Os motoristas que passam pela Avenida Fernandes Lima, principal corredor viário da capital, perceberam nas últimas duas semanas uma faixa, à direita, com a inscrição “ônibus” pintada sobre o asfalto. Não é preciso saber quantos pedais tem um carro para deduzir que se trata da faixa exclusiva para os coletivos, o que não tem acontecido na prática.
“Colocar uma faixa exclusiva para os ônibus significa retirar uma dos carros. Mas eles continuam lá”, explica Rostand Lanverly, professor de Planejamento de Transportes dos cursos de Engenharia Civil e de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal de Alagoas (Ufal).
Para o também professor do Centro de Tecnologia (Ctec) da Ufal, José Antônio Facchinetti, a saída é melhorar o transporte coletivo.Especialista sugere cautelaProfessor dos cursos de Engenharia Civil e de Engenharia de Agrimensura da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), onde ministra as disciplinas de Pavimentação, de Estradas e de Infraestrutura e Drenagem de Estradas, José Antônio Facchinetti se diz contrário à proposta de redução do canteiro central da Fernandes Lima como forma de melhorar o fluxo de veículos na via.
“Minha posição se baseia em questões ambientais, mas, avalio também do ponto de vista técnico: é algo que não vai resolver. Então teríamos um dano ambiental muito grande com uma medida que, de fato, não resolveria o problema”, avalia.
Fonte: Gazeta.web
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