, e manter 30% da frota em circulação, como está previsto em lei.
O presidente do Sitram, Márcio Amaral, disse que, assim que a reunião com os empresários terminou, na terça-feira, já era esperado que os trabalhadores apoiassem a greve. Isso porque os donos de empresas de transporte coletivo recuaram ao que havia sido dito antes, em vez de ter avançado. "Essa foi a gota d´água", disse. Segundo o presidente, a pauta da categoria contém 44 reivindicações, como o reajuste salarial, tíquete alimentação e adicional de 50% para trabalhadores noturnos.
Os empresários ofereceram reajuste salarial de 5,49% e vale-alimentação de R$ 280. Enquanto os rodoviários apresentaram proposta de 12% de aumento mais R$ 350 de alimentação, além de plano de saúde, extinção do triênio, gratificação de 3% recebida por tempo de trabalho, e da estabilidade dos membros dos sindicatos da categoria, que podem ser demitidos a qualquer momento. Atualmente, os motoristas de ônibus recebem R$ 1.035 e cobrador R$ 568.
"Pensava que apenas o triênio estava pendente para que que a gente entrasse em um acordo, mas nos deparamos com essa molecagem. Sem estabilidade no emprego, como alguém vai ter coragem de reivindicar seus direitos na empresa?", questionou o presidente do Sitram. A reunião de terça-feira é a oitava da rodada de negociações e, provavelmente, mais discussões estão por vir.
Fonte: Amazônia Jornal
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