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CET inicia mão dupla em trecho da Brigadeiro Luís Antônio

terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

Moradores, comerciantes e motoristas reclamam da implantação de mão dupla na Avenida Brigadeiro Luís Antônio, entre a Rua dos Ingleses, no Centro, e a Rua Groenlândia, nos Jardins. A alteração foi anunciada neste domingo (21), e começou a ser testada na madrugada de segunda-feira (22), segundo a CET. Na prática, no entanto, a mudança já está valendo, com pintura de faixa amarela para dividir a pista, novas faixas de pedestres e bloqueio para conversão à esquerda na Alameda Jaú, um dos maiores pontos de descontentamento e confusão. Muita gente diz ter sido pega de surpresa com a mudança repentina.

A Avenida Brigadeiro Luís Antônio liga a região central de São Paulo ao Ibirapuera. Originalmente, ela tinha uma faixa para ônibus e duas para carros no sentido Centro. E apenas uma faixa, somente para ônibus, no trecho entre a Rua dos Ingleses e a Rua Groenlândia, no sentido Ibirapuera. Com a nova proposta, esse trecho passa a ter duas faixas para o Ibirapuera e, consequentemente, o sentido Centro perdeu uma das faixas para carros.

Segundo a CET, a medida foi tomada para reduzir o índice de acidentes na via, principalmente no trecho entre a Rua Cincinato Braga e a Alameda Santos, onde a  companhia registrou 116 atropelamentos, entre 2013 e 2015.

O engenheiro Sérgio Ejzenberg, mestre em transportes pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo afirma que "o que foi feito foi algo para proteger pedestres."
"Para o leigo parece uma coisa louca porque, se tinha atropelamento e você coloca mais carros, parece que vai matar mais gente. Não é este o raciocínio. O raciocínio é não dar a falsa impressão de mão única."

Ejzenberg diz que há uma lógica nisso, porque uma via com faixa exclusiva no contrafluxo costuma ser perigosa para pedestre. Isso ocorre porque passam milhares de veículos em um sentido (que é o sentido que o tráfego é normal) e no sentido oposto passam, talvez, 50, 60 ônibus por hora, o que dá, às vezes, menos do que um minuto entre cada ônibus.

Para Ejzenberg, isso dá impressão de que é via de mão única.

"As pessoas acabam atravessando como se fosse via de mão unica. Na hora que começam a atravessar (porque viram que o semáforo segurou o tráfego mais lá para baixo) vem um ônibus pela contramão, entre aspas, e mata na hora."
O especialista diz que essas vias de ônibus no contrafluxo "são intrinsecamente perigosas por esta razão, não só para o pedestre, mas também para quem entra pela transversal, de carro ou de motocicleta."

"Fica com a impressão que a via é de mão única, porque só se vê passar carro em um sentido e na hora que se imbica para passar vem um ônibus na contramão entre aspas e gera um acidente."
Eizenberg diz que a CET deveria ter divulgado o estudo, por uma questão de transparência. "Divulgar o que está acontecendo e por que está acontecendo. Se é esse o problema, então a solução é correta. Mas o estudo não foi divulgado", afirmou. 

Segundo Ejzenberg, a CET tem obrigação de estudar outras vias iguais que existem na cidade. "Se não me engano, tem uma na Penha, na Coronel Rodovalho. A CET tem que explicar isso com mais detalhes porque é de interesse público."

CET trabalha em três turnos
A CET trabalha com agentes em três turnos para ajudar a orientar o tráfego nessa fase de implementação. Funcionários estão desde segunda orientando os motoristas. Na avaliação de alguns deles, a mudança, por ora, é negativa.

"Foi desfavorável porque não houve divulgação. Os motoristas estão sendo pegos de surpresa. Eles não conseguem se programar", disse um deles. Os agentes revelaram ao G1 que a lentidão, no final da tarde, está afetando o trânsito até a Avenida Santo Amaro.

Até as 18h desta terça-feira, nenhum acidente tinha sido registrado, apesar de muitos veículos ignorarem a sinalização feita com cones. Segundo os agentes, 90% dos motoristas que erraram e seguiram na contramão são motociclistas.

Segurança de uma agência de turismo da avenida, no sentido Bairro, Ari Maurício França disse que, para o comércio, a alteração foi positiva. "Ficou mais fácil para os clientes acessarem, parar o carro. Mas para o trânsito foi caótico", comentou. 

Em nota, a CET informou que "visando manter as condições de segurança na travessia de pedestres junto ao cruzamento das avenidas Paulista e Brigadeiro Luis Antonio, as conversões à direita em ambos os sentidos da Avenida Paulista para a Avenida Brigadeiro Luis Antonio permanecerão proibidas."

Ainda segundo a companhia, a medida tem como objetivo garantir as condições de segurança e fluidez no trânsito e a redução do índice de acidentes na avenida, após a finalização dos serviços, os motoristas terão uma semana para se adaptarem ao novo projeto de sinalização na via.

Com a mudança, a Avenida Brigadeiro Luís Antônio contará com faixas exclusivas destinadas aos ônibus e faixas de rolamento liberadas para os demais veículos nos dois sentidos. A circulação no contrafluxo será eliminado ao longo do trecho de implantação.

Informações: G1 São Paulo

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Nova frota entra em funcionamento com reajuste tarifário em Porto Alegre

A nova tarifa do transporte público de Porto Alegre entrou em vigor nesta segunda-feira (22). Agora, a passagem de ônibus custa R$ 3,75, e a de lotação, R$ 5,60. O valor para estudantes será R$ 1,87. Além dos novos preços, passa a circular nesta segunda na capital gaúcha a nova frota, apresentada na última sexta-feira (19).

Após o término do horário de verão e com o retorno das aula na maioria das escolas em Porto Alegre, a tabela horária normal dos ônibus foi retomada também nesta segunda. De acordo com a Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), a redução na frequência das viagens foi de 7% desde 24 de dezembro do ano passado, quando foram adotados os horários especiais de verão.

Ainda nesta segunda, quatro novas linhas transversais passam a circular nas ruas de Porto Alegre. As linhas T12, T12 A, T12.1 e T13 beneficiarão as regiões da Lomba do Pinheiro e da Restinha, bairros afastadas do centro da cidade. Os novos itinerários serão operados pela empresa Carris, que responde pelas linhas transversais já em operação.

O reajuste da tarifa do transporte público foi de 15,38% em relação aos preços antigos, de R$ 3,25 para os ônibus e de R$ 4,85 para lotações. O percentual é superior ao aumento salarial concedido aos transportadores rodoviários, definido em 11,81% no dissídio. Os motoristas passam a receber R$ 2.424,52, e os cobradores, 1.456,60. Segundo a prefeitura, os valores são os maiores entre capitais brasileiras.

A prefeitura afirma que os salários dos rodoviários têm peso de 46,49% na composição da tarifa, conforme foi definido na licitação do transporte coletivo. Outros 21,2% equivalem a custos variáveis, 5% a peças e assessórios e o restante a outros itens, como a implantação de ar-condicionado em toda a frota.

Os novos veículos foram apresentados na última sexta-feira (19) no Largo Glênio Peres, no Centro da cidade. No início da operação, serão 296 veículos novos na frota. Uma das novidades é a identidade visual, com cores específicas que informam as regiões de destino para os passageiros: o azul será destinado às linhas que atendem a Zona Norte da cidade; o verde, para a região Leste; o vermelho, para Sul, e o amarelo corresponderá aos trajetos da Companhia Carris, com linhas transversais.

Todos os coletivos serão adaptados para cadeirantes. Em até 10 anos, 100% dos ônibus deverão contar com equipamento de ar-condicionado. A adesivagem com o novo layout nos ônibus que já rodam na capital será feita gradualmente.

Informações: G1 RS


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Cartão BOM movimenta R$ 1,5 bilhão de créditos eletrônicos no transporte metropolitano da Grande São Paulo

O transporte metropolitano por ônibus da Grande São Paulo, gerenciado pela EMTU/SP, movimentou em 2015  R$ 1,5 bilhão em créditos eletrônicos, por meio Cartão BOM  (Bilhete do Ônibus Metropolitano). Os créditos são emitidos pelo Consórcio Metropolitano de Transporte e usados para pagamento das tarifas nas 570 linhas intermunicipais da RMSP.  

Ate fevereiro deste ano foram emitidos 7 milhões de cartões eletrônicos, das modalidades Vale Transporte, Comum e Empresarial, Senior e Especial que propiciam também a integração com desconto de R$ 1,68 em 150 estações do  Metrô e da CPTM, no próprio sistema de ônibus metropolitano, além de ser aceito em linhas municipais de 12 cidades da Grande São Paulo, a exemplo de Taboão da Serra, Carapicuíba, Arujá, Suzano,  São Caetano do Sul, entre outras. 

Cerca de 380 milhões de usuários utilizaram o BOM no mesmo período para se locomover na RMSP. Desse total, 72% utilizaram o BOM nos ônibus metropolitanos, o correspondente a R$ 1,09 bilhão de créditos eletrônicos; 15% usaram o cartão nos trilhos, o equivalente a R$ 210 milhões de créditos; e 13% nas linhas de ônibus municipais, envolvendo o valor de R$ 200 milhões.

O Cartão BOM possui grande abrangência territorial, pois é utilizado nas linhas que interligam os 39 municípios da RMSP, incluindo a capital, com o atendimento de 2 milhões de usuários por dia, aproximadamente. 

Em 2016 já foram emitidos 100 mil cartões. Os usuários têm à disposição mais de 1.000 pontos de recarga disponibilizados pelo CMT/Autopass, além de 19 lojas e quiosques distribuídos na Grande São Paulo e na capital, incluindo estações de trens e Metrô. Para 2016 a previsão é de instalar novos pontos nas estações do Metrô Vila Pudente, Tatuapé Tucuruvi e da CPTM nas estações Barra Funda e Ferraz de Vasconcelos. Os créditos também podem ser adquiridos por meio do site www.cartaobom.com.br e a recarga é automática, no validador instalado nos ônibus. O mesmo pode ser feito com os créditos concedidos pelas empresas aos seus empregados, por meio do BOM Vale Transporte.

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