Um dia depois do anúncio do aumento da tarifa de ônibus de R$ 2,25 para R$ 2,50, representantes de movimentos sociais e da Câmara de Vereadores prometem protestar contra o que chamam aumento abusivo. O secretário de Administração e Finanças, Ivo Konell, voltou a defender a medida, publicada em decreto na sexta-feira e que passa a valer a partir de segunda-feira.
A notícia, publicada na edição de sexta-feira do “AN Jaraguá”, surpreendeu lideranças locais, como a presidente da Câmara de Vereadores Natália Petry (PSB). “Infelizmente, esta casa nada pode fazer já que este aumento é uma atribuição exclusiva do Executivo, mas não vamos ficar calados. Queremos que a concessionária (Viação Canarinho) nos justifique este aumento”, fala Natália. Segundo ela, a Prefeitura deveria ter repensado o reajuste já que algumas cláusulas do Projeto Passe Único – que prevê a integração do transporte coletivo – ainda é alvo é de discussões e não foi completamente implantado. “Cláusulas como a implantação de oito terminais ainda não foram cumpridas”, diz.
A União Jaraguaense das Associações de Moradores (Ujam) se reuniria na noite de sexta-feira para discutir o aumento do transporte coletivo. “Hoje, a estrutura do transporte é preocupante. Pontos de ônibus caindo sobre as pessoas (um abrigo de concreto feriu quatro pessoas na última semana), indefinição do local do novo terminal e, agora, este aumento”, indigna-se Mário Inácio Pappen, presidente da Associação de Usuários do Transporte Coletivo de Jaraguá do Sul, entidade filiada à Ujam.
Fonte: A Notícia
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