O trânsito de Teresina ainda tem solução? Na opinião do engenheiro Antonio Luiz Mourão Santana, idealizador do Plano de Diretor de Transportes da capital, sim. Ele ministrou palestra na noite de ontem na abertura da III Semana Interna de Prevenção de Acidentes de Trabalho das Empresas de Transporte Urbano.
“Tem algumas soluções, fazendo inversão na prioridade de investimento, investir nos ônibus e sistema ciclo viário sem deixar de investir no sistema viário. Teresina tem um problema sério' é uma cidade cortada por um rio, o Poti, e tudo afunila para as pontes. O congestionamento é devido mais a questão de ter que afunilar tudo para as pontes. Temos 16 km de congestionamento na hora de pico, daqui a 20 anos teremos 80 km se não fizermos nada”, alerta.
Segundo ele, a integração do transporte coletivo seria a alternativa mais emergencial que deveria ser tomada no momento. “Fazer alguns corredores de transporte coletivo, além da implantação do bilhete para o passageiro andar algumas horas sem pagar outras tarifas”, sugere.
Para o engenheiro, as cidades, incluindo Teresina, foram feitas para o automóvel e não para o coletivo. “Essa não é só uma questão de Teresina e sim de todas as cidades. É preciso que sela implementado os projetos previstos pelo plano diretor de Teresina, que tenta prever nos próximos vinte anos todas essas questões”, afirma.
O engenheiro explicou a necessidade de criação do plano diretor de transportes. Segundo ele, todas as cidades se estruturaram desde a década de 30 tendo como principal meio de transporte o automóvel. A capital do Piauí, por exemplo, triplicou sua área urbana, ou seja, as pessoas têm que percorrer uma distância muito maior, gastando mais tempo, energia e causando mais acidentes.
“Mesmo tendo aplicado sua área, o centro continua ocupando quase 60% dos empregos e matrículas, que são os principais motivos de viagens da cidade, então a produtividade do sistema de transporte cai muito. O ônibus, que há 10 anos transportava mil pessoas por dia, hoje transporta 600 em um tempo muito maior. O cidadão perde mais tempo e reclama porque mais caro”, analisa.
Em cima disso, de acordo com o engenheiro, se buscou priorizar quais são os investimentos, como a construção de mais vias e pontes para a cidade de Teresina. “Esse plano é de R$ 500 milhões, sendo que para o transporte coletivo é de R$ 60 milhões. Investir em transporte coletivo seria prioridade. É um grande desafio fazer com que o cidadão que já tem um carro optar pelo transporte, atá pelo padrão de qualidade. Pois ele faz a conta só pela gasolina e assim sai mais barato, levando em conta também o tempo de espera”, afirma.
O plano diretor de transportes é uma determinação para as cidades com mais de 500 mil habitantes. Os investimentos são oriundos de financiamentos do BID e BNDES.
“O plano de Teresina é relativamente barato e as autoridades devem fazer o possível para implantá-lo o mais rápido possível”, finalizou o engenheiro, ressaltando que o plano da capital de São Paulo supera os R$ 30 bilhões.
“Tem algumas soluções, fazendo inversão na prioridade de investimento, investir nos ônibus e sistema ciclo viário sem deixar de investir no sistema viário. Teresina tem um problema sério' é uma cidade cortada por um rio, o Poti, e tudo afunila para as pontes. O congestionamento é devido mais a questão de ter que afunilar tudo para as pontes. Temos 16 km de congestionamento na hora de pico, daqui a 20 anos teremos 80 km se não fizermos nada”, alerta.
Segundo ele, a integração do transporte coletivo seria a alternativa mais emergencial que deveria ser tomada no momento. “Fazer alguns corredores de transporte coletivo, além da implantação do bilhete para o passageiro andar algumas horas sem pagar outras tarifas”, sugere.
Para o engenheiro, as cidades, incluindo Teresina, foram feitas para o automóvel e não para o coletivo. “Essa não é só uma questão de Teresina e sim de todas as cidades. É preciso que sela implementado os projetos previstos pelo plano diretor de Teresina, que tenta prever nos próximos vinte anos todas essas questões”, afirma.
O engenheiro explicou a necessidade de criação do plano diretor de transportes. Segundo ele, todas as cidades se estruturaram desde a década de 30 tendo como principal meio de transporte o automóvel. A capital do Piauí, por exemplo, triplicou sua área urbana, ou seja, as pessoas têm que percorrer uma distância muito maior, gastando mais tempo, energia e causando mais acidentes.
“Mesmo tendo aplicado sua área, o centro continua ocupando quase 60% dos empregos e matrículas, que são os principais motivos de viagens da cidade, então a produtividade do sistema de transporte cai muito. O ônibus, que há 10 anos transportava mil pessoas por dia, hoje transporta 600 em um tempo muito maior. O cidadão perde mais tempo e reclama porque mais caro”, analisa.
Em cima disso, de acordo com o engenheiro, se buscou priorizar quais são os investimentos, como a construção de mais vias e pontes para a cidade de Teresina. “Esse plano é de R$ 500 milhões, sendo que para o transporte coletivo é de R$ 60 milhões. Investir em transporte coletivo seria prioridade. É um grande desafio fazer com que o cidadão que já tem um carro optar pelo transporte, atá pelo padrão de qualidade. Pois ele faz a conta só pela gasolina e assim sai mais barato, levando em conta também o tempo de espera”, afirma.
O plano diretor de transportes é uma determinação para as cidades com mais de 500 mil habitantes. Os investimentos são oriundos de financiamentos do BID e BNDES.
“O plano de Teresina é relativamente barato e as autoridades devem fazer o possível para implantá-lo o mais rápido possível”, finalizou o engenheiro, ressaltando que o plano da capital de São Paulo supera os R$ 30 bilhões.
Fonte: Acessepiauí
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