Rio de Janeiro tem hoje 8,4 mil ônibus distribuídos em 900 linhas. O transporte alternativo é feito por quase 18 mil veículos. Destes, 5,8 mil são autorizados; os outros 12 mil circulam clandestinamente. Os dados são da prefeitura do Rio e do Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Alternativo. Nenhuma linha de ônibus, kombis ou vans foi licitada pelo poder público, embora a Constituição determine que o serviço seja feito por empresas escolhidas em uma concorrência. A prefeitura alega que tentou cumprir a lei duas vezes, mas os dois processos ficaram barrados na justiça e não houve mudanças.
Na quarta (5), em uma cerimônia que reuniu empresários de ônibus, o prefeito prometera ser duro. “Nós vamos fazer nosso dever de casa. Vamos licitar, vamos fazer valer a regra. Eu acho que a gente já deixou bem claro que a bagunça, a palhaçada e a desordem acabou nessa cidade. Não tenho medo de impopularidade, de conflito”, disse o prefeito. Ainda segundo a prefeitura, após as licitações, a ideia é tornar o transporte “inteligente” na cidade, diminuindo engarrafamentos e distribuindo melhor as linhas pelos bairros da cidade. O plano municipal prevê reorganização do transporte público começando pela Zona Oeste. A intenção é acabar com as vans e kombis e substituí-las por micro-ônibus. As linhas farão a ligação de áreas carentes de transporte visando a integração total da rede da cidade.
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