As ruas de Natal estão saturadas de veículos. O trânsito, nos horários de pico, tira a paciência de muitos motoristas que ficam presos nos congestionamentos. E a situação se agrava com o passar dos anos. De acordo com dados do Departamento Estadual de Trânsito do Rio Grande do Norte (Detran-RN), até a última quinta-feira (10.09), circulavam 275.351 veículos pelas ruas da capital. Desses, 173.772 eram automóveis. Os verbos, nas frases anteriores, não estão no passado por acaso. Nos últimos dois anos, 37.741 novos veículos passaram a circular pela cidade, resultado das facilidades oferecidas na hora de adquirir veículos. Isso representa uma média de 1.572 carros novos por mês e/ou 60 por dia nas ruas da capital. Em relação à população, a média é de 4,6 pessoas por carro na capital, ou seja: em termos estatísticos, dava para todo mundo que mora em Natal andar de carro e ainda sobraria lugar. Algo utópico de ocorrer e a realidade mostra que as melhorias no trânsito e na infra-estrutura não acompanham tal demanda da frota. O resultado não poderia ser outro: trânsito lento, congestionamento e estresse para os motoristas e usuários do transporte coletivo.
Avenida Bernardo Vieira
As mudanças estruturais realizadas na avenida Bernardo Vieira não agradaram aos motoristas de Natal. É difícil encontrar alguém que goste de passar por ali. O problema é que ela é a principal via de ligação da zona Norte com as regiões Oeste e Sul da cidade.“Desde que fizeram essa mudança na Bernardo Vieira tenho trauma em passar por ali. Entendo que a prioridade são os ônibus, mas os outros carros, inclusive, caminhões, ficam disputando espaço em duas faixas estreitas”, fala a funcionária pública Sueli Ribeiro.Os taxistas também reclamam bastante. A maioria deles deixou de circular pela avenida. “A Bernardo Vieira tem 17 sinais. Sem contar as vias estreitas. Nós evitamos passar por ali, só quando o cliente insiste. É mais tranquilo ir pela Ponte Forte-Redinha”, sugere Manoel dos Santos.Mas apesar das reclamações, o trânsito na Bernardo Vieira e na avenida Felizardo Moura, que dá acesso à zona Norte da cidade, está fluindo melhor. O motivo é a Ponte Forte-Redinha. “Muita gente, até quem trabalha na zona Sul prefere ir pela ponte nova, que tem menos sinal e movimento. Com isso, os congestionamentos, que eram constantes, ficaram mais difíceis, só quando acontece alguma colisão”, diz o motorista Adriano Abreu.
1 comentários:
Sou do RJ e estou aqui a 1,5 anos e observei que o maior problema no transito de Natal são os motoristas que não sabem sequer as Leis de transito e os que sabem não obedecem. Usam as faixas da esquerda como via lenta(tartaruga)que geram os grandes engarrafamentos pois se andarem em velocidades obedecendo as placas não parariam em todos os sinais engarrafando as ruas. Observem que sempre as faixas da direita estão livres e no inicio do engarrafamento sempre tem carros na esquerda lentos demais assim que o ultrapassamos a via fica livre não é? então o primordial é a reeducação no tansito com mais força e tentar mudar a cabeça do povo daqui que ainda está na idade das pedras.
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