Marcado por impasses, atrasos, denúncias ambientais e de ordem financeira, o projeto da Via Mangue, da Prefeitura do Recife, deve começar a sair do papel nos próximos dias. Mas em meio ao que parecia o fim da polêmica que permeou a obra, uma novidade atrai novamente as atenções para a construção. O projeto, orçado em maio de 2010 no valor de R$ 480 milhões, foi fechado em R$ 319 milhões, o que representa a economia de R$ 161 milhões aos cofres públicos. No início desta semana foi homologada a licitação com uma empresa de engenharia que cobrou o devido valor. O preço estimado pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE) para a execução da obra foi de até R$ 335 milhões. A Prefeitura do Recife não informou a data da expedição da ordem de serviço para o início das obras.
Desde a entrega do anteprojeto da Via Mangue ao TCE, o Tribunal solicitou, entre outras alterações, que fosse revisto o preço da obra, estimado inicialmente em R$ 480 milhões. No final de agosto, o TCE recebeu efetivamente uma cópia do que seria o projeto, com orçamento desta vez de R$ 435 milhões. Mais uma vez foram solicitadas mudanças no projeto. Em setembro, a Prefeitura lançou o edital da Via Mangue já com o valor de R$ 418 milhões. Porém, por mais uma vez o TCE interveio e referendou uma medida cautelar limitando o valor da obra em R$ 335 milhões. Na ocasião, foi emitido também um alerta de responsabilização, notificando a diretoria da Empresa de Urbanização do Recife (URB). Caso a licitação fosse homologada no valor superior ao determinado pelo TCE, a obra seria considerada irregular e ilegal.
“Por várias vezes, através da Imprensa, o TCE foi criticado por estar atrasando a obra. Mas desde o início agimos em parceria com a prefeitura, pois não costumamos receber o anteprojeto. Mas por se tratar de uma obra dessa magnitude e com tanta importância para a sociedade, trabalhamos para que tudo acontecesse de forma mais célere. E hoje conseguimos uma obra com mais de R$ 100 milhões a menos”, informou o chefe do Núcleo de Engenharia do TCE, Ayrton Guedes Alcoforado Júnior.
As maiores disparidades encontradas pelo TCE no orçamento da Via Mangue eram referentes ao preço de materiais de construção. “Analisamos preço a preço cada material. A maior diferença do custo era quanto ao valor de materiais como areia, aço, estacas e concreto. E mesmo com a nossa redução do orçamento, a empresa contratada apresentou ainda um preço inferior ao nosso para executar a obra”, afirmou Ayrton Guedes.
“Por várias vezes, através da Imprensa, o TCE foi criticado por estar atrasando a obra. Mas desde o início agimos em parceria com a prefeitura, pois não costumamos receber o anteprojeto. Mas por se tratar de uma obra dessa magnitude e com tanta importância para a sociedade, trabalhamos para que tudo acontecesse de forma mais célere. E hoje conseguimos uma obra com mais de R$ 100 milhões a menos”, informou o chefe do Núcleo de Engenharia do TCE, Ayrton Guedes Alcoforado Júnior.
As maiores disparidades encontradas pelo TCE no orçamento da Via Mangue eram referentes ao preço de materiais de construção. “Analisamos preço a preço cada material. A maior diferença do custo era quanto ao valor de materiais como areia, aço, estacas e concreto. E mesmo com a nossa redução do orçamento, a empresa contratada apresentou ainda um preço inferior ao nosso para executar a obra”, afirmou Ayrton Guedes.
Fonte: Folha de Pernambuco
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