Teresina - Mais que um cobrador de ônibus, um amigo.Francisco das Chagas de Melo, 30 anos, é um exemplo de como pode existir amizade entre estes profissionais e os passageiros do transporte público de Teresina. A rotina estressante do dia-a-dia, que muitas vezes provoca desentendimentos, dá lugar a verdadeiras amizades. Na linha em que ele trabalha, Chagas, como é conhecido, é quase uma unanimidade.
“Ele é tudo. É nosso amigo, conselheiro e até mesmo um cupido. Sempre que percebe que estamos paquerando alguém que viaja na mesma linha, ele logo se propõe a ‘arrumar o esquema’, e consegue até os telefones do rapaz”, declara a estudante de Biologia da UFPI, Lara.
Trabalhando há três anos como cobrador na empresa Cidade Verde, Chagas garante que já fez muitos amigos verdadeiros nas suas viagens. Sejam adolescentes, jovens, adultos ou idosos, todos garantem que ele é um amigo para ninguém botar defeito.
“Depois de passar seis meses na linha do Mocambinho fui transferido. Foi então que a empresa passou a receber várias reclamações e pedidos para que eu voltasse. É gratificante saber que as pessoas sentem a sua falta”, afirma o cobrador, que já trabalhou nas linhas Saci–Miguel Rosa, Mocambinho–Promorar e, atualmente, encontra-se na linha Saci–Universidade.
“Ele é tudo. É nosso amigo, conselheiro e até mesmo um cupido. Sempre que percebe que estamos paquerando alguém que viaja na mesma linha, ele logo se propõe a ‘arrumar o esquema’, e consegue até os telefones do rapaz”, declara a estudante de Biologia da UFPI, Lara.
Trabalhando há três anos como cobrador na empresa Cidade Verde, Chagas garante que já fez muitos amigos verdadeiros nas suas viagens. Sejam adolescentes, jovens, adultos ou idosos, todos garantem que ele é um amigo para ninguém botar defeito.
“Depois de passar seis meses na linha do Mocambinho fui transferido. Foi então que a empresa passou a receber várias reclamações e pedidos para que eu voltasse. É gratificante saber que as pessoas sentem a sua falta”, afirma o cobrador, que já trabalhou nas linhas Saci–Miguel Rosa, Mocambinho–Promorar e, atualmente, encontra-se na linha Saci–Universidade.
“Ele levanta nossa auto-estima, nos faz elogios educados, e melhora nosso humor, além de segurar nossos cadernos, pedir parada quando estamos com as mãos ocupadas”, continua a estudante Lara.
Histórias para contar é o que não falta. O cobrador lembra de um fato marcante no trabalho e confessa que abusa do humor, simplesmente para poder animar o dia de alguém. No condomínio Mediterrâneo, por exemplo, mora um casal de idosos que só pega ônibus se o cobrador estiver fazendo a linha. “Os dois possuem meu número de telefone pessoal e sempre que precisam de condução ligam pra saber em que ponto do percurso estou, e quando entram no ônibus, se irritam se não houver uma cadeira perto de mim para os dois sentarem e conversar comigo. Eles são uma simpatia”, comenta.
Chagas sabe da importância de tratar bem o passageiro, principalmente os estudantes, seu público alvo. “Eles são o futuro do nosso país, então é importante que sempre estejamos elevando a auto estima deles”, declara.
O cobrador é uma exceção? Nem tanto! As 13 empresas que fazem o transporte da capital investem alto na qualificação e reciclagem de seus profissionais. Vários cursos são oferecidos pelo próprio SETUT (Sindicato das Empresas de Transportes Urbanos de Passageiros de Teresina), em parcerias com diversos órgãos.
Segundo o presidente do SETUT, Herbert Miura, a capacitação dos quase três mil profissionais em atividade no sistema é rotina entre as empresas. “O último curso que houve foi para orientar sobre o uso da rampa de acesso para deficientes. Mais de mil motoristas participaram. Agora vamos refazer o curso com participação de membros da Associação dos Cadeirantes de Teresina para aproximar o nosso funcionário ainda mais da realidade”, destaca.
Fonte: Acessepiauí
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