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No Rio, Vandalismo no BRT gera prejuízo de R$ 150 mil ao mês

domingo, 21 de junho de 2015

As estações do BRT são alvo constante de ato de vandalismo. De acordo com o consórcio que administra o sistema, por mês são gastos cerca de R$ 150 mil para consertar o que foi destruído, a reportagem teve acesso a vídeos que mostram cenas de destruição em algumas estações.

Vídeos mostram pessoas destruindo a entrada para cadeirantes na Estação Pedro Taques, que atende a linha Penha Circular. As pessoas se espremem num canto enquanto o vândalo destrói catraca por catraca.

Outras imagens mostram o boicote ao pagamento das passagens. Na estação Praça Seca, um grupo grande resolveu pular as catracas. Outro homem, no entanto, decidiu quebrar o equipamento.

Um outro vídeo mostra um grupo de homens arrancando todas as grades que organizam as filas e as jogando na pista, obstruindo a passagem dos ônibus. Já era tarde da noite e havia muitas pessoas aguardando embarque.

Quem anda de BRT reclama muito da superlotação, mas o vandalismo prejudica ainda mais o transporte. Todo dia tem que ser feita uma manutenção, o que atrapalha ainda mais o fluxo dos ônibus.

Segundo o Consórcio BRT, os principais alvos dos vândalos são as catracas e portas enguiçadas devido ao forçamento de abertura.

O Consórcio BRT declarou que tem vigilantes em todas as estações e que está aumentando o número de funcionários, mas entende que o vandalismo é um problema de segurança pública, que precisa ser resolvido também pelas autoridades e pela população.

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Passageiros enfrentam insegurança e riscos em ônibus do Grande Recife

Terminal Integrado do Barro, Zona Oeste do Recife, 18h da última quarta-feira (17). A dona de casa Rosângela Marques está há mais de 30 minutos na fila da linha Zumbi Do Pacheco e já viu quatro ônibus passarem sem conseguir entrar. Do seu local, ela vê jovens, homens e mulheres que, ansiosos para chegar em casa, avançam em cada coletivo que estaciona. 

Alguns entram pela janela e um estudante chega a violar a entrada de ventilação instalada no teto do veículo para conseguir embarcar. O cenário de agonia e estresse nos horários de pico, flagrado pelo G1, é rotina no Grande Recife, de Norte a Sul. Passageiros sofrem com veículos que não suprem a demanda, falta de fiscalização e também de educação de usuários. “Tem que mudar tudo, porque do jeito que está funcionando, está tudo errado”, afirmou Rosângela.

A situação diária, somada aos frequentes acidentes, de pequenas ou grandes proporções, vem mudando o comportamento de alguns passageiros, que, amedrontados, tentam evitar ônibus superlotados, quando possível. Em cerca de 45 dias, pelo menos quatro casos de violência no transporte público chamaram a atenção na Região Metropolitana. 

No início de maio, a universitária Camila Mirele morreu após cair de ônibus em movimento, perto da Cidade Universitária, no Recife. No começo de junho, um passageiro foi agredido por um motorista que trafegava em alta velocidade; no mesmo dia, um motorista foi agredido a pedradas por passageiros que queriam descer fora do ponto. No último dia 16 de maio, o estudante Harlynton Souza morreu, também após cair de um coletivo, no Cais de Santa Rita.

Com a consciência de que os casos poderiam acontecer com qualquer uma das milhões de pessoas que usam ônibus no Grande Recife, a mãe da estudante de engenharia Raísa Dias fez uma reunião em casa, com os dois filhos universitários, para orientar como eles devem se comportar ao utilizar o transporte. “Ela ficou muito nervosa com o que aconteceu e pediu que, pelo amor de Deus, a gente não entrasse em ônibus em que a gente fique imprensada na porta. É melhor perder uma prova, uma cadeira, até um período, do que sofrer um acidente e ficar numa cadeira de rodas ou até morrer”, disse a jovem, que diariamente faz o percurso de Peixinhos, em Olinda, até a Escola Politécnica da Universidade de Pernambuco, na Madalena, Zona Oeste da capital.

As aulas de Raísa começam às 7h10, e, antes mesmo das 6h, a estudante já está na parada, na Avenida Presidente Kennedy. Ela deixa até cinco ônibus passarem pelo ponto, porque fica impossibilitada de entrar em veículos superlotados que saem do Terminal de Xambá, em Olinda. Só encara quando tem prova ou não pode perder a chamada. Na volta para casa, o martírio continua, no Terminal Joana Bezerra, área central do Recife. A estudante, como a maioria das pessoas que frequenta a estação, se arrisca na entrada do local e não na área destinada a cada linha. O problema é que, se esperam na fila, os passageiros encontram os ônibus já lotados, porque as pessoas “invadem” o perímetro de embarque e desembarque na chegada dos veículos. 

O TI Joana Bezerra atualmente é um dos mais desestruturados do Grande Recife. Não há espaços adequados para filas e fiscais, que ficam sentados enquanto passageiros que saem e entram nos veículos duelam uma batalha nas escadas, como flagrou a reportagem do G1. Gessina Magno, usuária do terminal, tem osteoporose e, todos os dias, encara a dor por conta das pessoas que batem em sua perna. “Eu me machuco sempre, porque as pessoas não esperam a gente descer do veículo, e eu não consigo ser rápida. Já sei que tenho que sair empurrando, para poder chegar ao metrô”, disse a senhora de 60 anos, que sai do Jordão à Ilha do Leite, enfrentando dois terminais: Joana Bezerra e Aeroporto.

No TI do Barro, local onde o G1 flagrou a invasão dos passageiros por janelas laterais e superiores, o respeito pela área de desembarque é maior, por conta da presença de fiscais do Grande Recife. Mas, nas filas, pessoas ficam onde querem, até sentadas no meio-fio, correndo o risco de serem atropeladas. “Se todo mundo respeitasse, apesar de não evitar que os ônibus saíssem lotados, iria melhorar. Mas o povo mesmo faz cachorrada, às vezes o motorista nem tem culpa, com a ignorância dessa gente. Eu fico na fila até conseguir embarcar”, disse o pedreiro Edson Marinho, que vai da UR-7 ao Centro diariamente, gastando mais de duas horas em percurso de ônibus e metrô. “A gente sabe a hora que sai de casa, mas nunca a de voltar, por conta desse inferno”, completou Rosângela Marques, na mesma fila.

Mas os problemas não ficam restritos aos terminais integrados, de onde os ônibus saem cheios e até com portas já quebradas, como registrou a reportagem, na linha PE-15/Joana Bezerra. A doméstica Jailma Souza, no último mês, ficou com o braço preso em uma porta e viu a filha cair, em plena Avenida Agamenon Magalhães, após o motorista acelerar o veículo. “Por um triz, poderia ser minha filha a acidentada. Eu agora espero o tempo que for para não me arriscar”, disse.

Nem dentro dos coletivos os passageiros se sentem seguros. A assistente Cristiane Ferreira, 42, relatou que sofreu um acidente após pegar um ônibus da linha Casa Caiada, em Olinda, na última segunda (15). Ela estava pagando a passagem quando foi arremessada contra o para-brisa dianteiro do veículo depois que o motorista deu uma freada brusca. Com o impacto, o vidro do coletivo ficou rachado e a usuária precisou ser socorrida a um hospital, onde colocou um colar cervical. “A batida foi toda nas costas, e ainda está doendo. A sorte foi que o acidente aconteceu quase em frente a um hospital e uma enfermeira que largava do trabalho me atendeu. Eu fui jogada da catraca até o para-brisa. Se fosse um idoso ou uma criança, poderia ter ocorrido algo pior. O motorista foi imprudente na direção”.

Irmã de Cristiane, Josiane Ferreira, 35, ficou indignada com o acidente e cobra atenção das autoridades. “Em fevereiro, uma amiga do trabalho levou uma queda ao subir em um ônibus. Resultado: cirurgia no punho, onde colocou pinos e recebeu afastamento de 4 meses do trabalho. Minha irmã também está uma semana sem trabalhar. Minha intenção não é prejudicar o motorista e o cobrador, mas sim fazer um alerta a toda sociedade, empresas de transporte público e governo do estado para fiscalizar o transporte público coletivo”, argumenta.

Já a estudante Raísa Dias, que mudou seus hábitos, não consegue ver melhora por onde circula na cidade. “A gente vê essas tragédias e nota que pode ser com você ou com alguém muito próximo. Mas não vejo uma solução, perco as esperanças, porque não tem medida sendo tomada. É como ser assaltado no seu bairro. Você presta queixa e fica por isso mesmo, sabendo que no outro dia pode ser assaltado de novo. É um ciclo vicioso”, disse. No futuro, ela sonha comprar um carro, para tentar se livrar dos ônibus lotados e encarar o trânsito do Recife. “Pelo menos vou estar no ar-condicionado e escutando meu som”, completou, mesmo sabendo que deixa um problema por outro.

Problema estrutural e motoristas atrasados
De acordo com o Grande Recife Consórcio de Transportes, 26 mil viagens são feitas por dia, com 2,8 mil veículos circulando na Região Metropolitana. Esses números poderiam ser muito maiores, caso o trânsito não fosse tão congestionado. Em um seminário realizado pela Prefeitura do Recife para discutir o Plano de Mobilidade, no último dia 11 de junho, o doutor em Planejamento e Engenharia de Transportes Cesar Cavalcanti foi categórico: "No Recife, não faltam ônibus. O problema é o trânsito, porque os veículos ficam presos. O sistema tem ônibus suficiente e poderia ser otimizado e ter mais viagens, caso tivessem o caminho livre".

A reportagem do G1 também conversou com motoristas, que, atrasados para cumprir horário, precisavam se apressar.  "O sistema é cansativo. O ônibus só anda lotado, em todas as viagens. Tem gente que surfa no ônibus, que sobe por trás. A gente é instruído a parar e mandar a pessoa descer, mas eles não descem, e a gente não pode fazer nada. Dá medo, porque não sabemos quem é quem", reclamou o motorista Alexandre dos Santos, 38 anos.

A violência também é um problema recorrente para os profissionais que trabalham nos coletivos. "Nas quatro viagens que damos por dia, é muito difícil ter pelo menos uma em que a gente não seja ameaçado por um passageiro", conta o motorista de ônibus Leandro Soares, 35. Ele trabalha na linha CDU/Caxangá/Boa Viagem há cerca de quatro meses e diz que violência, cansaço e ônibus lotados fazem parte da rotina da profissão. "É complicada a relação com os passageiros. Quando acontece algo, eles culpam o motorista. Mas muitas vezes a culpa é do passageiro. Acho que deveríamos ter mais educação no trânsito, para o passageiro e para o motorista", disse.

O cobrador Geovani dos Santos, 31, que exerce a função há 13 anos, conta que já soube de um colega ter sido ameaçado por um homem armado, apenas por não ter aberto a porta do ônibus. Ele reclama também dos assaltos. “Eu mesmo já perdi quatro celulares em assalto. Infelizmente, tem gente que perde a vida. O dia a dia é esse", lamenta.

Procurado pela reportagem, o diretor de operações do Grande Recife Consórcio de Transporte, André Melibeu, informou que está investindo no sistema de monitoramento de linhas e negociando com as empresas para melhorar a circulação e o acesso do usuário ao transporte. “Também estamos fazendo pesquisa com os passageiros, tantos nos terminais, quanto nas paradas intermediárias, para identificar pontos de superlotação, além de aumentar o efetivo de facilitadores de fila, que organizam o embarque e desembarque”.

No último mês, o Consórcio também pediu o apoio da Polícia Militar, que passou a fiscalizar os terminais integrados. “O policiamento presente não é o ponto central, mas a polícia tenta evitar que pessoas entrem no veículo de forma irregular, arrombem portas, basicamente para conter a ação de vândalos”, explica.

Melibeu acrescentou que com o sistema de monitoramento, que vem sendo implantado nos veículos desde 2003, será possível, por exemplo, prever o horário de passagem dos ônibus pelos pontos. “Hoje, nós já temos computadores e televisões que mostram a situação real da circulação. Os terminais também têm um sistema para se comunicarem e, dessa forma, fazemos a interlocução com os motoristas. Assim, se está ocorrendo algum problema na Conde da Boa Vista, por exemplo, podemos atuar para otimizar a circulação. Até o fim do ano, acredito que essa tecnologia possa ser utilizada não só pelo sistema gestor, mas pelo usuário.”

Sobre as licitações das linhas, processo que se arrasta há pelo menos dois anos, o diretor de operações contou que dois lotes – os que englobam os corredores Norte/Sul e Leste/Oeste – já foram homologados e estão em operação desde meados do ano passado. Juntos, eles correspondem por 25% do total da frota do Grande Recife.

O consórcio Conorte, formado pelas empresas Cidade Alta, Rodotur e Itamaracá, opera o Norte/Sul. Atualmente, o corredor possui três linhas e atende a uma demanda de 44 mil passageiros por dia. A previsão é que, com a conclusão das obras, até o fim do próximo mês, a via para coletivos possa dispor de 9 linhas para uma demanda diária de 180 mil usuários. Já o Leste/Oeste é administrado pelo consórcio Mobrasil (empresa Metropolitana) e opera hoje com 3 linhas para uma demanda de 62 passageiros/dia. A previsão é que passe para 7 linhas e 150 mil usuários diariamente. No entanto, as obras do corredor estão atrasadas e não há prazo para a conclusão, conforme a Secretaria Estadual das Cidades.

"À medida que os corredores são entregues, podemos substituir as linhas convencionais pelos veículos BRTs. O que temos hoje é uma operação transitória porque estamos com corredores incompletos”, ressaltou Melibeu. Além dos dois lotes homologados, há outros corredores que ainda aguardam o fim do processo de licitação. São eles: José Rufino e Abdias de Carvalho; Mascarenhas de Moraes; Rosa e Silva, Rui Barbosa e Avenida Norte; Beberibe e Presidente Kennedy; Domingos Ferreira e BR-101 Cabo/Ipojuca. O Grande Recife informou que, por questões técnicas, as licitações estão sendo avaliadas e que não há prazo para conclusão.

Em relação às investigações das mortes ocorridas no sistema de transporte coletivo, o responsável pelo Departamento de Delitos de Trânsito, Newson Motta, disse que os inquéritos estão em andamento. Ele aguarda perícia do Instituto de Criminalística (IC) para dar prosseguimento ao caso da universitária Camila Mirele. A apuração sobre a morte do estudante Harlynton Lima dos Santos está na fase inicial e ainda depende da ouvida de testemunhas.

Fotos: Vitor Tavares e Penélope Araújo/G1
Por Vitor Tavares e Penélope Araújo
Do G1 PE
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BRT Move tem prejuízo e menos passageiros, dizem empresas

As empresas de ônibus que operam as linhas do BRT Move, em Belo Horizonte, afirmam que o sistema registrou queda no número de passageiros além de prejuízos, na contramão de outros sistemas similares com vias exclusivas para ônibus.

De acordo com o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Belo Horizonte, os Setra, as viações querem um novo reajuste na tarifa, sendo o segundo em seis meses, ainda que o contrato assinado entre as empresas e o poder público prevê aumento anual. A tarifa ficaria entre R$ 3,40 e R$ 3,50, ou seja, contra a que é cobrada hoje, de R$ 3,10.

O Setra afirma que após a implantação do BRT o número de passageiros caiu da média mensal em 2014 de 34,62 milhões para 33,22 milhões de passageiros mensais nos quatro primeiros meses deste ano. As viações dizem ainda que não houve retorno dos investimentos feito na implantação do sistema.

A defensoria pública quer ter acesso ao estudo dos empresários. O prefeito Márcio Lacerda deve se reunir com os donos das empresas para tratar do assunto.

Por Renato Lobo
Informações: Portal Via Trolebus
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Licitação para corredores de ônibus está suspensa em São Paulo

A Prefeitura de São Paulo suspendeu a licitação que havia lançado para executar as obras de 44,4 quilômetros de corredores de ônibus nas zonas sul e leste da cidade, entre eles um trecho da Radial Leste.

A reabertura do processo ainda não tem data. O argumento da gestão Fernando Haddad (PT) para interromper o processo foi a grande quantidade de "questionamentos de natureza técnica feitos pelos interessados", segundo nota oficial.

Como a licitação tinha data marcada para o dia 30, a avaliação foi que não haveria tempo de responder a todos. Entretanto, o comunicado sobre a suspensão, publicado anteontem no Diário Oficial, cita a necessidade de a Prefeitura se manifestar sobre um relatório da Subsecretaria de Fiscalização e Controle do Tribunal de Contas do Município (TCM).

As obras são para o trecho três do Corredor Radial Leste e para trechos dos corredores Perimetral Itaim Paulista/São Mateus, na zona leste, e Perimetral Bandeirantes/Salim Farah Maluf, nas zonas sul e leste. A licitação incluía ainda a construção de mais um terminal de ônibus, na zona leste. Seriam corredores para ônibus BRTs. As obras usariam recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

Verba

Ontem, após queixas públicas sobre demora para liberação de recursos do PAC, Haddad preferiu blindar o ministro das Cidades e ex-prefeito da capital, Gilberto Kassab (PSD) quando este foi questionado sobre o tema. "Deixa eu responder", disse o prefeito, antes de dizer que a Caixa Econômica Federal já havia liberado recursos prometidos. Prefeitura e Ministério devem definir, entretanto, um novo cronograma de obras em uma reunião marcada para terça-feira. 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo
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Tarifa de ônibus de Franca passará de R$ 3,10 para R$3,50

A Prefeitura de Franca (SP) anunciou um novo reajuste de 12,9% na tarifa do transporte coletivo da cidade após quase um ano. A passagem de ônibus passará de R$ 3,10 para R$3,50, se igualando ao preço praticado no bilhete único em São Paulo. O aumento entra em vigor na próxima quinta-feira (25).

Em nota, a administração municipal informou que o valor foi fixado após análise da planilha de custos da empresa São José, responsável pelo transporte, que apontou as necessidades para manutenção do sistema. De acordo com a Prefeitura, a concessionária chegou a pedir que a tarifa fosse elevada para R$ 5,62, um reajuste que seria de 81,29%.

Nenhum responsável da São José foi encontrado para comentar os valores.

Reajuste pesa no bolso, dizem usuários
O atual reajuste, publicado no Diário Oficial na sexta-feira (19), é maior que a inflação dos últimos 12 meses, que segundo o IBGE foi de 8,47%. Também é superior ao último aumento na tarifa, em 10 de julho de 2014, quando o valor passou de R$ 2,80 para R$ 3,10 – elevação de 10,71%.

O novo preço é superior ao de cidades paulistas como Ribeirão Preto (R$ 3,00) e Santos (R$ 3,25), além de se igualar à tarifa da capital paulista. 

Informações: G1 Ribeirão e Franca
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Ribeirão Preto recebe de volta seu terminal urbano no centro

O Terminal de ônibus Urbano Dra. Evangelina de Carvalho Passig entrou em funcionamento e já vem recebendo inúmeros elogios dos usuários do transporte urbano que passam pelo local.

O módulo principal do terminal possui área de 8 mil m², 4 plataformas, 8 pontos de ônibus, para 22 linhas diurnas, capacidade para 18 ônibus simultaneamente. Nesse módulo principal devem ser atendidos 30 mil usuários por dia. 

Fazem parte das dependências do terminal: sanitários públicos masculino e feminino (passageiros, motoristas e pessoas com necessidades especiais), fraldário, sala de emissão e recarga de cartões eletrônicos de transporte, sala de espera climatizada, sala do Centro de Controle Operacional – CCO, sala de Circuito Fechado de Televisão – CFTV, sala de segurança/apoio administrativo operacional e refeitório para motoristas, fiscais e demais empregados, lanchonete, paraciclos e pátio para a frota em espera.

O terminal conta ainda com quatro PMV – Painéis de Mensagens Variáveis – para informação dos horários das linhas em tempo real e o Circuito Fechado de Televisão – CFTV – para garantir a segurança de passageiros e motoristas através de 31 câmeras.

Outro diferencial é o sistema instalado na cobertura do terminal, que possibilitará o aproveitamento da água da chuva. Essa água ficará em um reservatório com capacidade para 108 mil litros de água, será filtrada e clorada e depois usada para a lavagem das calçadas e pátios do local.

O cobrador Severino Luiz da Silva, que usa com frequência o transporte coletivo, elogiou o novo terminal. “Está tudo muito bonito, muito organizado, com informações para todos os lados. Com certeza é um benefício para quem usa ônibus”.

A auxiliar de limpeza Sandra Maria Silva também gostou do que viu. “É um serviço de primeiro mundo, com banheiros, fraldário, muita informação. Está tudo muito bonito e bom. Agora dá para ficar sentada enquanto espero o ônibus”.

Para o aposentado Carlos Giotti Neto, Ribeirão Preto estava precisando de um terminal de ônibus naquela região. “Hoje vim aqui especialmente para conhecer o terminal e estou vendo que ficou ótimo. Estávamos precisando de um terminal de ônibus aqui”.

“Aqui temos mais espaço, é muito mais tranquilo para esperar o ônibus, temos lugar para sentar. Com certeza ficou muito bom”,afirma o aposentado Durval Parato.

Josiel Silva de Macedo mora em Barrinha e sempre que vem a Ribeirão Preto usa o transporte coletivo. No terminal preferiu esperar a chegada do seu ônibus na sala de espera climatizada.“Enquanto meu ônibus não chega vou ficar aqui nesta sala de espera com ar condicionado e televisão”.

A cuidadora Taís Barato aproveitou enquanto esperava o ônibus no terminal e já fez a recarga do cartão. “O terminal ficou excelente e também conta com um posto de recarrega do cartão. Está bem mais prático, porque enquanto aguardo o ônibus já recarrego meu cartão quando for necessário”.

Antônia Xavier que usa o transporte coletivo com o marido José Carlos Ostanel, que é cadeirante, também aprovou as instalações do terminal. “Ficou ótimo. Para ele, que usa cadeira de rodas, ficou prático e mais seguro. Ribeirão Preto estava precisando de um novo terminal”.

O novo terminal de ônibus de Ribeirão Preto atraiu tanto a atenção da população que até um busólogo compareceu ao local para ver de perto como ficou. Busólogo é aquela pessoa que pratica como hobby, o estudo do ônibus e dos assuntos relacionados a esse tipo de veículo, tais como história, sistema de transportes, empresas operadoras, políticas públicas, motores, carrocerias, etc.

Felipe André de Freitas disse que o terminal ficou muito bom e, como gosta de tudo que se refere a ônibus, não podia deixar de comparecer ao terminal. “Este terminal é uma conquista para Ribeirão Preto”.

Os motoristas de ônibus agora também podem contar com toda a infraestrutura que o terminal oferece. Maurício Evangelista da Conceição ficou satisfeito. “Ficou muito melhor agora para nós que somos motoristas. Os passageiros também estão gostando muito do novo terminal”.

“A categoria e os passageiros estavam realmente precisando de um terminal de ônibus na cidade”, disse o motorista Lucílio Cardoso de Sá.

Trabalhando como motorista há 30 anos, Aparecido Pinto Sobrinho está muito contente com o novo terminal. “Agora temos onde tomar água, podemos ir ao banheiro. Com certeza está bem melhor”.

Equipes da Transerp, empresa que gerencia o trânsito e o transporte urbano de Ribeirão Preto, e do Consórcio PróUrbano estão no terminal desde o início da sua operação orientando os usuários que ainda possuem dúvidas sobre as linhas de ônibus desejadas.

As diurnas são: 306-Jardim Marchesi, 406-Jardim Maria da Graça, 106-Delboux, 206-Vila Virgínia, 370-Jardim Recreio, 606-Fazenda Experimental, 236-São José/Adão do Carmo, 103-Iguatemi, 130-Fórum, 203-Ribeirânia, 503-Recreio das Acácias, 403-Jardim Manoel Penna, 204-City Ribeirão, 147-Monte Alegre/Jardim Irajá, 148-Ipiranga/Santa Cruz, 603-Jardim Juliana, 630-Parque São Sebastião, 104-Jardim Canadá, 305-Jardim Nova Aliança, 315-Campos Elíseos/Bonfim, 105-RibeirãoShopping, 205-Jardim João Rossi.

Já as oito linhas noturnas que também têm ponto de parada no terminal são: Noturno Sul, Sudoeste, Oeste, Noroeste, Norte, Nordeste, Leste e Sudeste.

Progett – Educadores do Progett – Programa de Educação para o Trânsito da Transerp e Agentes Civis de Trânsito também estão atuando no entorno no terminal de ônibus Dra. Evangelina de Carvalho Passig.

Informações: Prefeitura de Ribeirão Preto
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Duas avenidas de Cuiabá passam por mudança nesta segunda-feira

As avenidas São Sebastião e Ipiranga vão passar a funcionar em sentido único a partir de 6h30 desta segunda-feira (22), na região do Bairro Quilombo, em Cuiabá. De acordo com a Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana (Semob), a mudança iria começar no dia 30 deste mês, no entanto, foi antecipada depois de conflitos por conta da nova sinalização fixada nos locais.
Foto: Marcos Vergueiro

A Avenida São Sebastião passará a ser mão única num trecho de 2,140 quilômetros entre a Avenida Dom Bosco e a Rua Prefeito Francisval Brito, sentido Bairro Cidade Alta. O motorista que se desloca para o centro, ao chegar a Francisval Brito, entra à direita, na bifurcação, seguindo pela Avenida Ipiranga, que, num trecho de 2,310 quilômetros, terá sentido único entre a Rua Maurício Cardoso e a Avenida Dom Bosco.

“Em alguns pontos estavam ocorrendo confusões porque alguns condutores mostravam-se indecisos diante da própria sinalização e isso acabava gerando alguns conflitos”, explicou o secretário de Mobilidade Urbana, Thiago França.

Foram instaladas placas (sinalização vertical) proibindo a conversão para entrar pela São Sebastião, no sentido bairro-centro. Isso, segundo a secretaria, causou indecisão nos motoristas e mobilizou a antecipação da mudança no tráfego das duas avenidas.

Também deve ser instalado  um semáforo no cruzamento da Avenida Agrícola Paes de Barros com a Avenida São Sebastião. As mudanças pretendem melhorar a fluidez do trânsito evitando, assim, congestionamentos. Até o fim do ano serão implantados mais cinco sistemas binários em ruas e avenidas nos bairros Araés, Jardim Tropical, Poção e no centro.

Linhas de ônibus
Trafegam pela Avenida São Sebastião, no sentido centro-bairro, três linhas de ônibus: a 101/Coophamil-Centro, a 609/Parque Cuiabá-Santa Izabel e a intermunicipal 008 Asa Bela (Várzea Grande)-Centro (Cuiabá). Com a implantação do sistema binário, não haverá mudança para a linha 609 no sendo centro-bairro. A alteração ocorre no sentido bairro-centro.

A partir da Avenida Agrícola Paes de Barros os ônibus passam a circular pela Avenida Ipiranga até a Avenida Dom Bosco, onde retoma o seu itinerário normal. Já a linha 101 não terá alteração no sentido bairro-centro. No sentido centro-bairro os ônibus passam a trafegar a partir da Avenida Senador Metelo pela Avenida Rui Barbosa, Avenida 8 de Abril e Avenida São Sebastião até a Avenida Jornalista Alves de Oliveira, onde volta ao seu itinerário normal. Já a linha 008 continuará com seu itinerário normal.

Informações: G1 MT
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Terminais de ônibus de Fortaleza recebem pontos de entrega de materiais recicláveis

Os terminais de ônibus da Parangaba, Antônio Bezerra e Siqueira receberam Pontos de Entrega Voluntária (PEVs) para coleta de resíduos recicláveis. Os recipientes, com capacidade para 300 kg, integram o Programa Reciclando Atitudes, da Secretaria Municipal de Urbanismo e Meio Ambiente (Seuma). 

Segundo a Prefeitura Municipal de Fortaleza, os PEVs vão complementar o trabalho da Rede de Catadores, organizada por 14 associações que recolhem o material e doam às famílias que vivem do beneficiamento de lixo reciclável. Os primeiros PEVs foram instalados no terminal Papicu e na Seuma. 

Ao todo, mais 2.000 quilos de resíduos foram coletados, e outras 400 lixeiras de coleta seletiva foram garantidas pela Prefeitura e devem ser implantadas em parques e praças da Cidade. “Queremos que as pessoas entendam que a lixeira é o local correto para receber o nosso lixo. Além disso, todo esse resíduo reciclável gera renda para o catador. Essas são formas de sermos gentis com a cidade e solidários com os catadores”, explica Edilene Oliveira, coordenadora de Políticas Ambientais da Seuma. 

A Seuma desenvolve ainda o Programa Reciclando Atitudes, que promove a reciclagem com catadores, incentivando a coleta adequada de resíduos. Confira os pontos de entrega de materiais recicláveis: 

- Seuma: Av. Deputado Paulino Rocha, 1343 - Cajazeiras
- Terminal do Papicu: Rua Pereira de Miranda, 187
- Terminal do Siqueira: Avenida General Osório de Paiva, 2.955
- Terminal da Parangaba: Avenida Dr. Silas Munguba, 130
- Terminal do Antônio Bezerra: Avenida Cel. Carvalho, 3.780

Informações: O POVO Online
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