Os investimentos necessários para ampliar o transporte de massa e obras viárias para resolver os principais gargalos do Rio até a abertura das Olimpíadas, em 5 de agosto de 2016, vão ultrapassar os R$ 7 bilhões, nos próximos seis anos e meio. Mas como mostra reportagem de Luiz Ernesto Magalhães, publicada na edição desta segunda-feira do GLOBO, a conta, que equivale a mais de R$1 bilhão/ano, ainda não está fechada por depender de licitações e parcerias público-privadas, muitas das quais ainda longe de se tornarem realidade.
Os principais projetos são a expansão do metrô (R$ 4 bilhões), o corredor expresso para ônibus Barra-Madureira (R$ 1 bilhão) e um viaduto ligando a Perimetral à Linha Vermelha (R$ 37 milhões). As obras serão feitas em parcerias público-privadas, com recursos da prefeitura e dos governos federal e do estado. Especialistas em transportes afirmam que é possível executar os projetos, mas confirmam que é grande o atraso.
A cidade cresceu sem criar e implantar corredores de tráfego para o transporte de massa. Na última década, a frota de veículos de passeio dobrou enquanto a velocidade dos ônibus caiu pela metade. O que existe hoje de corredores de tráfego é mínimo e nem sempre privilegia o transporte coletivo. É só observar a faixa seletiva da Avenida Brasil, por onde hoje trafegam táxis, vans e quem mais conseguir autorização - critica o engenheiro de transportes Sérgio Balloussier.
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