Enquanto a cidade agoniza no caos do trânsito de São Paulo, prefeito diz que prioridade maior é saúde e educação, porém o transporte ´público hoje não é caso de saúde e educação também, em entrevista ao Jornal Estadão, foi lembrado que o prefeito de São Paulo não construiu um sequer quilômetro de corredores para ônibus, vejam a entrevista abaixo:
Mas em relação a transporte?
...É metrô. Após 30 anos, a cidade investe em metrô. É um absurdo, é constrangedor. Estamos provando que é possível investir no metrô, tanto que vamos investir R$ 2 bilhões em oito anos.
Mas o metrô é uma obra do governo do Estado?
É uma mentalidade velha, arcaica, de quem quer por nome em placa, tem a vaidade de fazer licitação. Eu estou preocupado com a cidade. As pessoas cumprimentam na rua a gestão: "Puxa vida, é isso mesmo, é metrô." O prefeito não querer colocar dinheiro no metrô é uma coisa de 50 anos atrás.
Mas foi a conjuntura política que permitiu isso, com o sr. na Prefeitura e Serra no governo estadual?
Não, qualquer que fosse o governador. É uma questão de convicção. Era um compromisso meu e do Serra, que estamos honrando.
Não se tem deixado de lado a construção de corredores de ônibus? O sr. não fez nenhum quilômetro?
Meu compromisso é de três corredores de ônibus, está no Plano de Metas: o Expresso Tiradentes, o Celso Garcia e o da zona sul. O Celso Garcia vai ser na forma de metrô, é um upgrade. O Expresso Tiradentes e o corredor zona sul vão ser na forma de monotrilho. Isso mostra que a nossa prioridade é o transporte público.
Mas e os ônibus? Os modais não devem se complementar?
Aqui não se complementa, se substitui. Tenho compromisso de três corredores, consegui viabilizar, porque é mais caro. Aqui, em vez de 500 mil pessoas usarem ônibus, vão usar metrô. Aqui, em vez de 500 mil pessoas usarem ônibus, vão usar monotrilho. Vai diminuir o número de ônibus, o que é muito bom para a cidade.
E quem depende do ônibus? O ano começa com aumento de tarifa.
Depois de três anos.
Mas o passageiro vai pagar mais?
Eles compreendem. É inédito isso. Depois de 30 anos, é a primeira vez que ficaram três anos sem ter reajuste.
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