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No Recife, Derby terá duas faixas interditadas para obras do corredor Leste/Oeste

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

No sábado começam as obras da estação de ônibus do sistema BRT (Bus Rapid Transit) na Praça do Derby. Pelo menos duas faixas serão interditadas, uma por sentido, reduzindo em um terço a capacidade de fluxo do corredor. Na prática, essas faixas provavelmente não poderão mais ser usadas por carros de passeio ou ônibus convencionais, pois serão exclusivas do BRT do corredor Leste/Oeste quando a obra estiver pronta, em março de 2014. Para minimizar os impactos, a Secretaria das Cidades iniciou campanha para orientar motoristas e pedestres, na qual pede que se evite o trecho no decorrer dos serviços. Das 22 estações do corredor, 14 já tiveram obras iniciadas.

Pela pista central do Derby passam 37 linhas e 269 ônibus. A intervenção não vai alterar a operação do transporte público. As paradas continuarão a atender os passageiros nos mesmos pontos. A dificuldade será dividir com os carros as duas pistas que ficarão disponíveis. De acordo com o gerente geral de trânsito da CTTU, Agostinho Maia, não há muita alternativa. “Naquela região, temos as ruas Joaquim Nabuco e Paissandu, que já são carregadas. O melhor é evitar aquele trecho pelo menos nos horários de pico”, ressaltou.
Com a instalação de uma estação do BRT na Praça do Derby, as coberturas das paradas instaladas nas duas laterais serão removidas. Elas fizeram parte da obra anterior do Leste/Oeste feita pelo município em 2008. No lugar delas serão instaladas paradas para os ônibus convencionais que continuarão passando pelo Derby fora do corredor do BRT. “Nós vamos atender uma solicitação do Iphan para remover as coberturas existentes por coberturas menores, por se tratar de uma área tombada e que já irá receber uma estação do BRT”, explicou Juliana Barreto, coordenadora de projetos da Secretaria das Cidades. 

Evolução
Pelos cáculos da Secretaria das Cidades, o corredor Leste/Oeste está com 45% das obras concluídas e a previsão é que entre em operação até março de 2014. Somente na Avenida Caxangá, 14 estações estão sendo construídas.

Saiba mais

Corredor Leste/Oeste

Obras:

12 km de extensão

R$ 145 milhões

126 mil passageiros/dia

Estações:

22 estações de embarque e desembarque

14 estações estão em obras

15ª estação a ser iniciada é a do Derby

7 ainda não foram iniciadas

Terminais de integração:

Terminal de Camaragibe
obras de expansão não iniciadas
Terminal da Caxangá
em operação
Terminal da 4ª Perimetral
em obras
Terminal da 3º Perimetral
em obras

Fonte: Secretaria das Cidades
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Empresa paulista é habilitada para operar metrô de Salvador

Foi encerrada na tarde desta quarta-feira (21) a concorrência pública, realizada na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), para definir o nome da empresa que irá operar na construção e manutenção do sistema metroviário de Salvador e Lauro de Freitas. 

Única candidata a apresentar proposta, a paulista Companhia de Participações em Concessões (CPC) foi decretada oficialmente como vencedora. De acordo com assessoria do governador Jaques Wagner, o grupo vai atuar, por meio de uma Parceria Público-Privada, e deve investir R$ 3,680 bilhões na conclusão das obras. 


De acordo com a administração estadual, foi estabelecido como contrapartida do Estado para a implantação do modal R$ 127,6 milhões por ano. No leilão, realizado na sede da BM&F Bovespa, em São Paulo, foi fixado ainda o subsídio de 5,05% em relação ao teto estabelecido no edital (R$ 136 milhões), valor referente à contribuição do governo para a definição da tarifa do transporte. 

Nesta quinta (22), será feita a abertura do envelope com a documentação jurídica, fiscal e econômico-financeira. O metrô será dividido em dois traçados e terá 22 estações: Linha 1 (17,6 km), da Lapa até Águas Claras; e Linha 2 (24,2km), do Bonocô ao aeroporto. São 30 anos de concessão, dos quais três de obras e 27 de operação. Confira o vídeo abaixo:

Informações: Bahia Notícias

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Ônibus Viale BRS com tração híbrida e BRT são destaques da Marcopolo na transpúblico 2013

O ônibus Viale BRS (produzido na unidade de Caxias do Sul) com tração híbrida (biodiesel/elétrica) é uma das atrações da Marcopolo, uma das principais empresas mundiais no desenvolvimento de soluções e produtos para o transporte público terrestre, na Transpúblico 2013. O veículo é o primeiro com piso baixo fabricado no Brasil com a tecnologia híbrida e está no estande da fabricante durante a Feira de Mobilidade Urbana, que acontece de 3 a 5 de julho, no Transamérica Expo Center, em São Paulo.

Seguindo a tendência internacional por alternativas que permitam a mobilidade veicular com preservação do meio ambiente, o Viale BRS constitui-se no mais avançado estágio da tecnologia híbrida. É equipado com chassi de piso baixo (Low-Entry) Volvo B5RLH EURO V e possui conjunto propulsor formado por um motor elétrico de 160 cv de potência, que utiliza baterias de íon de lítio e também dispõe de motor diesel/biodiesel de 215 cv. Os propulsores estão instalados na parte traseira do veículo, o que contribui para melhor distribuição de pesos e conforto para os passageiros.

Para Paulo Corso, diretor de operações comerciais da Marcopolo, a diminuição da poluição e a economia são os principais atrativos de um tipo de veículo que pode estar cada vez mais presente nas ruas brasileiras nos próximos anos. “Os ônibus híbridos são os veículos do futuro. Nas mais recentes feiras de mobilidade urbana na Europa, foram os modelos mais apresentados pelas empresas e os que mais se destacaram. O Viale BRS tem projeto, desenvolvimento e produção com foco na sustentabilidade. A tração híbrida reforça a posição de vanguarda em oferecer soluções de transporte menos poluentes, mais econômicos e que contribuam com a qualidade de vida da população”, explica o executivo.

O Viale BRS híbrido contém a tecnologia projetada para um ônibus com dois motores, um a diesel e outro elétrico, que funcionam em paralelo ou de forma independente.  O motor elétrico é utilizado para deslocar o ônibus e acelerá-lo até uma velocidade de aproximadamente 20 km/h e sua energia é fornecida pelas baterias de lítio. Depois disso, o ônibus funciona em paralelo com o motor a diesel e o elétrico em sintonia. A energia para o elétrico é fornecida pelo sistema de regeneração dos freios e ainda pelo gerador interno acoplado no próprio motor elétrico.

Com 13.395 mm de comprimento, o Viale BRS Híbrido tem a capacidade para transportar 91 passageiros, sendo 41 sentados e 50 em pé. O modelo é equipado com transmissão automática, retarder, poltronas com encosto de cabeça, com descansa-braços e descansa-pés, lixeiras no salão de passageiros, sistema de ar-condicionado, sirene de marcha à ré e sistemas de gerenciamento de frota e de iluminação interna em LEDs. Conta também com sistema de acessibilidade, espaço para cadeira de rodas, cinto de segurança de três pontos e sistema de audiovisual com dois monitores de 19 polegadas em LCD.  

Viale BRT

Além do modelo Viale BRS híbrido, a Marcopolo apresenta uma unidade do Viale BRT com motorização diesel convencional. O veículo tem as mesmas características de modernidade e design da versão híbrida, mas possui carroceria articulada, que confere maior capacidade de transporte.

Desenvolvido para aplicação nos avançados sistemas de transporte coletivo em grandes centros urbanos, o Marcopolo Viale BRT articulado tem até 21 metros de comprimento e capacidade para transportar até 145 passageiros. Internamente, inova nos conceitos de ocupação de espaço e de ergonomia. A maior largura interna, associada à configuração das poltronas, proporciona maior área livre e facilita a circulação dos passageiros, tornando a viagem mais cômoda e confortável. A altura interna também foi aumentada, permitindo a inclusão de eficientes dutos de ar, alto-falantes e amplo espaço para propaganda nas laterais superiores.

A concepção do Viale BRT é de um veículo robusto e extremamente confiável, imagem conquistada junto às pessoas que o utilizam, produto de excelente relação custo/benefício, atributo reconhecido pelos empresários do setor de transporte urbano de passageiros. Outras características importantes são a redução de custos, sustentabilidade do produto, praticidade e tecnologia embarcada. 

Promovido pela Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NTU), o Seminário Nacional 2013 “Mobilidade Sustentável para um Brasil Competitivo”, tem como objetivo ampliar o debate sobre os desafios e soluções sustentáveis para o desenvolvimento do País e qualidade de vida aos cidadãos. O encontro inclui ainda, paralelamente aos debates e palestras, a Feira Transpúblico 2013, uma exposição dos fabricantes de veículos, equipamentos, sistemas e serviços para o transporte de passageiros por ônibus urbano. 

Crédito das fotos: João Luiz de Oliveira
Informações: Marcopolo
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Câmara altera lei para viabilizar financiamento do BRT em Campinas

A Câmara de Campinas (SP) aprovou nesta quarta-feira (21) o projeto de alteração de lei para facilitar a obtenção de créditos da administração pública junto à Caixa Econômica Federal. A mudança foi proposta pela Prefeitura com a intenção de viabilizar o financiamento dos corredores do BRT (ônibus rápido) no Campo Grande e Ouro Verde. A matéria foi aprovada em sessão extraordinária.

Pelo novo texto, que ainda precisa ser sancionado pelo prefeito, Jonas Donizette (PSB), o município fica autorizado a ampliar as garantias dadas à CEF. Pelo texto atual, recursos vindos da arrecadação do Imposto Sobre Circulação do Mercadorias (ICMS) também são inseridos na lista de garantias.

No dia 6 de agosto, após a primeira licitação fracassada para escolher a empresa responsável pelo projeto básico de infraestrutura do ônibus de trânsito rápido, a empresa portuguesa Engimind Brasil Consultores e Representação venceu o certame com a oferta R$ 4,895 milhões.

Para o BRT em Campinas é prevista a construção, até o fim de 2016, de áreas exclusivas para os ônibus, instalação de estações de transferência fechadas e plataformas em nível, com embarque e desembarque pela porta esquerda do veículo nos corredores do Campo Grande, Ouro Verde e Perimetral. A verba para a implantação dos corredores, no valor de cerca de R$ 340 milhões, vem do Programa de Aceleração do Crescimento da Mobilidade Urbana (PAC 2).

Brasília 
Donizette e o secretário de administração, Silvio Bernardin, viajam para Brasília nesta quinta-feira para tentar junto ao governo federal verba para outro projeto do plano de mobilidade. De acordo com Bernardin, a intenção é pedir financiamento de R$ 1,7 bilhão para o veículo leve sobre trilhos (VLT). A expectativa da administração é que o montante seja liberado e o anúncio seja feito durante visita da presidente Dilma Rousseff à cidade na próxima semana.

Informações: G1 Campinas

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Terminal de Integração de Xambá recebe novo reforço de ônibus, confira os itinerários:

Sobe para 25 o número ônibus anunciados para reforçar a operação do Terminal Integrado de Xambá, em Olinda, inaugurado semana passada. Inicialmente, 160 veículos foram disponibilizados para atender os passageiros, mas a demanda fez o Grande Recife Consórcio de Transporte ter que incrementar a frota. Foram divulgados 14 novos coletivos na segunda (19) e mais 11 nesta terça-feira (20).

O reforço será feito nas linhas Joana Bezerra e Cruz Cabugá, que têm maior quantidade de usuários. Com essa medida, os intervalos entre as viagens devem ser reduzidos.

O Grande Recife também informou que conta com apoio da Polícia Militar, por meio do Batalhão de Policiamento de Trânsito, e da Prefeitura de Olinda para garantir que o corredor de transporte público da Avenida Presidente Kennedy seja respeitado pelos motoristas, dando maior fluidez às viagens.

O Consórcio afirma ainda que cerca de 30 divulgadores trabalham no novo terminal para auxiliar a população nessa primeira semana de operação. Outras informações estão disponíveis pelo telefone 0800 081 0158.

Informações: G1 Pernambuco

Confira abaixo as novas linhas que vão circular pelo terminal:

Alimentadoras 
831 - Aguazinha/TI Xambá 
841 - Nova Olinda (R. Jacira)/TI Xambá 
842 - Águas Compridas/TI Xambá 
843 - Alto da Bondade/TI Xambá 
844 - Santa Casa/TI Xambá 
847 - Alto Nova Olinda/TI Xambá 
852 - Caixa D’água/TI Xambá 
893 - Alto da Conquista/TI Xambá 
892 - Alto do Cajueiro/TI Xambá 
894 - Alto da Sucupira (Cór. do Abacaxi)/TI Xambá 
895 - Alto do Sol Nascente/TI Xambá 

Perimetrais 
861 - TI Xambá/TI Joana Bezerra 
870 - TI Xambá/Afogados 

Circulares 
881 - TI Xambá/Rio Doce (G. Vargas) 
882 - TI Xambá/Rio doce (C.L.Cavalcanti) 
883 - TI Xambá/Rio Doce (II Perimetral) 
810 - TI Xambá/Encruzilhada 

Troncais 
820 - TI Xambá (Cabugá) 
860 - TI Xambá (Príncipe) 
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SP é a 2ª pior região metropolitana em mobilidade urbana

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Será divulgado hoje um índice que analisa o bem-estar nas principais regiões metropolitanas do país. O indicador revela que Campinas (no interior de São Paulo) tem a melhor situação entre 15 conglomerados urbanos. (Clique para ver no site da Folha)

O estudo do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia - Observatório das Metrópoles, baseado no Censo de 2010 do IBGE, mostra melhores condições de vida nas regiões metropolitanas de Sul, Sudeste e Centro-Oeste.

O Ibeu (Índice de Bem-Estar Urbano) considera, por exemplo, fornecimento de energia, iluminação pública, coleta de lixo e tempo de deslocamento dos cidadãos. São cinco quesitos que formam uma nota de zero a um.

Com 0,873, Campinas foi a única que recebeu a classificação "boa ou excelente".

A maior parte dos conglomerados teve classificação intermediária e, em três casos, a nota foi "ruim ou péssima" (Recife, Manaus e Belém).

"Nos últimos anos, vimos a redução da desigualdade de renda e menor desemprego, mas a questão é se isso está se refletindo nas condições de vida urbana ou se são apenas melhoras individuais", diz Marcelo Ribeiro, do Observatório das Metrópoles.


Para Raquel Rolnik, professora da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP, o Brasil sofre com a falta de "urbanidade básica". "A desigualdade é grande e ainda há muita precariedade."

Segundo o pesquisador, todas as regiões possuem alguma carência. "Algumas com mais foco na estrutura das cidades, outras, no deslocamento dos cidadãos."

São Paulo, por exemplo, é a melhor colocada no quesito infraestrutura urbana (iluminação pública, calçada, bueiro, entre outros).

Já em mobilidade urbana, baseado no tempo de deslocamento entre a casa e o trabalho, é a penúltima colocada, atrás apenas do Rio.

No ranking geral, a Grande SP ocupa a oitava posição, com nota 0,615, pouco acima da média de 0,605.

ANÁLISE

Políticas urbanas devem superar a concepção compartimentada

LUIZ CESAR DE QUEIROZ RIBEIRO

Existem dois desafios para o aumento do nível de bem-estar urbano nas metrópoles. O primeiro refere-se à não implementação do Estatuto da Cidade de 2001.

Esse instrumento legal contém a concepção da reforma urbana, pela qual a cidade deve ser administrada como riqueza social e não como mercadoria.

Isso se traduz na prática pela inclusão do bem-estar como direito da população e responsabilidade do poder público. De alguma forma encontramos essas ideias nas vozes coletivas surgidas ultimamente nas ruas.

O segundo desafio diz respeito à ausência de uma política urbana em escala metropolitana; ou seja, no Brasil é ainda incipiente o desenvolvimento de políticas públicas, leis e sistemas de governança para grandes cidades.

As metrópoles, quando objeto de políticas, são tratadas como se município fossem e todas são concebidas de maneira simétrica, independentemente das evidentes diferenças de tamanho, complexidade e de função exercida na rede urbana.

Por outro lado, o bem-estar nas metrópoles só pode ser alcançado por políticas que superem a concepção setorial da ação pública. A provisão pública da moradia não se articula com a mobilidade urbana e a prestação de serviços de saneamento básico.

Não temos autoridade pública responsável pelo bem-estar urbano e dotada de capacidade técnica, institucional e, sobretudo, política para traçar rumos adequados para uma nação que há muito é uma sociedade urbana.

Mas isso não basta: é necessário que a sociedade escolha a ótica pela qual o urbano deve ser tratado. Do mercado ou da cidadania? Dos preços ou dos direitos?

LUIZ CESAR DE QUEIROZ RIBEIRO é coordenador nacional do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia - Observatório das Metrópoles.

Informações: Folha de SP
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Oposição quer cancelar licitação do metrô de Salvador

A oposição ao governo da Bahia na Assembleia Legislativa quer cancelar a licitação para as obras e a operação do metrô de Salvador. O motivo é a apresentação de apenas uma proposta para o sistema, feita pela empresa Companhia de Participações em Concessões (CPC), controlada pelo grupo Companhia de Concessão Rodoviária (CCR).

O grupo é formado pelas construtoras Camargo Corrêa, Andrade Gutierrez e Soares Penido. As duas primeiras integram, junto com a Siemens, o consórcio Metrosal, responsável pela construção da Linha 1 do metrô soteropolitano desde 1999. As obras, que já consumiram R$ 1 bilhão, renderam apenas 6 quilômetros de linha (dos 13 quilômetros previstos originalmente) e ainda não foram concluídas.


Além disso, o consórcio Metrosal é investigado pelo Ministério Público Federal desde 2009, por suspeitas de fraude na licitação, desvios de verbas e formação de cartel, e é alvo do Tribunal de Contas da União (TCU), que apontou superfaturamento de R$ 166 milhões (R$ 400 milhões em valores atualizados) nas obras.

"É no mínimo suspeito que apenas uma empresa tenha manifestado interesse em uma obra orçada em R$ 4 bilhões", avalia o deputado estadual Elmar Nascimento (PR), líder da oposição na AL, citando que Camargo Corrêa e Andrade Gutierrez "figuram entre os maiores doadores da campanha de Jaques Wagner ao governo", na campanha de 2010 . "O negócio cheira mal."

Segundo o edital da licitação, feito na modalidade Parceria Público-Privada (PPP), o investimento para a conclusão da Linha 1 e a construção da Linha 2 - que deve ligar o centro de Salvador às proximidades do aeroporto internacional, em Lauro de Freitas, na região metropolitana, deve contar com investimentos de R$ 3,68 bilhões.

O governo federal entraria com R$ 1,28 bilhão, o governo estadual com R$ 1 bilhão e o restante ficaria sob responsabilidade do consórcio vencedor. A operação do sistema seria do consórcio por 30 anos, com aporte financeiro do Estado de R$ 143 milhões anuais - para subsidiar o valor da tarifa e garantir 8% de retorno anual do investimento ao grupo.

Como não há concorrentes, a CPC deve ser declarada vencedora da licitação no pregão nesta quarta-feira, 21, na Bolsa de Valores de São Paulo. "O governo está satisfeito", diz o secretário da Casa Civil, Rui Costa, que coordena a operação.

"Tínhamos a exigência de que o vencedor tivesse experiência em operar o sistema, para prestar um bom serviço", justifica. "A CCR é um dos maiores conglomerados do País em concessões de rodovias e transporte de passageiros."

A CCR foi o primeiro consórcio a vencer uma licitação no sistema PPP no País, feita para operação e manutenção da Linha 4 (Amarela) do metrô paulistano, em 2006. Também estão sob administração do grupo rodovias importantes, como a Via Dutra, que liga São Paulo ao Rio de Janeiro, e as rodovias paulistas Anhanguera e Bandeirantes.

Informações: Exame Abril
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Como baratear rapidamente a tarifa do Transporte coletivo

O aumento no valor da tarifa prejudica a competitividade do próprio sistema de transporte coletivo.

Num círculo vicioso, o rápido aumento da frota de automóveis particulares provoca: a redução dos passageiros do transporte público, o aumento do custo devido aos congestionamentos e o consequente crescimento do valor das passagens.

Nas manifestações recentes ocorridas em todo o país, uma das principais cobranças dos cidadãos e das organizações da sociedade tem como foco o transporte público.

As reivindicações por melhora na qualidade dos serviços e redução do preço da passagem para os usuários motivaram os primeiros atos.


Entretanto, o desafio que se coloca com urgência é o de encontrar novas fontes de financiamento para o setor. Hoje, os usuários diretos dos serviços são os principais atingidos pelo alto custo da tarifa.

Nos últimos anos, a adoção de políticas e investimentos que priorizam o transporte privado em detrimento do transporte público gerou um sistemático encarecimento das tarifas.

Segundo um estudo do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), as famílias brasileiras 10% mais pobres já gastam 10,7% da renda com transporte público. Já as 10% mais ricas aplicam apenas 0,5% para esse fim.

O mesmo trabalho registrou que, entre os brasileiros com menor renda, cerca de 30% não usam o transporte coletivo por falta de dinheiro para pagar a passagem.

O transporte individual motorizado é o principal gerador de acidentes nas cidades.

O uso desmedido do carro gera maior poluição atmosférica dos gases do efeito estufa --o que, além de danos ambientais, afeta diretamente a saúde da população.

Segundo pesquisa da Rede Nossa São Paulo encomendada ao Ibope, o paulistano perde, em média, 2h30 todos os dias nos congestionamentos. Isso gera perdas econômicas da ordem de R$ 50 bilhões anuais, segundo cálculos da Fundação Getulio Vargas (FGV).

A piora nas condições de mobilidade contribui para o quadro de insatisfação com o trânsito. O transporte público coletivo beneficia não apenas os seus usuários diretos, mas toda a população e o ambiente.

A Frente Nacional dos Prefeitos (FNP) apresentou recentemente a proposta de municipalização da Cide (Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico), um imposto sobre a gasolina.

A ideia é que a arrecadação desse tributo seja feita em cada município e integralmente investida para baratear a passagem de ônibus em todas as cidades brasileiras. A aplicação dos recursos seria fiscalizada pela sociedade.

Estudos da FGV mostram que um imposto de 50 centavos sobre cada litro da gasolina baratearia a passagem em R$ 1,20, o que, em São Paulo, passaria de R$ 3 para R$ 1,80.

Outros estudos demonstram que essa medida seria deflacionária, já que o preço da passagem de ônibus tem um peso maior do que a gasolina no calculo da inflação.

Além disso, seria importante instrumento de promoção da justiça social, já que beneficia diretamente a renda das pessoas que ganham até 12 salários mínimos, ou seja, 78% dos brasileiros.

Pelo acima exposto, por gerar enormes benefícios econômicos, sociais e ambientais à população brasileira, a Rede Nossa São Paulo lança nos próximos dias um abaixo-assinado on-line para receber adesões de organizações e cidadãos em apoio à municipalização da Cide para financiar o transporte público.

Baixar o preço das passagens de ônibus em todo o Brasil está nas mãos da presidente e do Congresso Nacional. É só querer!

ODED GRAJEW, 69, empresário, é coordenador-geral da Rede Nossa São Paulo, presidente emérito do Instituto Ethos e idealizador do Fórum Social Mundial. Foi presidente da Fundação Abrinq e assessor especial do presidente da República (2003)

Informações: Folha de SP
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