Os estudantes de Montes Claros enfrentam uma maratona diária para chegar a suas escolas e faculdades. Além das reclamações já conhecidas como o horário de verão, outro transtorno ronda os jovens: a mudança do transporte coletivo.
- A integração desintegrou o que havia de sólido na cidade – a frase é da estudante do ensino médio Nayara Barbosa Leite, 19 anos. Segundo a jovem, que estuda no turno da manhã, ela está tendo que acordar uma hora mais cedo todos os dias para evitar o atraso nas aulas.
- A integração desintegrou o que havia de sólido na cidade – a frase é da estudante do ensino médio Nayara Barbosa Leite, 19 anos. Segundo a jovem, que estuda no turno da manhã, ela está tendo que acordar uma hora mais cedo todos os dias para evitar o atraso nas aulas.
- Isso é um absurdo, um desrespeito com nós usuários. Tive que alterar toda a minha rotina para conseguir pegar ônibus. O uso do transporte coletivo é um direito de todos, mas essa mudança não faz com que esse direito seja assegurado - diz.
A jovem, que cursa o terceiro ano do ensino Médio, desabafa e diz que a integração para ela desintegrou o que foi construído há décadas na cidade.
- O nome integração deve ser pura ironia, pois ela simplesmente desintegrou algo que foi construído há décadas nessa cidade. Sou favorável a mudanças, desde que elas sejam bem divulgadas e informadas, coisa que não aconteceu. Hoje, para chegar à minha escola, tenho que pegar dois ônibus porque a antiga linha não faz o mesmo percurso mais. Só descobri isso depois de perder um dia de aula em um ponto esperando - afirma.
Na Praça Doutor Carlos, no centro da cidade, a reclamação é geral. As amigas Talita Guimarães, Helen Souza e Jéssica Amorim dizem que, devido às férias, não acompanharam as mudanças, que para elas foram mal divulgadas. Tiveram surpresas na primeira semana de aula.
- Nós viajamos para aproveitar as férias e não sabíamos das mudanças. Considero a data escolhida para a implantação deste sistema a pior possível.
Helen Souza afirma que o público alvo não foi atendido com as campanhas de informação das mudanças. A estudante diz que os estudantes, maiores usuários dos serviços, não sabiam das alterações, e ironiza com o nome da empresa.
- A MCTrans deveria ser chamada de MCTranstorno, pois é só isso que eles conseguiram até agora, trazer problemas para a população que infelizmente necessita desse transporte. O público do transporte coletivo em sua maioria são estudantes, professores e trabalhadores, mas nós também tiramos férias e no meu caso não sou da cidade e estava visitando a minha família, quando cheguei me deparei com a mudança e com milhares de pessoas desinformadas, completamente perdidas - afirma.
As professoras que utilizam o transporte também reclamam. Maria de Fátima Silva, professora de Geografia, diz que perdeu o primeiro horário depois de ficar 40 minutos no ponto de ônibus.
- Saí da minha casa no horário normal de todos os dias. Leciono há 12 anos e nunca tive nenhum problema quanto a horário de trabalho. Sempre cumpri da forma correta, sem chegar atrasada. Mas, na primeira semana de aula deste ano foi a primeira vez que não pude cumprir com o meu compromisso e a culpa foi totalmente da mudança das linhas de ônibus. Confesso que ainda não consegui compreender o motivo para mudar o número dos lotações. Isso confunde as pessoas – afirma.
A professora Elza Maria Guimarães também foi vítima das mudanças. De acordo com ela, panfletos e cartilhas deveriam ser criadas e distribuídas antes da implantação do sistema.
- Moro no Bairro Major Prates e trabalho no Bairro Cidade Industrial. Antes, com único ônibus saía de casa direto para o trabalho, agora tenho que pegar dois ônibus. A integração que os administradores tanto falam ainda não está funcionando, pois fico no ponto entre um ônibus e outro mais de 40 minutos. Então, tenho que pagar duas passagens. Quando entro no ônibus e coloco o cartão, no aparelho de leitura é registrado que o tempo limite foi excedido, portanto é cobrada uma nova passagem – afirma.
A jovem, que cursa o terceiro ano do ensino Médio, desabafa e diz que a integração para ela desintegrou o que foi construído há décadas na cidade.
- O nome integração deve ser pura ironia, pois ela simplesmente desintegrou algo que foi construído há décadas nessa cidade. Sou favorável a mudanças, desde que elas sejam bem divulgadas e informadas, coisa que não aconteceu. Hoje, para chegar à minha escola, tenho que pegar dois ônibus porque a antiga linha não faz o mesmo percurso mais. Só descobri isso depois de perder um dia de aula em um ponto esperando - afirma.
Na Praça Doutor Carlos, no centro da cidade, a reclamação é geral. As amigas Talita Guimarães, Helen Souza e Jéssica Amorim dizem que, devido às férias, não acompanharam as mudanças, que para elas foram mal divulgadas. Tiveram surpresas na primeira semana de aula.
- Nós viajamos para aproveitar as férias e não sabíamos das mudanças. Considero a data escolhida para a implantação deste sistema a pior possível.
Helen Souza afirma que o público alvo não foi atendido com as campanhas de informação das mudanças. A estudante diz que os estudantes, maiores usuários dos serviços, não sabiam das alterações, e ironiza com o nome da empresa.
- A MCTrans deveria ser chamada de MCTranstorno, pois é só isso que eles conseguiram até agora, trazer problemas para a população que infelizmente necessita desse transporte. O público do transporte coletivo em sua maioria são estudantes, professores e trabalhadores, mas nós também tiramos férias e no meu caso não sou da cidade e estava visitando a minha família, quando cheguei me deparei com a mudança e com milhares de pessoas desinformadas, completamente perdidas - afirma.
As professoras que utilizam o transporte também reclamam. Maria de Fátima Silva, professora de Geografia, diz que perdeu o primeiro horário depois de ficar 40 minutos no ponto de ônibus.
- Saí da minha casa no horário normal de todos os dias. Leciono há 12 anos e nunca tive nenhum problema quanto a horário de trabalho. Sempre cumpri da forma correta, sem chegar atrasada. Mas, na primeira semana de aula deste ano foi a primeira vez que não pude cumprir com o meu compromisso e a culpa foi totalmente da mudança das linhas de ônibus. Confesso que ainda não consegui compreender o motivo para mudar o número dos lotações. Isso confunde as pessoas – afirma.
A professora Elza Maria Guimarães também foi vítima das mudanças. De acordo com ela, panfletos e cartilhas deveriam ser criadas e distribuídas antes da implantação do sistema.
- Moro no Bairro Major Prates e trabalho no Bairro Cidade Industrial. Antes, com único ônibus saía de casa direto para o trabalho, agora tenho que pegar dois ônibus. A integração que os administradores tanto falam ainda não está funcionando, pois fico no ponto entre um ônibus e outro mais de 40 minutos. Então, tenho que pagar duas passagens. Quando entro no ônibus e coloco o cartão, no aparelho de leitura é registrado que o tempo limite foi excedido, portanto é cobrada uma nova passagem – afirma.
Fonte: O Norte de Minas
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