Queda no número de passageiros, aumento no custo da manutenção, do diesel, do quilômetro rodado, crescimento da frota de ônibus, pagamento de impostos e o futuro reajuste nos salários dos funcionários são os argumentos das empresas de ônibus Gidion e Transtusa para o pedido de aumento de 15,22% na tarifa de ônibus, ou R$ 0,35. Caso seja concedido pela Prefeitura, a passagem custaria R$ 2,65.
O pedido de reajuste das empresas foi protocolado na segunda-feira. A Secretaria de Infraestrutura (Seinfra) já olhou os números, mas as reuniões só devem começar na semana que vem. O secretário Ariel Pizzolatti diz que ainda não sabe qual será o caminho. “O que mais temos são possibilidades, mas não temos definição.”
Além do aumento, a gestão também estuda a possibilidade de garantir a gratuitade para idosos entre 60 e 64 anos.Se seguir o que fez ano passado e der aumento pela inflação do IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), que foi de 4,38% nos últimos doze meses, a tarifa não passaria de R$ 2,41.
Mas o presidente da Gidion, Moacir Bogo, discorda dessa conta. O empresário recorda que, no ano passado, as planilhas das empresas apontavam para cobrança no valor de R$ 2,42, enquanto a conta da Prefeitura ficava em R$ 2,36. Mas o concedido foi R$ 2,30.“O serviço não pode ser corrigido pela inflação. Existe uma lei que nos garante o aumento pelos insumos. No ano passado, a inflação chegava ao valor de R$ 2,27, daí falaram que nos deram três centavos para ajudar na gratuidade dos idosos. Isso não acontece. Na verdade, estamos recebendo seis centavos a menos”, enfatiza.
Para Bogo, o maior responsável pelo índice pedido é a queda no número de usuários. “Se tivéssemos o mesmo número de passageiros da última comparação (novembro de 2008), o preço não passaria de R$ 2,50”, diz. De novembro de 2008 a março de 2010, houve queda de 155 mil/mês.
Fonte: A Notícia
0 comentários:
Postar um comentário