Cerca de 35% dos trajetos são feitos a 15km/h, velocidade menor que a de bondes
O usuário de ônibus na cidade de São Paulo começou a pagar mais por um transporte “ineficiente”. Para o mestre em trânsito pela USP Horácio Augusto Figueira, o passageiro paga um valor alto pelo que ele considera “total ineficiência do sistema”. Estudos da própria prefeitura apontam que em 35% da malha de ônibus monitorada a velocidade dos coletivos não passa de 15km/h. Os bondes, há 70 anos, desenvolviam uma velocidade média maior, quase o dobro (30 km/h), segundo Figueira.
O estudioso, que afirma ser usuário de ônibus, acredita que a responsabilidade da baixa velocidade desenvolvida pelo transporte público é do transporte individual: - A velocidade de 15 km/h é medíocre e inaceitável.
O congestionamento é provocado pelos carros e não pelos ônibus.
Figueira critica a administração municipal pela pouca discussão sobre a restrição do transporte individual na cidade e pela falta de exclusividade dos corredores de ônibus. Com paradas predominantemente à esquerda, a prefeitura permitiu que táxis e veículos oficiais rodem nessas vias.
Em Curitiba, cujo modelo de corredores exclusivos de ônibus inspirou o sistema implantando em São Paulo, não é permitido entrar sequer táxi. Uma das soluções apontadas por ele para diminuir o problema na capital paulista seria implantar um modelo criado em Londres em 1977.
Nele, a abertura e fechamento dos semáforos é controlado pela aproximação do ônibus. Um dispositivo instalado no ônibus “avisa” quando o coletivo se aproxima e faz com que os semáforos abram ou fechem mais lentamente, priorizando a passagem desses veículos. Figueira afirma que Londres conseguiu reduzir em 30% a demora nos trajetos dos ônibus com esse sistema.
O estudioso, que afirma ser usuário de ônibus, acredita que a responsabilidade da baixa velocidade desenvolvida pelo transporte público é do transporte individual: - A velocidade de 15 km/h é medíocre e inaceitável.
O congestionamento é provocado pelos carros e não pelos ônibus.
Figueira critica a administração municipal pela pouca discussão sobre a restrição do transporte individual na cidade e pela falta de exclusividade dos corredores de ônibus. Com paradas predominantemente à esquerda, a prefeitura permitiu que táxis e veículos oficiais rodem nessas vias.
Em Curitiba, cujo modelo de corredores exclusivos de ônibus inspirou o sistema implantando em São Paulo, não é permitido entrar sequer táxi. Uma das soluções apontadas por ele para diminuir o problema na capital paulista seria implantar um modelo criado em Londres em 1977.
Nele, a abertura e fechamento dos semáforos é controlado pela aproximação do ônibus. Um dispositivo instalado no ônibus “avisa” quando o coletivo se aproxima e faz com que os semáforos abram ou fechem mais lentamente, priorizando a passagem desses veículos. Figueira afirma que Londres conseguiu reduzir em 30% a demora nos trajetos dos ônibus com esse sistema.
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