O número de reclamações dos usuários de ônibus em Mogi caiu 70% de um ano a outro. Em 2008, foram 1.084 queixas. No ano passado, 345. As informações constam de um balanço divulgado pela Secretaria Municipal de Transportes. Em 2008, os usuários reclamavam mais de atrasos e horários suprimidos, que são os horários estipulados em uma tabela, mas que não são respeitados pelas empresas.
Em 2009, além das queixas sobre atrasos, os passageiros passaram a reclamar mais de veículos sem cobrador.De acordo com o secretário municipal de Transportes, Carlos Nakaharada, os números de 2008 refletem um grande problema que a cidade viveu na época: o péssimo serviço prestado pela empresa Mito Turismo, que tinha a concessão de 50% das linhas. "A cassação do contrato de concessão da empresa Mito, que ocorreu em janeiro do ano passado, teve uma explicação: a empresa descumpriu uma série de exigências contratuais e fez o pior, que foi não dar conta de suprir as linhas de sua responsabilidade", afirmou.
Apenas de reclamações referentes aos atrasos das linhas, que eram as mais comuns, foram 384 durante todo o ano de 2008. O mês que mais registrou esse tipo de reclamação foi fevereiro, totalizando 86 queixas. Em 2009, a soma das reclamações sobre atraso de todos os meses não ultrapassou ao menos o mês de maior reclamação de 2008. "Em todos os meses do ano passado, as reclamações sobre atraso somaram 72. Dessas, 48 foram registradas apenas em fevereiro, quando ainda estávamos resolvendo o problema com a Mito", disse.
"As reclamações sobre o comportamento do motorista implicam problemas como excesso de velocidade, mau atendimento, falta de cuidado ao passar por lombadas e buracos, entre outras", disse. "Quando constatamos tais problemas, notificamos a empresa, que dá uma advertência ao funcionário. Além disso, nossa coordenadoria de educação no trânsito ministra palestras e cursos aos operadores do sistema de trânsito das empresas concessionárias", concluiu.
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