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Em BH, Ônibus Frescão começa a circular na segunda

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Chique agora é andar de ônibus. Pelo menos é essa a ideia da BHTrans ao lançar o sistema executivo de transporte urbano, que começa a operar já na segunda-feira, inicialmente com as linhas Savassi-Buritis e Savassi-Cidade Administrativa. Pagando até R$ 5, quase 90% a mais que os R$ 2,65 cobrados dos ônibus bairro a bairro em Belo Horizonte, sem direito a gratuidade, o passageiro vai viajar em poltronas de veludo, com ar-condicionado, internet sem fio e TV. Mas o melhor de tudo é que serão 43 passageiros assentados, cada qual com seu cinto de segurança, em todo o trajeto. “Se insistirem muito, vão poder entrar seis passageiros em pé. Por lei, não serão aceitos mais do que isso”, garantiu ontem Daniel Marx, diretor de Desenvolvimento e Implantação de Projetos da BHTrans. 

O novo sistema de transporte urbano da capital já recebeu o apelido de frescão porque, ao contrário dos fresquinhos do passado, que usavam micro-ônibus, trará ônibus de maior porte, em modelo executivo. “Nossa intenção é que as pessoas façam opção pelo ônibus, mas cada um terá de analisar o seu custo-benefício. O que podemos dizer é que o passageiro vai economizar em estacionamento, talões de rotativo e tempo, podendo trabalhar no notebook enquanto está no ônibus”, compara Marx.

As duas novas linhas servem como teste para a BHTrans e também para as empresas de ônibus. Dependendo da aceitação, outros itinerários podem ser criados. Se o serviço passar no teste, já está acertado para o ano que vem o atendimento a três novos itinerários: Belvedere-região hospitalar; Sion-região hospitalar e Avenida do Contorno (circular). “Mas podem ser criadas uma sexta, uma sétima linha. Vai depender de esse tipo de serviço ‘pegar’ em BH”, afirma o diretor da BHTrans, que também cogita uma rota turística. 

Segundo Marx, os primeiros itinerários foram escolhidos com base em pesquisa de opinião, que identificou o maior número de pessoas dispostas a deixar o carro em casa nesses trajetos, talvez em função dos graves problemas de congestionamento. É o caso, por exemplo, da via de acesso ao Bairro Buritis na volta para casa. “Tem dia que levo uma hora de carro do BH Shopping até em casa, em função do trânsito. Depois das 17h, ninguém mais anda”, desabafa a engenheira ambiental Márcia Maria dos Santos, de 34 anos, moradora do Estoril. Se ela trocaria o volante do carro pelo frescão? “Sim, se isso ajudasse a desafogar o trânsito e a reduzir o estresse ao volante. Está muito complicado conseguir vaga na Savassi. Ou paro no estacionamento ou pago o triplo do preço de um rotativo a um flanelinha.”

O empresário João Gualberto Gonçalves, de 57, aceitaria a troca, se fosse um serviço de primeira qualidade. “Hoje, o maior problema é ficar duas horas no ponto de ônibus esperando”, compara. Segundo o morador do Buritis, dependendo da ocasião, o ônibus poderia representar economia ao considerar gastos com gasolina e estacionamento. 

Só durante a semana

O novo serviço está programado para operar somente em dias úteis, das 6h às 19h. Até terminarem as obras para implantação do transporte rápido por ônibus (BRT) na Avenida Cristiano Machado, os frescões que levam da Savassi à Cidade Administrativa devem fazer o trajeto gastando de 40 minutos a uma hora. Já a linha Savassi-Buritis deve gastar de 25 a 40 minutos no itinerário (veja quadro). 

Além de itens como vidro escuro, cortina e bagageiro, o novo ônibus executivo traz equipamentos que já são obrigatórios, mas nem sempre estão presentes nas linhas regulares: todos os veículos têm elevador, espaço para acomodar cadeiras de rodas e assentos preferenciais demarcados com cores diferentes, exclusivos para deficientes, gestantes, idosos e mães com crianças no colo. Apesar de ser totalmente adaptado, o frescão não estará coberto pela regra da gratuidade, pois, segundo a BHTrans, trata-se de uma tarifa especial, que escapa ao direito à passagem gratuita reservada ao transporte coletivo convencional. 

Para o engenheiro civil Silvestre de Andrade Puty Filho, consultor e mestre na área de transportes e trânsito, a implantação das duas linhas pode trazer bons resultados. “Sou favorável à busca de alternativas em sistemas de transporte coletivo. As pessoas têm gostos variados, interesses distintos. Por isso é importante um serviço diferenciado, com melhor padrão de conforto, para atrair um novo público, que não está sendo bem atendido pelo sistema atual, ou que opta pelo carro próprio e táxi”, sugere. Para o engenheiro, a implantação das duas linhas será apenas o começo do serviço, que deverá ser ampliado a partir de estudos de viabilidade e demanda de público. (Com Landercy Hemerson e Bruno Freitas)

A versão que não decolou
Arnaldo Viana

Mineiro é muito “seguro” com dinheiro. Talvez, por isso, os fresquinhos (microônibus) entre as décadas de 1970 e 80, que faziam itinerários passando por avenidas como Contorno e Getúlio Vargas e pelo Bairro Santo Antônio, não tenham decolado. Eram bem mais caros que o coletivo convencional, apenas pela refrigeração. A proposta era oferecer um serviço executivo. Só que na época a demanda na cidade não era tão grande. E como ônibus não é táxi, não levava o cidadão aonde ele queria. Além disso, BH ainda não estava asfixiada pelo tráfego. Como gato escaldado tem medo de água fria, estão reativando o frescão com passagem um pouquinho acima da cobrada pelo ônibus convencional e ainda TV e internet sem fio a bordo, o que a tecnologia na época não permitia. O itinerário vai servir mais a quem trabalha na Cidade Administrativa ou a quem precisa resolver pendências com o governo. Assim, pode até vingar.

Confira os trajetos

Os trajetos

Linha Cidade Administrativa/Savassi
Ponto de partida na Rua Alagoas (Savassi), em frente ao número 1.485. Ponto final na Cidade Administrativa.
Itinerário: Avenida Cristóvão Colombo, Praça da Liberdade, Rua Gonçalves Dias; avenidas João Pinheiro, Álvares Cabral, Afonso Pena; Rua Espírito Santo, Avenida do Contorno, Viaduto Leste, Túnel da Lagoinha, Avenida Cristiano Machado (pista exclusiva), MG-010, com acesso ao túnel e às vias internas da Cidade Administrativa. 

Retorno: Cidade Administrativa, MG-010, Avenida Cristiano Machado (pista exclusiva), Túnel da Lagoinha, Viaduto Leste, Avenida Oiapoque, Rua São Paulo; avenidas Afonso Pena, Álvares Cabral e João Pinheiro;
Rua Gonçalves Dias, Praça da Liberdade, Avenida Cristóvão Colombo, Avenida do Contorno e Rua Alagoas, com ponto final em frente ao nº 1.485.

Pontos na Área Central
Rua São Paulo, 190, entre Rua dos Guaicurus e Av. Santos Dumont;
Rua São Paulo, 366, entre Rua dos Caetés e Av. Afonso Pena (SESC - São Paulo);
Av. Afonso Pena, 776, entre Av. Amazonas e Rua dos Tamoios (Praça Sete – Banco da Lavoura);
Av. Afonso Pena, 1270, entre Rua da Bahia e Av. Álvares Cabral (Correios); 
Av. João Pinheiro, 140, entre Av. Álvares Cabral e Rua dos Guajajaras (Praça Afonso Arinos);
Av. João Pinheiro, 450, entre Rua dos Aimorés e Rua Bernardo Guimarães (Escola Estadual Afonso Pena);
Praça da Liberdade, entre Rua Gonçalves Dias e Av. Brasil (Circuito Cultural – Praça da Liberdade 1);
Av. Cristóvão Colombo, 629, entre Praça da Liberdade e Rua Sergipe (SERVAS),
Av. Cristóvão Colombo, 135, entre Av. Getúlio Vargas e Rua Fernandes Tourinho (Savassi - Pátio Savassi 1);
Rua Alagoas, 1463, entre Avenida do Contorno e Av. Getúlio Vargas (Ponto Final);
Av. Cristóvão Colombo, 480, entre Rua Alagoas e Rua dos Inconfidentes; 
Praça da Liberdade, 153, entre Av. Brasil e Rua Gonçalves Dias (Circuito Cultural – Praça da Liberdade 2);
Av. João Pinheiro, 613, entre Rua Gonçalves Dias e Rua Bernardo Guimarães (Xodó);
Av. João Pinheiro, 195, entre Rua dos Timbiras e Rua dos Guajajaras (Associação Médica);
Av. Afonso Pena, s/nº, entre Av. Álvares Cabral e Rua da Bahia (Teatro Francisco Nunes);

Linha Buritis/Savassi
Itinerário circular: Partida da Avenida Professor Mário Werneck em frente ao nº 3.015, seguindo elas Rua José Rodrigues Pereira, avenidas Raja Gabaglia e Álvares Cabral; Rua Rodrigues Caldas, Rua Antônio Aleixo, Avenida Brasil, Praça da Liberdade; avenidas Cristóvão Colombo, Getúlio Vargas, Contorno e Olegário Maciel; Rua Santos Barreto, Avenida Álvares Cabral, Raja Gabaglia, Rua José Rodrigues Pereira, avenidas Engenheiro Carlos Goulart e Mário Werneck; ruas Maria Heilbuth Surette, Eli Seabra Filho e Henrique Badaró Portugal; Avenida Mário Werneck, com ponto final em frente ao nº 3.015. 

Pontos na Área Central
Av. Álvares Cabral, 1881, entre Av. do Contorno e Rua Santos Barreto (Ministério Público de Minas Gerais 1);
Rua Prof. Antônio Aleixo, 601, entre Rua Santa Catarina e Rua Curitiba (Antônio Aleixo c/Santa Catarina);
Rua Prof. Antônio Aleixo, entre Rua Espírito Santo e Rua da Bahia (Minas 2);
Av. Cristóvão Colombo, 629, entre Praça da Liberdade e Rua Sergipe (SERVAS), (PED 323A);
Av. Getúlio Vargas, 1460, entre Av. Cristóvão Colombo e Rua Alagoas (Savassi - Galeria Savassi);
Av. Getúlio Vargas, 1620, entre Rua Fernandes Tourinho e Av. do Contorno (Hotel Boulevard Plaza);
Av. do Contorno, 6608, entre Rua Levindo Lopes e Rua da Bahia (URBEL 1);
Av. do Contorno, 7060, entre Rua Rio de Janeiro e Rua Fernandes Tourinho (Estadual Central 1);
Av. do Contorno, 7510, entre Rua Santa Catarina e Av. Olegário Maciel;
Av. Álvares Cabral, 1884, entre Rua Matias Cardoso e Rua Araguari (Ministério Público de Minas Gerais 2).


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No Recife, Ônibus em alta velocidade pode ser denunciado

Quem usa o transporte público com frequência no Grande Recife costuma se queixar das altas velocidades que os ônibus atingem em ruas e avenidas, nos raros momentos em que o trânsito está livre. A queixa comum no Cidadão Repórter, fórum de jornalismo colaborativo do portal Pernambuco.com, é de que os condutores desrespeitam os limites de velocidade nas vias públicas, colocando em risco a saúde e a segurança dos passageiros, além dos motoristas e pedestres que cruzam com um desses veículos em alta velocidade.

De acordo com o gerente de operações da Companhia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU), Wagner Rodrigues, a velocidade máxima permitida é a mesma para ônibus e carros de passeio, e depende da via em que se trafega. "Os coletivos estão sob as mesmas leis que determina o  Código de Trânsito Brasileiro, tendo que respeitar os limites de velocidade determinados em cada via como qualquer outro veículo", afirma.

Segundo Marcos Matias, gerente de imprensa do Consórcio de Transporte Grande Recife, o excesso de velocidade pode ocasionar punições para os condutores. "Dirigir em velocidade superior à determinada em cada via constitui infração de trânsito, acarretando penalidades para os condutores dos ônibus, como multas e perda de pontos na Carteira Nacional de Habilitação", explica.

Para que os passageiros saibam a partir de quando os condutores de coletivos estão cometendo abusos, é importante conhecer as velocidades máximas das vias por onde costuma trafegar. Nos corredores mais movimentados, como é o caso das Avenidas Recife, Agamenon Magalhães, Maurício de Nassau e Caxangá, o limite de velocidade é de 60km/h.

Transitar em velocidade superior à máxima pode ser considerada infração média, grave ou gravíssima, dependendo da velocidade que foi atingida pelo veículo. O valor da multa também depende da velocidade atingida pelo veículo ao ultrapassar a máxima permitida no local em que se trafega.

Diógenes José de Souza, secretário do Sindicato de Rodoviários de Pernambuco, afirma que as empresas de ônibus devem exigir que seus motoristas respeitem os limites de velocidade, mas não descarta a responsabilidade dos condutores. "O motorista é um profissional e deve saber qual a velocidade permitida em cada via que trefega para evitar excessos", argumenta.

Os abusos podem e devem ser denunciados à Central de Atendimento ao Cliente pelo telefone 0800.081.0158. É importante informar o número da linha e o do veículo flagrado em alta velocidade, além do horário e local da infração.

Fonte: Diário de Pernambuco

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Projeto do metrô de Porto Alegre está liberado para receber propostas

O projeto de construção do metrô de Porto Alegre (MetrôPoa) já está liberado para receber propostas de empresas interessadas em executar a obra. Após apresentação realizada nesta segunda-feira pelo Poder Executivo Municipal, os interessados em participar do processo licitatório terão até o dia 12 de novembro para expor sugestões sobre diferentes métodos construtivos, entre eles o tipo de trem, a sinalização, as informações ao usuário e as concepções dos terminais e estações.

De acordo com o prefeito José Fortunati, com as diretrizes de manifestação e os critérios de seleção já estabelecidos, resta apenas identificar qual a tecnologia que deverá ser utilizada. “A nossa preferência é o modelo “tatuzão”, com impacto menor, diferente daquele que teríamos de abrir uma cova e interromper várias passagens da cidade, como as avenidas Assis Brasil e Farrapos”, destacou. 


Será escolhido o formato mais qualificado para a demanda de Porto Alegre, observando critérios como menores custos de implantação e de operação, maior durabilidade e confiabilidade e menores impactos de obras, ambiental e urbanístico. O secretário de Estado do Planejamento, João Motta, enfatizou a contribuição do MetrôPoa para a modernização do transporte coletivo. “O metrô trará à Região Metropolitana e a Porto Alegre a qualidade que a mobilidade urbana merece e não tem”, disse.

A seleção do formato vencedor será realizada por grupo técnico composto por representantes da Empresa Pública de Transportes e Circulação (EPTC), da Procuradoria-Geral do Município e das secretarias municipais de Gestão e Acompanhamento Estratégico, da Fazenda e de Obras e Viação. A decisão final será validada pelo Comitê Gestor das PPPs de Porto Alegre, integrado por representantes da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-RS), da Sociedade de Engenharia (Sergs-RS), da Federasul e da prefeitura. Orçado em R$ 2,4 bilhões, o MetrôPoa deverá atender diariamente a um público médio de 310 mil passageiros. 

Informações: Correio do Povo

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