A maioria dos passageiros do Metrô de São Paulo tem carro. De acordo com a pesquisa "Caracterização socioeconômica dos usuários e seus hábitos de viagem", 56% das pessoas que utilizam o metrô possuem automóvel. Para a área de operações da empresa, o principal motivo para o percentual é o trânsito cada vez mais congestionado da capital paulista. Na pesquisa, feita em 2008 e que tem o objetivo de traçar o perfil do passageiro, foram ouvidos 6.960 pessoas nas estações do metrô.
A linha com maior percentual de passageiros que possuem carro é a da Avenida Paulista, a Linha 2-Verde (Vila Madalena-Alto do Ipiranga), onde 62% têm automóvel. A única linha em que os motorizados são minoria (48%) é a 5-Lilás (Capão Redondo-Largo Treze).
Para o gerente de operações do Metrô, Wilmar Fratini, a pesquisa indica que algumas pessoas estão deixando de usar o automóvel em determinadas situações.
- É a questão do trânsito. As ruas estão saturadas e o passageiro vê que não vale a pena ir de carro a alguns locais.
A pesquisa indicou ainda, pela primeira vez desde que o metrô da capital começou a funcionar, que as mulheres são maioria entre os passageiros. Elas representam 54% do total de usuários. De acordo com a companhia, uma das principais explicações para a maior participação feminina é que as linhas do Metrô se concentram em áreas onde predomina o setor econômico de serviços.
Do total de usuários, 29% moram na Zona Leste da cidade e 20% em outras cidades da Grande São Paulo.
Um exemplo de motorista que deixa o carro na garagem para andar de metrô é a médica pediatra Roberta Cavalcanti Piccin, de 30 anos. Ela tem um Fox, mas faz de metrô o trajeto entre as Clínicas, na Zona Oeste, e o Jardim São Paulo, Zona Norte, para fazer plantões.
- O carro fica mais para o fim de semana.
O engenheiro eletrônico Paulo Roberto Silva, de 31 anos, também evita dirigir seu Peugeot 206 durante a semana. Ele mora no Belém, na Zona Leste, e trabalha em Santo Amaro, na Zona Sul. Todos os dias, vai para o serviço de ônibus e metrô.
- O problema é o trânsito - afirmou.
A maior parte das pessoas que andam de metrô é de classe média baixa. Os passageiros, em média, ganham 3,5 salários-mínimos, o que hoje equivale R$ 1.627. Esse dado também foi verificado pela pesquisa da companhia. Em 2006, a renda média dos passageiros era maior (R$ 2 mil). Ou seja, houve uma queda nesse sentido.
Outra constatação é a de que o grupo de passageiros mais abastados, com rendimento acima de 15 salários-mínimos (R$ 6.975), caiu de 13% para 10% entre 2006 e 2008.
Wilmar Fratini, gerente do Metrô, diz que o crescimento econômico do país em 2008 e a integração com o bilhete único (a partir de 2005) contribuíram para o aumento do número de passageiros, principalmente de classe média baixa.
Essa tendência também levou para o Metrô pessoas mais jovens, com renda menor. A parcela de passageiros com idade entre 18 e 24 anos, por exemplo, subiu de 25% para 29% entre 2006 e 2008.
A linha com maior percentual de passageiros que possuem carro é a da Avenida Paulista, a Linha 2-Verde (Vila Madalena-Alto do Ipiranga), onde 62% têm automóvel. A única linha em que os motorizados são minoria (48%) é a 5-Lilás (Capão Redondo-Largo Treze).
Para o gerente de operações do Metrô, Wilmar Fratini, a pesquisa indica que algumas pessoas estão deixando de usar o automóvel em determinadas situações.
- É a questão do trânsito. As ruas estão saturadas e o passageiro vê que não vale a pena ir de carro a alguns locais.
A pesquisa indicou ainda, pela primeira vez desde que o metrô da capital começou a funcionar, que as mulheres são maioria entre os passageiros. Elas representam 54% do total de usuários. De acordo com a companhia, uma das principais explicações para a maior participação feminina é que as linhas do Metrô se concentram em áreas onde predomina o setor econômico de serviços.
Do total de usuários, 29% moram na Zona Leste da cidade e 20% em outras cidades da Grande São Paulo.
Um exemplo de motorista que deixa o carro na garagem para andar de metrô é a médica pediatra Roberta Cavalcanti Piccin, de 30 anos. Ela tem um Fox, mas faz de metrô o trajeto entre as Clínicas, na Zona Oeste, e o Jardim São Paulo, Zona Norte, para fazer plantões.
- O carro fica mais para o fim de semana.
O engenheiro eletrônico Paulo Roberto Silva, de 31 anos, também evita dirigir seu Peugeot 206 durante a semana. Ele mora no Belém, na Zona Leste, e trabalha em Santo Amaro, na Zona Sul. Todos os dias, vai para o serviço de ônibus e metrô.
- O problema é o trânsito - afirmou.
A maior parte das pessoas que andam de metrô é de classe média baixa. Os passageiros, em média, ganham 3,5 salários-mínimos, o que hoje equivale R$ 1.627. Esse dado também foi verificado pela pesquisa da companhia. Em 2006, a renda média dos passageiros era maior (R$ 2 mil). Ou seja, houve uma queda nesse sentido.
Outra constatação é a de que o grupo de passageiros mais abastados, com rendimento acima de 15 salários-mínimos (R$ 6.975), caiu de 13% para 10% entre 2006 e 2008.
Wilmar Fratini, gerente do Metrô, diz que o crescimento econômico do país em 2008 e a integração com o bilhete único (a partir de 2005) contribuíram para o aumento do número de passageiros, principalmente de classe média baixa.
Essa tendência também levou para o Metrô pessoas mais jovens, com renda menor. A parcela de passageiros com idade entre 18 e 24 anos, por exemplo, subiu de 25% para 29% entre 2006 e 2008.
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