Motoristas de ônibus de Ribeirão Preto reclamam que têm sido obrigados pelas empresas a arcarem com os prejuízos de acidentes de trânsito, antes mesmo das investigações serem concluídas.
Dois motoristas, que pediram para não serem identificados por medo de represália, afirmaram que os profissionais quase sempre são responsabilizados e que são convocados a fazerem acordos, nos quais precisam assinar autorização para que o pagamento seja descontado da folha de pagamento.
"Qualquer acidente é descontado do salário e não existe um critério justo para separar os provocados por falha humana dos por terceiros", diz um dos motoristas. Eles também afirmam que os valores são altos e que há motorista que parcelou a dívida em até 18 meses.
O presidente do Sindicato dos Empregados em Empresas de Transporte Urbano, João Henrique Bueno, confirma o problema e diz que a orientação do sindicato é de não pagar ou de acionar judicialmente as empresas para o ressarcimento dos descontos posteriormente. O sindicato oferece assessoria jurídica para os motoristas.
Para Bueno, é justo que os motoristas arquem com despesas quando dirigem com imperícia. Porém, ele diz que a pontualidade é um empecilho para os motoristas.
"Em todas as reuniões, nós dizemos: ‘esqueçam os horários, esqueçam. Se é muito corrido, as empresas que contratem mais gente", afirma o sindicalista.
Existem hoje cerca de 800 trabalhadores no setor do transporte coletivo, dos quais 500 são motoristas. O salário-base é de R$ 1.134, que somado a benefícios gira em torno de R$ 1,5 mil.
Dois motoristas, que pediram para não serem identificados por medo de represália, afirmaram que os profissionais quase sempre são responsabilizados e que são convocados a fazerem acordos, nos quais precisam assinar autorização para que o pagamento seja descontado da folha de pagamento.
"Qualquer acidente é descontado do salário e não existe um critério justo para separar os provocados por falha humana dos por terceiros", diz um dos motoristas. Eles também afirmam que os valores são altos e que há motorista que parcelou a dívida em até 18 meses.
O presidente do Sindicato dos Empregados em Empresas de Transporte Urbano, João Henrique Bueno, confirma o problema e diz que a orientação do sindicato é de não pagar ou de acionar judicialmente as empresas para o ressarcimento dos descontos posteriormente. O sindicato oferece assessoria jurídica para os motoristas.
Para Bueno, é justo que os motoristas arquem com despesas quando dirigem com imperícia. Porém, ele diz que a pontualidade é um empecilho para os motoristas.
"Em todas as reuniões, nós dizemos: ‘esqueçam os horários, esqueçam. Se é muito corrido, as empresas que contratem mais gente", afirma o sindicalista.
Existem hoje cerca de 800 trabalhadores no setor do transporte coletivo, dos quais 500 são motoristas. O salário-base é de R$ 1.134, que somado a benefícios gira em torno de R$ 1,5 mil.
Fonte: A Cidade
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