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Recife: O carro pode e deve ser parceiro na integração com o transporte público

quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

Atrair o carro para a conexão intermodal, mais que uma tendência mundial, é uma necessidade. Com uma frota de mais de 600 mil veículos, a capital pernambucana é a terceira metrópole do país com maior tempo de deslocamento casa/trabalho (só perde para São Paulo e Rio de Janeiro). Para diminuir a circulação de veículos motorizados nas zonas mais adensadas das cidades, uma das alternativas é apostar nos estacionamentos periféricos, onde o carro poderá se integrar ao metrô e aos corredores de ônibus.
Uma ideia que o Recife já experimentou na década de 1980, mas que não foi levada adiante. Em Belo Horizonte, o modelo Park & Ride faz parte da estratégia de planejamento urbano para melhorar a mobilidade no município. No caso do Recife, a Secretaria de Mobilidade estuda a instalação de estacionamentos em pontos estratégicos da cidade, mas ainda sem uma logística de integração do carro com o transporte público.

Os 25 terminais de integração do Sistema Estrutural Integrado (SEI) da Região Metropolitana do Recife não oferecem estacionamento para veículos, mas terão bicicletários. “Quanto maior for a intermodalidade, melhor será a qualidade dos deslocamentos”, ressaltou o engenheiro e coordenador regional da Associação Nacional de Transporte Público (ANTP), César Cavalcanti.

A integração do carro, segundo o especialista, é um nicho ainda pouco explorado. “Muita gente usa o carro apenas para trabalhar. Se houvesse a possibilidade de haver essa integração, as chances de atrair o usuário do carro para o transporte público seriam maiores”.

Na década de 1980, no governo de Gustavo Krause, uma experiência que nasceu a partir de um projeto do extinto Geipot inspirava esse tipo de integração. Um deles funcionou no estacionamento Joana Bezerra. Para evitar a ida do carro ao centro, os motoristas deixavam o carro no estacionamento e seguiam em um ônibus de luxo e gratuito para o centro. Outro ponto funcionou na Agamenon Magalhães perto do Torreão.

Segundo o engenheiro e especialista em mobilidade, Maurício Pina, houve, na época, uma forte reação da classe média. “As pessoas queriam ir de carro para o Centro e o governo acabou cedendo às pressões. Havia também uma insatisfação quanto à qualidade dos estacionamentos”, lembrou Pina.

Fazer a integração do carro com o ônibus não seria problema para a bancária Ester Pires, 47 anos. Ela mora em Olinda e trabalha no Centro do Recife, onde tem dificuldades para encontrar vaga para estacionar. “Além de perder muito tempo no trânsito, o custo do estacionamento aqui é alto. Quando não encontro vaga na rua, a diária do estacionamento é de R$ 20. Se tivesse como deixar o carro no Tacaruna e intergrar com uma linha para o centro seria melhor”.

Para o secretário de Mobilidade e Controle Urbano do Recife, João Braga, os estacionamentos periféricos podem ser estudados. Segundo ele, o projeto dos edifícios-garagem foi suspenso para ser reavaliado. “Essa integração é muito importante. O Recife, de uma certa forma, já teve à frente do seu tempo quando implantou estacionamentos periféricos.Essa iniciativa, hoje, certamente teria tido um olhar mais cuidadoso para funcionar adequadamente”, revelou.

Ainda segundo ele, está sendo feito um levantamento de locais com potencial para esse tipo de investimento. “A ideia dos estacionamentos integrados é uma forma de reduzir os congestionamentos. Vamos precisar de estudos para identificar locais que ofereçam potencial para o investimento”, ponderou.

Soluções usadas em eventos

Criar bolsões de estacionamento aproveitando potenciais existentes para incentivar a integração do carro ao transporte público é uma ideia que, na prática, a cidade já adota em eventos de grande porte, a exemplo do Expresso Folia, no Carnaval, mas isso nunca foi pensado para o dia a dia da cidade.

“A gente pensa em criar bolsões de estacionamento em vários pontos com apoio da iniciativa privada. Há alguns investimentos particulares que vão dispor de estacionamento próprio e poderão servir para esse tipo de integração”, afirmou o secretário de Mobilidade e Controle Urbano do Recife, João Braga.

Para ele, a integração poderá ser feita com ônibus circulares ou com o VLT (Veículo Leve sobre Trilho), um projeto da Prefeitura do Recife que ainda aguarda liberação de recursos do governo federal.

Assim como o Carnaval conta com estacionamentos periféricos para integrar o carro ao transporte público, a Copa do Mundo também vai proporcionar a criação de bolsões para quem quiser deixar o carro e seguir de ônibus ou metrô.

A Secretaria da Copa pretende repetir o modelo inaugurado na Copa das Confederações, onde foram instalados bolsões no Shopping Recife e na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e já fez um levantamento de outros pontos com potencial para servir de estacionamento. Entre eles, o Parque de Exposição do Cordeiro, a Ceasa e o estacionamento da Justiça Federal, na BR-101.

Por Tânia Passos
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Terminal de ônibus da UFPA será interditado para reforma

O terminal de ônibus localizado próximo ao Portão 3 da Universidade Federal do Pará será desativado para reformas, a partir desta quarta-feira, 11. Todos os ônibus que partem e retornam à UFPA pelo local serão transferidos ao terminal anexo, que passou recentemente por obras e está apto a funcionar como área de embarque e desembarque. 

Para o funcionamento do novo terminal, uma nova sinalização vai orientar a circulação provisória dos ônibus que entram e saem do bairro tanto pela Avenida Perimetral pela Bernardo Sayão. 

O projeto de sinalização elaborado pela equipe técnica da Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana de Belém será executado pelo Detran. Já na próxima segunda-feira, 09, a equipe de educação para o trânsito da SeMOB, começará a informar moradores da área e a comunidade acadêmica sobre as mudanças. 

Funcionários da Secretaria Municipal de Economia também estarão no local para fazer a transferência dos trabalhadores informais que utilizam a área para comércio e ordenar a atividade novo espaço. As obras de reforma serão executadas pela Secretaria de Estado de Obras Públicas e têm previsão de conclusão para o início do ano que vem, com a inauguração prevista para do dia 12 de janeiro, aniversário de Belém. 

Na inauguração, o Governo do Estado passará oficialmente as novas estações à administração da Prefeitura de Belém, via SeMOB. A partirde então, as linhas de ônibus que usam a área como base, serão distribuídas entre as duas estações, dando mais conforto e segurança aos usuários.

Informações: Prefeitura de Belém
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Em São Paulo, Taxis poderão ser proíbidos de circularem nos corredores de ônibus

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

A Prefeitura de São Paulo concluiu que apenas os ônibus devem circular nos corredores da cidade e que a presença dos táxis prejudica a velocidade dos coletivos. A conclusão consta de um estudo solicitado pelo Ministério Público de São Paulo e pode ser o início do processo de proibição da presença de táxis nos corredores. Atualmente, eles podem usar os corredores quando têm passageiros e fogem assim dos engarrafamentos das faixas ocupadas pelos demais veículos.

Os corredores são as faixas voltadas a ônibus que ficam à esquerda de algumas avenidas da cidade, como Santo Amaro, Rebouças e Nove de Julho. São nove corredores na cidade, totalizando 101 km. A cidade tem ainda 34 mil taxistas.

Segundo o estudo, a velocidade dos ônibus fica limitada a 6 km/h em razão da presença dos táxis. Outras conclusões são que três a cada quatro táxis usam o corredor e que menos de 1% dos passageiros transportados no corredor usam táxi. "As vezes tem que ficar dando farol", afirmou o motorista Lucas de Araújo sobre a presença dos táxis nos corredores.

O estudo será entregue ao Ministério Público às 14h e foi antecipado pelo SPTV. Também nesta quarta, o prefeito Fernando Haddad (PT) disse que o governo municipal ainda não se decidiu sobre a proibição dos táxis nos corredores. "Nós não tremos uma posição firmada sobre os corredores. Mas achamos importante o debate na sociedade", disse.

A SPTrans já vinha fazendo estudos com relação ao corredor Pirituba-Lapa-Centro quanto à interferência dos mais variados tipos de veículos. Com o pedido do MP, o levantamento foi ampliado.

O presidente da Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP), Aílton Brasiliense, afirmou que é contrário à presença dos táxis nos corredores. "O táxi não tem nada de estar ali. O corredor é para transporte coletivo, não transporte individual", disse.

Faixas
Se a presença dos táxis nos corredores está ameaçada, nas faixas exclusivas, que ficam à direita, deverá continuar proibida, explicou o secretário Jilmar Tatto em setembro.

"Nós precisamos da faixa exclusiva de ônibus só para os ônibus porque nós vamos fazer um trabalho que não é fácil, que é a operação controlada, para que o usuário que pega ônibus saiba exatamente o horário em que o ônibus vai passar. E, para que ele saiba, a via precisa estar desobstruída. Se não, não é possível controlar [a velocidade] esse ônibus por GPS”, afirmou Tatto.

Fonte: G1 SP

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Mais 208 novos ônibus começam a circular no DF

Cruzeiro, Candangolândia, Santa Maria, São Sebastião e Plano Piloto são as regiões beneficiadas; coletivos atendem diariamente cerca de 60 mil pessoas

Mais 208 ônibus novos começaram a circular nesse fim de semana no Cruzeiro, Candangolândia, Santa Maria, São Sebastião e Plano Piloto, para atender, diariamente, cerca de 60 mil pessoas. A entrega simbólica dos coletivos foi realizada no sábado (7), no Terminal Rodoviário do Cruzeiro.

Do total de veículos da nova frota, 29 são da empresa Piracicabana e já operam desde sexta-feira (6) no Plano Piloto. Os 179 coletivos restantes entraram em operação no domingo (8), são monitorados por GPS, além de terem monitores de TV, ar condicionado, entre outros benefícios.

"O cronograma de entregas continua de forma extremamente intensa agora no período de dezembro. Já são 208 ônibus somente nesse fim de semana, e vamos continuar as entregas ao longo desse mês para aumentar a renovação da frota", afirmou o governador Agnelo Queiroz, acompanhado do vice-governador, Tadeu Filippelli.

Com essa entrega, sobe para 793 o número de coletivos novos em circulação no Distrito Federal. Todos possibilitam a integração e proporcionam à população maior comodidade e economia com gastos de passagens, pois é possível fazer mais de uma viagem no mesmo sentido, em até 2h, e pagar apenas uma tarifa.

Ao todo, serão 74 coletivos na Santa Maria, 46 em São Sebastião, 7 na Candangolândia, 29 no Plano Piloto e 52 no Cruzeiro – esse último terá, com isso, sua frota totalmente renovada.

Os ônibus que circulam nas cidades são das empresas Piracicabana e Viação Pioneira, e substituiram os coletivos da Viplan e Condor no sistema de transporte público.

Segue a relação das linhas que recebem coletivos da nova frota neste domingo (8). Os horários e itinerários podem ser vistos aqui.

Bacia 1 (Viação Piracicabana)

Cruzeiro – 52 ônibus que vão operar nas linhas 0.150, 0.151, 0.152, 0.166, 0.168, 0.169, 0.179, 099.1, 150.1, 151.1, 151.2, 151.4, 151.5, 152.1, 152.2, 152.3 e 179.1

Bacia 02 (Viação Pioneira)

Candangolândia – 7 ônibus que vão operar nas linhas 160.3 e 163.1

Santa Maria – 74 ônibus que vão operar nas linhas 0.254, 0.257, 0.258, 0.259, 0.260, 0.270, 0.274, 0.276, 0.277, 0.278, 0.282, 254.1, 255.2, 256.1, 257.1, 257.2, 260.3, 261.2, 270.1, 270.2, 272.1 e 282.1.

São Sebastião – 46 ônibus que vão operar nas linhas 147.4, 147.5, 147.6, 147.9, 0.181, 181.1, 181.2, 181.3, 181.5, 181.6, 0.184 e 197.1

Informações: DFTrans


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Rio tem manhã caótica, com avenidas bloqueadas e áreas alagadas pela chuva

A forte chuva que atinge o Rio de Janeiro desde a madrugada desta quarta-feira causou alagamentos nas principais vias da cidade e engarrafamentos em diversas regiões. Trens e metrô também foram afetados. O prefeito Eduardo Paes pediu à população que evite deslocamentos desnecessários. “Nosso apelo é para que as pessoas que não tiverem que se deslocar pelas grandes vias que não se desloquem. E que os motoristas fiquem atentos às informações atualizadas pelo Centro de Operações da prefeitura”, afirmou.

Paes admitiu que os problemas em algumas áreas são agravados – ou ocasionados – pelas obras que estão em andamento. Na Via Binária, a avenida recém-inaugurada, há alagamentos. Segundo o prefeito, nesse local muitas obras ainda não foram concluídas, “particularmente de drenagem”, disse, em entrevista à GloboNews às 10h30.

A Via Dutra estava com a circulação interrompida por alagamentos nos seguintes trechos: na altura de Jardim América, de Nova Iguaçu e de Belford Roxo. 

Segundo a Secretaria Estadual de Defesa Civil do Rio de Janeiro, houve registros de desabamentos na cidade do Rio e na Baixada Fluminense. Em Nilópolis, foi registrado um desabamento na Rua Sargento Manoel Rodrigues. Anchieta, houve desabamento e uma vítima foi socorrida, mas não há informações sobre o estado de saúde. Em Realengo, duas vítimas socorridas. Em Austin, uma vítima foi socorrida com vida e encaminhada para o Hospital Geral de Nova Iguaçu.

De acordo com Pedro Junqueira, chefe de operações do Centro de Operações da Prefeitura do Rio, em 10 horas o volume de chuvas foi superior à média do mês de dezembro. "O volume acumulado é preocupante, porque após as chuvas, até uma chuva leve pode ser o que faltava para ocasionar deslizamentos", disse Junqueira em entrevista ao "RJTV", da TV Globo.

O bairro da Posse, em Nova Iguaçu, ficou completamente alagado, com a água das chuvas na altura dos muros de casas. Um rio transbordou no bairro da Posse. Em Acari, casas ficaram alagadas e moradores tiveram de se proteger em cima dos telhados.


O secretário estadual de Defesa Cicil e comandante-geral do Corpo de Bombeiros do estado, coronel Sérgio Simões, informou que a previsão é de que a chuva continue, mas com menor intensidade ao longo do dia. Segundo Simões, Nova Iguaçu, que foi a cidade mais afetada na Baixada Fluminense, recebeu em algumas horas, 180 milímetros de chuva. "Esse é um volume que os sistemas de drenagem e escoamento não têm capacidade de suportar", disse. Segundo Simões, há uma pessoa desaparecida em Nova Iguaçu, mas ainda não há confirmação ou identificação da vítima.

Os deslocamentos também ficaram comprometidos. O tráfego na Radial Oeste foi interditado nos dois sentidos desde 9h devido à formação de bolsões de água na pista. O trânsito foi liberado por volta das 10h15. A Avenida Brasil também está bloqueada desde 8h40 na altura do Trevo das Margaridas por alagamentos. A pista lateral da Avenida Brasil, na altura do Caju e na altura de Manguinhos, também chegou a ser interditada, mas já liberada.

A Linha 2 do Metrô do Rio de Janeiro também deixou de circular no trecho entre Pavuna e Colégio devido à forte chuva. Nos trens da Supervia, as composições atrasaram a vida dos passageiros. Ramais de Saracuruna e Belford Roxo ficaram completamente parados por acúmulo de água. A estação de Olaria permanece fechada.

Por volta de 10h, a chuva era considerada moderada (5 a 25 milímetros por hora) nas principais estações acompanhadas pelo Centro de Operações da Prefeitura do Rio. De 9h às 10h, as áreas mais afetadas foram a Saúde, na região central do Rio, onde choveu 14 mm em uma hora, e Santa Teresa, em que choveu 12,80 mm em uma hora. De 6h às 10h, as regiões mais afetadas foram Penha, Piedade, Grande Méier, Madureira, Irajá, Ilha do Governador, Grajaú, Anchieta e Barra da Tijuca. Desde a madrugada desta quarta-feira a Prefeitura do Rio está em nível de alerta, o terceiro mais grave na escala de monitoramento, que significa que há probabilidade de chuva forte nas próximas horas, com a possibilidade de alagamentos e deslizamentos isolados.

As sirenes de alerta aos moradores foram acionadas nas seguintes áreas: Barro Vermelho, Cachoeira Grande, Cachoeirinha, Comandante Luiz Souto, Espírito Santo, Guaíba/Vila Periqui, Ignácio Dias, Juramento, Preto Forros, Morro do Céu, Nossa Senhora da Guia, Nova Divinéia, Parque Silva Vale, Brício de Moraes, Santa Terezinha, Sapê, Parque Alvorada, Palmeiras, Nova Brasília, Vila Cabuçu, Dona Francisca, Cotia, Vila José Anchieta, Comandante Luís Souto, Espírito Santo, Parque Silva Vale, Juramento, Barão, Parque Nova Maraca, Caracol, Lauderine Freire, Parque Proletário Grotão, Engenho da Rainha, Morro da Fé, Frei Gaspar, Cariri, Alemão, Joaquim de Queiroz, Sereno, Caixa D’água, Adeus, Pianco e Quiririm.

Informações: Veja Abril
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A vez dos BRT's: Não dá mais para ir de carro

Quem diria? Chicago, Las Vegas e Los Angeles, nos Estados Unidos, estão copiando cidades como Curitiba. Goiânia e a colombiana Bogotá. Pelo menos na criação em suas ruas de faixas especiais para ônibus, o chamado BRT (do inglês Bus Rapid Transit), que começou a ganhar o mundo com base na experiência latino-americana. O conceito não é novo. E uma tentativa de emular as características boas do metrô usando ônibus — e investindo um décimo do necessário para fazer um trem subterrâneo. A solução reúne faixas segregadas fisicamente do trânsito, estações fixas, embarque em nível, pagamento da passagem antecipado e veículos mais longos do que o normal. A novidade é que, nos últimos dez anos, o número de cidades que usam o BRT no mundo aumentou de 50 para 166 e essa opção se tornou quase unanimidade entre especialistas em transporte urbano.

“O BRT de Bogotá acabou com o mito de que o sistema não pode ser usado como transporte de massa, pois ele movimenta mais gente do que 95% das linhas de metrô”, disse o consultor colombiano Oscar Edmundo Diaz no EXAME Foram Sustentabilidade, evento que discutiu em São Paulo, no dia 19 de novembro, soluções para a melhoria da mobilidade urbana — e, por consequência, da qualidade do meio ambiente. Diaz é sócio da consultoria GSD Plus e colaborou na gestão de Enrique Peñalosa como prefeito de Bogotá, no fim da década de 90. período em que o Transmilênio, o BRT local, e dezenas de quilómetros de ciclovias foram feitos. A decisão política de Peiialosa seguiu um raciocínio simples: priorizar o transporte público em vez do individual, representado principalmente pelos carros. “Hoje. não vejo muita perspectiva de melhorar o transporte individual motorizado na cidade de São Paulo”, disse Fernando Haddad, prefeito da capital paulista, no encerramento do Fórum.
Pouco mais da metade da população mundial mora em cidades. Em 2050. a concentração será de 70%. No Brasil, a proporção de população urbana já é de 84%. Nos últimos anos. as cidades brasileiras vêm registrando um enorme aumento no número de carros. A consultoria Ernst&Young fez um estudo que projeta dois cenários para o transporte nas cidades até 2050. A notícia ruim é que a mobilidade pode piorar muito. Hoje, metade do transporte de pessoas no mundo é feita por carro. Se a evolução se mantiver constante, em 40 anos quase 70% dos deslocamentos serão feitos em automóveis. O resultado seria que cada pessoa perderia, em média, 106 horas anuais em engarrafamentos — o dobro de hoje. Mas, se as metrópoles usarem os mecanismos disponíveis para incentivar alternativas ao carro, a proporção pode mudar para 40% de pessoas se movendo com carros e 60% com transporte público, compartilhado ou a pé. O gasto com transporte seria reduzido de 12% do PIB global para 6% e 180 000 mortes no trânsito seriam evitadas todos os anos — c uma Araçatuba, do interior de São Paulo, salva por ano. “O mundo precisa de cidades compactas, integradas e includentes”, disse no fórum Elkin Velasquez, coordenador do Habitat, programa das Nações Unidas dedicado aos assentamentos humanos. A escolha de tirar espaço dos carros e entregar aos ônibus é um símbolo disso. Mas vai ser preciso muito mais para dar um salto qualitativo.

Sistemas como BRT e metrô miram atender o maior número possível de pessoas. Quando Velasquez diz que as cidades precisam ser compactas, refere-se ao adensamento das áreas que têm mais acesso a esse tipo de transporte: o de massa. E o que o Rio de Janeiro vem tentando fazer. Parte da cidade está sendo cortada pela via Transoeste, um BRT que liga os bairros da Zona Oeste à Barra da Tijuca. A inauguração da Transcarioca está prevista para o início de 2014. Em 2016, a zona norte receberá o Transbrasil. Uma ligação até o centro. Hoje. o metrô também já atravessa essa parte da cidade, onde há um grande número de casas. “Como a zona norte terá uma infraestrutura de transporte muito melhor, queremos aprovar um projeto para aumentar o gabarito de construção da região”, diz o prefeito do Rio, Eduardo Paes. “0 objetivo é adensar ainda mais o entorno das estações de BRT e metrô.” O Plano Diretor que a Câmara Municipal de São Paulo está discutindo parte da mesma premissa e avança em outro ponto vital para melhorar a mobilidade no longo prazo: o uso misto dos bairros. Melbourne, na Austrália, foi eleita pela consultoria Economist Intelligence Unit nos últimos três anos como a cidade mais “habitável” do mundo. Um dos principais quesitos é o equilíbrio entre prédios comerciais — onde estão os empregos — e residenciais, o que diminui a necessidade de mover as pessoas. “Medellín, na Colômbia, também dá exemplo de uso variado dos bairros”, diz Velasquez, da ONU. “O trânsito é disperso por vias paralelas e há um número crescente de parques e espaços públicos ao ar livre.”

Mas também há um conjunto de medidas de curto prazo que podem melhorar o transporte público. “Eu não consigo entender por que ainda não é difundido no Brasil o uso da Onda Verde nos semáforos para ajudar o fluxo dos ônibus nos horários de pico”, diz Gilberto Peralta, presidente da GE, fabricante de sistemas de controle e equipamentos elétricos. Ele se refere à solução que dá prioridade à passagem dos coletivos em cruzamentos e que é usada corriqueiramente em cidades pequenas, médias e grandes lá fora.

Pelo mundo, costuma ser parte fundamental dos sistemas de BRT, para garantir que os ônibus não percam tempo nos cruzamentos. Mas a tecnologia também pode ser utilizada em linhas de ônibus normais: um dispositivo “avisa” quando o ônibus está se aproximando do sinal para que seja aberto. Na lista de medidas simples também estão o piso baixo, no nível das calçadas, c as portas largas dos ônibus. Eles permitem que mais pessoas entrem com rapidez. “A redução do tempo de viagem com essas melhorias pode chegar a 30% do total”, diz Adalberto Maluf, diretor para São Paulo da Rede C40, grupo das cidades líderes no tema das mudanças climáticas do mundo.

Uma contribuição igualmente valiosa que a tecnologia pode dar está na difusão de informações. Que combinação de meios de transporte é mais apropriada para ir de um ponto a outro? É uma questão frequente para quem habita os grandes centros urbanos. São. afinal, dados que deveriam estar à mão. Londres, Singapura. Hong Konge Seul oferecem isso com eficiência e em tempo real. Essas cidades mapeiam as opções e indicam como o cidadão pode usai- combinações de metrô, trens urbanos, ônibus, bicicleta, táxis, caminhada e até estações de compartilhamento de veículos.

”Quando as prefeituras mapeiam as opções de transporte em detalhe, além de comunicar melhor aos usuários quais são as rotas possíveis, elas descobrem onde estão os pontos subatendidos”, diz Susan Zie-linsky, diretora do centro de pesquisa sobre mobilidade urbana Smart, da Universidade de Michigan, nos Estados Unidos. Usai- informações em tempo real pode ser determinante para planejar o controle do tráfego e acionai” rapidamente órgãos do governo quando acidentes acontecem. O Centro de Operações que a IBM montou para a prefeitura do Rio de Janeiro já é sincronizado com um aplicativo em que usuários compartilham informações sobre o transito. A ideia é que. quanto mais informações são coletadas, mais previsível se torna a forma como pessoas e veículos se movem. “Os dados coletados por GPS anônimos em carros e celulares permitem análises cada vez mais profundas”, diz Ulisses Mello, diretor de operações da IBM no Brasil. Com as tecnologias de hoje, já é possível saber que pontos de ônibus são mais utilizados a cada hora e, assim, modificar o trajeto dos coletivos.

Mas toda essa tecnologia não resolve uma questão inerente a qualquer rede de transporte complexa: a capilaridade. Os sistemas de informação sofisticados devem indicar e fomentar a integração e o uso dc mais opções. A boa e velha caminhada, por exemplo, não deve ser subestimada. “A cidade não pode ser feita só para veículos motorizados”, diz Oscar Diaz, da GSD Plus. “É preciso estudar o pedestre.” O prefeito de Nova York, Michael Bloomherg, parece ter entendido isso. Durante seu mandato de 12 anos, tomou várias medidas para tornar mais agradável a vida de quem anda pela cidade. Na intervenção com melhor custo-benefício. Bloomberg ampliou o tamanho das calçadas na região da Times Square e melhorou a sinalização. Conseguiu elevar 11% o número de pedestres da área e cortar 63% dos acidentes. Mesmo tirando faixas do transite), a fluidez dos carros no bairro. As cidades precisam fazer a opção entre gastar bilhões para ampliar os espaços públicos e se empenhar em aproveitar melhor os já existentes aumentou 18%. O custo: 1,5 milhão de dólares. “Se você der às pessoas um ambiente adequado para andar, elas vão escolher andar”, diz Helle Soholt. presidente do Gchl Architccts, escritório que auxiliou a prefeitura de Nova York na tarefa de dar mais espaço aos pedestres. Atualmente, o Gchl está elaborando um projeto para o centro de São Paulo com a prefeitura. Estima-se que 25% dos deslocamentos de pessoas na cidade são de. no máximo, 3 quilômetros. Caminhar ou pedalar seriam saídas ideais.

A mesma lógica do espaço para caminhadas, portanto, pode se aplicar ao uso de bicicletas. Em Bogotá, 370 quilômetros de ciclovias foram construídos desde a gestão de Enrique Peñalosa. Hoje. 5% da população se locomove diariamente com as bicicletas. O espaço para os ciclistas cm Bogotá é mais do que o dobro do disponível em São Paulo, onde as ciclovias são usadas basicamente para lazer. Se Bogotá já avançou, o que dizer de Amsterdã, onde a proporção dos que pedalam é de 60% da população todos os dias? E a prova de que a ideia de que as pessoas podem ir trabalhar todos os dias de bicicleta não é utópica. “Uma forma de incentivar é garantir que as estações de metrô, trens e BRT tenham bicicletários”. diz Adalberto Maluf, da C40.0 sistema de aluguel de bicicletas que já funciona em capitais brasileiras inspirou o setor automotivo, que também não quer um cenário de imobilidade maior ainda, mas que espera dobrar suas vendas nos próximos 30 anos. Sistemas de compartilhamento de veículos estão proliferando pela Europa e pelos Estados Unidos. O usuário pega um carro peno de tuna estação de transporte público e o devolve em vagas especiais perto de casa. E uma aposta de algumas montadoras. “O aluguel de carros para trajetos curtos é uma das saídas para completar a última milha dos trajetos, e acreditamos que essa solução pode pegar”, diz Philipp Schicmer, presidente da Mereedes-Benz no Brasil. A empresa alemã criou o sistema Car2go. de aluguel de carros em pequenas estações espalhadas por pontos estratégicos e já oferece o serviço em 25 cidades — a maioria na Alemanha e nos Estados Unidos.

Cidades do mundo inteiro estão se movendo para resolver os problemas de transporte e a ordem do dia é conseguir o melhor custo-benefício. ‘As cidades vão gastar bilhões tentando criar novos espaços públicos, como grandes avenidas e elevados, ou vão sc empenhar em usar melhor o que já existe?”, diz Paulo Custódio, consultor de transporte do Banco Mundial. A conclusão do EXAME Fórum é que a segunda opção é a que faz sentido.

Fonte: Revista Exame
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Cidade de São Paulo registra 10 milhões de passageiros a menos neste ano de 2013

Apesar das ações da Prefeitura de São Paulo para priorizar o transporte público no espaço urbano, com a implantação somente neste ano de 282 quilômetros e 200 metros de faixas exclusivas até agora, os ônibus municipais perderam passageiros.

A queda foi de 9 milhões 496 mil 386 passageiros na comparação entre o acumulado de janeiro a setembro de 2012 com o mesmo período de 2013. Isso representa uma redução de 4,35% na demanda dos ônibus.

Os dados são disponibilizados pela SPTrans – São Paulo Transporte, gerenciadora dos serviços municipais.

No consolidado entre janeiro e setembro de 2012, os ônibus na cidade de São Paulo atenderam 2 bilhões 190 milhões 397 mil 875 passageiros. Em 2013, entre estes meses, passaram pelos ônibus de São Paulo 2 bilhões 180 milhões 901 mil 489 pessoas.

Uma parte dos passageiros migrou para o metrô e outra para o carro.

Os dois cenários são preocupantes do ponto de vista de mobilidade urbana.

O metrô, cuja malha reduzida em São Paulo tem um ritmo de expansão lento diante das necessidades dos passageiros, é um dos mais lotados do mundo. Alguns trechos, em especial da linha 3 Vermelha, estão saturados e as estações sobrecarregadas.

Mais passageiros no metrô no atual quadro do sistema, pode significar comprometimento de conforto. É interessante o aumento do número de pessoas nos modais metroferroviários desde que a oferta da malha e também de viagem nas linhas já existentes acompanhem este ritmo.

As cidades hoje não têm como objetivo principal a transferência de passageiros do transporte público para outro meio de transporte público.

O alvo é diminuir o número de pessoas que se deslocam de carro no cotidiano.

E, até o momento, apesar dos inegáveis ganhos no tempo de viagem, que chegam a cerca de 50% para quem já é passageiro, os ônibus em São Paulo ainda não conseguem atrair quem se desloca por transporte individual em número significativo.

Com as faixas, algumas pessoas deixaram o carro em casa, mas ainda é pouco diante do crescimento acumulado da frota de automóveis em São Paulo.

De acordo com dados do Denatran – Departamento Nacional de Trânsito, referentes a setembro, a frota de veículos na cidade de São Paulo continua crescendo e chegou a 6 milhões 585 mil 559. Deste total, 4 milhões 940 mil 944 são carros de passeio.

O poder público municipal espera que com o aumento de velocidade dos ônibus e mais confiabilidade no sistema com a construção de 150 quilômetros de corredores, que são diferentes de faixas, o transporte público se torne mais atraente.

Corredores do tipo BRT – Bus Rapid Transit – são considerados por especialistas a solução mais adequada para qualificar e tornar os serviços de ônibus mais atraentes.

Os corredores possuem algumas características não comuns nas faixas de ônibus:

- Separação total do tráfego dos demais veículos. Normalmente à esquerda ou no meio das vias, os corredores registram menos invasões e possuem uma quantidade bem menor ou inexistente de gargalos. Nos cruzamento, há sinalizações, como a implantada na Linha Verde em Curitiba, que controlam os semáforos dando prioridade à passagem dos ônibus.

- Acessibilidade e conforto: os corredores do tipo BRT possuem estações e não pontos. Estas estações são dotadas de elevadores e rampas permitindo com que o embarque e o desembarque sejam feitos em plataformas que ficam no mesmo nível do assoalho dos ônibus, dispensando os degraus nos veículos. As estações também oferecem abrigo melhor para a espera do ônibus e podem também contar com painéis que informam as linhas que servem o local, além da previsão da chegada do ônibus, por sistema de GPS na frota. O pré-embarque também é outra característica das estações de BRT. Trata-se do pagamento antecipado da passagem por cartão eletrônico. Isso faz com que a entrada no ônibus seja mais rápida e permite que os veículos não possuam catracas, caso só sirvam o corredor, aumentando o espaço interno para os passageiros.

- uso de veículos maiores e com mais tecnologia: Por serem espaços só para os ônibus, os corredores do tipo BRT permitem a aplicação de ônibus de maior porte, com mais capacidade de transporte, como os articulados de 18 metros de comprimento, superarticulados de 23 metros e biarticulados de 28 metros. Cada veículo deste pode transportar entre 160 e 270 passageiros sem superlotação. Além disso, os corredores contam com pavimento especial para ônibus, veículos de maior peso. Este pavimento desgasta e danifica menos o veículo na comparação com o asfalto comum, onde é comum o surgimento de buracos, ondulações e valetas por onde trafegam os ônibus. Oferecendo melhor estrutura de operação, é possível cobrar do empresário a colocação de veículos melhores, com gerenciamento eletrônico, computadores de bordo e motor traseiro ou central que oferecem mais conforto para os passageiros e motoristas. Câmbio automático ou automatizado, reduzindo os trancos típicos das trocas de marchas, e suspensão pneumática são itens que podem ser usados com mais facilidade em pavimento de melhor qualidade.

por Adamo Bazani, jornalista da Rádio CBN, especializado em transportes


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Mobilidade na Copa tem 75% das obras atrasadas ou descartadas

A partir da proxima quinta-feira (12), vão faltar seis meses até o jogo de abertura da Copa do Mundo 2014 no Brasil. Segundo dados dos comitês gestores locais do evento, 75,6% das obras de mobilidade previstas para o Mundial estão atrasadas ou não serão entregues para a competição. Além disso, muitas delas custarão mais caro do que o governo previu.

Segundo o levantamento, das 74 ações de mobilidade, 18 não serão mais entregues e outras 38 tiveram prazos prorrogados, a grande maioria para maio de 2014, a um mês do evento (Veja o andamento das obras na tabela abaixo).

Os projetos de mobilidade, anunciados como carro-chefe do mundial e essenciais para os deslocamentos até os estádios e dentro das cidades onde ocorrerão os jogos, recebem verba federal, municipal e estadual.
Entre as justificativas apontadas pelos gestores para o atraso ou cancelamento das obras estão burocracia, chuvas, imprevistos, disputas judiciais sobre desapropriações, impasse para obtenção de licenças, entre outros.

Hoje, a matriz de responsabilidade (documento que contém os projetos de cada sede) conta com 45 projetos de mobilidade em andamento ou concluídos, segundo o Ministério do Esporte.

Onze foram transferidos para a carteira do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento). Isso significa que elas continuam em andamento, mas não mais para a Copa.

Os atrasos e mudanças na matriz diminuíram o total de investimentos previstos para mobilidade de R$ 11,9 bilhões para os atuais R$ 7,02 bilhões. O gasto nessa área será menor do que os R$ 8 bilhões destinados aos estádios.

O Ministério do Esporte afirma, em nota, que "as obras excluídas da matriz de responsabilidades representam a minoria dos projetos executados e a retirada dessas obras não compromete a realização da Copa do Mundo". "Algumas delas ainda poderão ficar prontas antes do Mundial."

O G1 também apurou que, apesar da redução nos investimentos, parte das obras custarão mais caro aos cofres públicos. É o caso do Corredor Aeroporto-Rodoferroviária, em Curitiba, cujo preço inicial saltou de R$ 104,8 milhões na matriz de 2010 para R$ 143,19 milhões.

O VLT de Cuiabá passou de R$ 1,26 bilhão para R$ 1,57 bilhão, e o BRT (Bus Rapid Transit) Antônio Carlos / Pedro I, em Belo Horizonte, custará R$ 713,4, ante os R$ 633,9 milhões inicialmente orçados.
A pasta diz que "os ajustes orçamentários realizados na execução de obras podem ocorrer em qualquer projeto, em razão das circunstâncias que se apresentam. Principalmente, em grandes obras".
"Muitas vezes, esses ajustes são feitos devido ao formato em que as licitações foram feitas. Os ajustes podem acontecer também por alterações no empreendimento original", afirma o governo.

A previsão de gastos com a Copa já chegou a ser estimada em R$ 33 bilhões, mas diminuiu em razão das desistências. Da previsão atual de R$ 25,6 bilhões, apenas R$ 3,8 bilhões são de recursos privados.
"Alguns projetos deixaram a matriz, resultando na redução do valor global de investimento. Os projetos retirados integraram o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e serão concluídos", complementa o ministério.

"Vale destacar que todas as obras da Matriz de Responsabilidades da Copa do Mundo – incluindo estádios, mobilidade urbana, portos e aeroportos – são fiscalizadas por diversos órgãos de controle, como CGU, TCU, Tribunais de Contas Estaduais e Ministério Público", conclui a pasta.

Informações: G1
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