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Integração do transporte público avança no Brasil

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Iniciada como teste-piloto na última semana no Distrito Federal, a integração do transporte público foi aprovada pelos passageiros, o que reforça a opinião de especialistas de que a medida é a solução mais racional para usuários e operadores do serviço. Mas o modelo, adotado nas principais capitais do mundo, está longe de ser aceito por todos e imune a falhas no Brasil.

Embora Curitiba, São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Salvador tenham adotado o sistema, a articulação é condicionada a um limite de tempo ou viagens e nem sempre o desconto para o passageiro é integral (veja quadro). Atualmente a rede integrada de Curitiba, que não tem esse tipo de restrição, é considerada a mais completa e barata do país.  

O sistema integrado de Curitiba começou a ser implantado de forma pioneira nos anos 1980. Na capital paranaense, por uma tarifa de R$ 2,60 nos dias de semana e R$ 1 aos domingos, o cidadão toma quantos ônibus precisar na cidade e em 13 municípios da região metropolitana. A cidade é famosa ainda pelos ônibus biarticulados que transportam um número maior de passageiros e pelos terminais de integração física espalhados pelas ruas.

Na avaliação de Roberto Gregório da Silva Júnior, presidente da Urbanização de Curitiba S.A (Urbs), empresa responsável pela administração do serviço, o planejamento foi importante para o sucesso do modelo. Ele destaca que a rede foi planejada como um sistema radial: nos anos 1970 foram construídas canaletas exclusivas para ônibus, obedecendo a essa proposta. “A criação dos eixos foi inserida no plano viário da cidade. Foi se consolidando um transporte mais rápido a um custo extremamente competitivo. Um sistema muito perto do ideal”, diz.

O modelo é mais amplo que o de São Paulo, onde o usuário pode fazer quatro viagens em um período de até três horas ao preço máximo de R$ 4,65. E supera também o do Rio de Janeiro, onde o bilhete único vale por  duas horas e meia para apenas um transbordo, custando até R$ 3,95 dentro do município e até R$ 4,95 em trajetos intermunicipais.

No Distrito Federal, a integração por enquanto conecta somente duas cidades – Taguatinga e Ceilândia – às avenidas W3 Sul e Norte, Rodoviária do Plano Piloto, Guará, Núcleo Bandeirante, Setor de Oficinas Sul e Octogonal. O passageiro tem duas horas para mudar de ônibus sem pagar um novo bilhete e terá o custo máximo de R$ 3. As linhas estão disponíveis das 8h às 17h de segunda a sexta, das 8h à meia-noite aos sábados e das 6h à meia-noite aos domingos e feriados.

Segundo Lúcio Lima, diretor técnico do Transporte Urbano do DF (DFTrans), a ideia é que haja um período de adaptação antes de expandir o benefício, que inicialmente abrangerá cerca de 40 mil pessoas. Ele diz ainda que para tornar o modelo global é necessário licitar mais três lotes de ônibus novos, o que deve acontecer até agosto. “Até lá, o transporte estará totalmente integrado em todos os modais. Hoje metrô e micro-ônibus ainda não fazem parte”, afirma.

De acordo com Joaquim José Guilherme de Aragão, professor do Departamento de Engenharia Civil e Ambiental da Universidade de Brasília (UnB) e doutor em política de transporte, a integração é positiva porque, além de beneficiar o usuário, “enxuga” a frota. “No Distrito Federal, por exemplo, onde hoje há 900 linhas, dá para ter 200. Brasília tem uma rede viária coesa”, explica.

Ele acrescenta que a capital federal está atrasada na adoção do sistema, principalmente porque viveu anos de insegurança jurídica na concessão das rotas de transporte público. “Os contratos já estavam vencidos. Finalmente estão acontecendo as licitações”.

Artur Morais, pesquisador da UnB e especialista em políticas públicas de transportes, destaca que integrar gera custos para o operador e por isso é preciso realizar pesquisas antes de implantar o sistema. “É preciso compensar. Em vez de fazer viagens muito longas, a empresa pode fazer viagens menores com maior quantidade de passageiros. Com isso, é possível reduzir as viagens deficitárias”, disse.

Confira como funciona a integração em algumas capitais brasileiras:


O bilhete único permite ao usuário fazer quatro viagens de ônibus e metrô em até duas horas ao custo máximo de R$ 4,65.


O bilhete único no sistema de ônibus permite um transbordo em até duas horas por R$ 2,75. Para metrô e ônibus, o custo sobe a R$ 3,95. Para trajetos intermunicipais, o preço é R$ 4,95 e engloba ônibus, barcas, trens, metrô e vans.


Todo usuário que utiliza duas linhas ou uma linha de ônibus e o metrô dentro de um intervalo de uma hora e meia tem desconto de 50% na tarifa da segunda linha, de segunda a sexta-feira. Nos domingos e feriados, a segunda opção é gratuita e os usuários têm desconto na terceira viagem.


Por uma tarifa de R$ 2,60 nos dias de semana e R$ 1 aos domingos, o cidadão toma quantos ônibus precisar na cidade e em 13 municípios de sua região metropolitana.


Uma única vez ao dia e dentro de um período de duas horas, o passageiro pode fazer uma integração pagando 50% da tarifa no próximo ônibus. Para que a integração ocorra, é condição obrigatória que o segundo ônibus seja de uma região diferente do primeiro. Para isso, a cidade de Salvador foi dividida em quatro grandes regiões.

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No Recife, Renovação de frota continua na Expresso Vera Cruz com mais 20 ônibus novos

Em breve os usuários da Expresso Vera Cruz vão ganhar mais conforto com a entrada em operação de mais 20 novos ônibus com bancos acolchoados e adaptados para pessoas com deficiência e alongados

Esses novos ônibus vão estar nas ruas logo após o carnaval.

Em 2012 a Expresso Vera Cruz também foi uma das primeiras a renovarem sua frota e todos no modelo SEI (Sistema Estrutural Integrado), onde cerca de 90% das linhas da Expresso Vera Cruz deverão ser do SEI com a inauguração dos outros terminais integrados da área Sul, principalmente o terminal Integrado de Tancredo Neves. 

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Tarifa de ônibus em São José dos Campos deve ficar mais caro em fevereiro

Quem anda de ônibus em São José dos Campos (SP) corre o risco de pagar mais caro pelo bilhete a partir de fevereiro. As três empresas que compõem o sistema de transporte público na cidade --- Saens Peña, Expresso Maringá e CS Brasil-- pediram aumento da tarifa, que atualmente é de R$ 2,80. Um dos pedidos é que a cobrança ultrapasse os R$ 4.
Foto: Renato Celestrino/G1
O pedido de reajuste foi protocolado na Câmara e na Secretaria de Transportes. O último reajuste foi aplicado em janeiro de 2011,  quando a tarifa subiu de R$ 2,50 para R$ 2,80. Antes, havia sido aplicado aumento em julho de 2009 e em 2007.

Segundo a prefeitura, a Saens Peña pediu aumento da tarifa para R$ 3,73, a CS Brasil pediu um reajuste para R$ 3,96 e a Expresso Maringá, R$ 4,09. O secretário de Transportes, Wagner Balieiro, afirmou por telefone que, por contrato, janeiro é o mês previsto para essa solicitação de reajustes da tarifa.

Segundo ele, os valores solicitados serão analisados pela equipe técnica e o prazo para resposta é de 10 dias. Ele disse ainda que está conversando com os moradores para saber qual é a avaliação do serviço que está sendo oferecido pelas concessionárias.

Por Carolina Teodora
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Promessa da Copa de melhorar mobilidade urbana não será cumprida em algumas cidades

A Copa do Mundo funciona como uma espécie de catalisador. Temos uma grande oportunidade de executar planos de investimentos e de melhorar a qualidade dos serviços nas grandes cidades, sobretudo o transporte público.”

A declaração, feita em setembro de 2011 pelo então ministro do Esporte, Orlando Silva, resume a principal justificativa do governo para que a população saudasse a realização da Copa no país: o legado para as 12 cidades-sede, que seriam beneficiadas com as obras de mobilidade urbana, necessárias não apenas para a competição, mas para os que residem ali. Um ano e quatro meses depois, porém, vários empreendimentos projetados para melhorar o transporte público e o trânsito foram cancelados – ou substituídos por obras de menor impacto.
A Matriz de Responsabilidades – documento do Ministério do Esporte que elenca toda as obras de infraestrutura para a Copa – previa 50 intervenções de mobilidade urbana e orçamento de R$ 11,59 bilhões quando divulgada em janeiro de 2010. Dessas 50, até agora foram canceladas 13 obras em dez cidades-sede: em Manaus, o Monotrilho Leste/Centro e o BRT (sigla para Bus Rapid Transit, o corredor de ônibus) do Eixo Oeste/Centro; em São Paulo, excluiu-se o Monotrilho da Linha 17-Ouro; em Brasília, o VLT (Veículo Leve sobre Trilhos, metrô de superfície; em Curitiba, a requalificação das vias do Corredor Metropolitano, em Natal, a reestruturação da Avenida Engenheiro Roberto Freire; em Salvador, o BRT no Corredor Estruturante Aeroporto/Acesso Norte; em Fortaleza, o Corredor Expresso Norte-Sul e o BRT Projeto Raul Barbosa; em Belo Horizonte, o BRT Pedro II/Carlos Luz; em Porto Alegre, o BRT Assis Brasil, e os BRTs Aeroporto/CPA e Coxipó/Centro, em Cuiabá.

Outras 16 obras de mobilidade foram incluídas posteriormente e são 53 as obras que constam hoje na Matriz mas a maioria de menor porte do que as canceladas ou interrompidas, e quase sempre realizadas no entorno dos estádios – e portanto relacionadas com acesso aos jogos, não com a mobilidade das cidades-sede. Por isso, o orçamento tem hoje quase 3 bilhões a menos do que o previsto: é de R$ 8,6 bilhões. Só na última revisão do documento, no mês passado, seis obras de mobilidade foram substituídas por outras oito obras de entorno. De prioridade máxima, o legado para as cidades-sede vai se reduzindo.
Em Salvador, por exemplo, em vez de um corredor do ônibus ligando o Aeroporto Internacional ao norte da cidade, serão feitas duas pequenas intervenções no entorno da Arena Fonte Nova, o estádio da Copa na Bahia, com custo de R$ 35,7 milhões, o que representa R$ 532 milhões de redução do investimento previsto. Nem o governo municipal – que queria o corredor de ônibus previsto – nem o governo do estado da Bahia, que pretendia incluir na Matriz o metrô de Salvador, em vez do corredor, tiveram os projetos contemplados. Por enquanto a população ficou sem corredor de ônibus e sem metrô – depois de uma negociação com o governo federal, o governo estadual conseguiu incluir o metrô, com orçamento de 3,5 bilhões de reais, no PAC de Mobilidade Urbana. Que nada tem a ver com a Copa.

São Paulo teve um caso semelhante: em vez do Monotrilho da Linha 17-Ouro, que ligaria o bairro do Morumbi ao Aeroporto de Congonhas, com orçamento previsto de R$ 1,881 bilhão, ganhou intervenções viárias no entorno do estádio do Corinthians, orçadas em 317,7 milhões.

Por que as obras param?

Além dos projetos que não saíram do papel, há casos mais graves de obras interrompidas por suspeitas de irregularidades. Em Brasília, por exemplo, as obras do VLT (Veículo Leve sobre Trilhos), que ligariam o aeroporto ao Terminal Rodoviário da Asa Sul integrando-se ao metrô, começaram em setembro de 2009, foram incluídas em janeiro 2010 na Matriz de Responsabilidades da Copa do Mundo com orçamento de R$ 364 milhões, e paralisadas em setembro do mesmo ano pela Justiça por suspeitas de irregularidades. O responsável pela execução da obra era o governo distrital, que também contribuiria com R$ 3 milhões de custos.

A liminar que paralisou as obras foi concedida pelo juiz José Eustáquio de Castro Teixeira, da 7ª Vara de Fazenda Pública do DF, ao aceitar a denúncia do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), que apontou fraude na concorrência do Metro-DF com o intuito de favorecer duas empresas: a Dalcon Engenharia e Altran/TCBR. Segundo o Ministério Público, ambas seriam sócias ocultas e a vencedora da licitação, a Dalcon Engenharia, teria repassado R$ 1 milhão para a empresa “concorrente”. O ex-presidente do Metrô-DF, José Gaspar de Souza, foi acusado de manter vínculos estreitos com as duas empresas e exonerado em abril de 2010 pelo então governador do DF, Rogério Rosso (PMDB).

Em abril de 2011, o mesmo juiz exigiu que fosse aberta uma nova licitação para o VLT. Um ano depois, o secretário de Obras do DF, David de Matos, declarou que o primeiro trecho da obra do VLT não ficaria pronto até 2014 por causa dos atrasos provocados pelo cancelamento da licitação e a obra foi oficialmente retirada da Matriz a pedido do governador Agnelo Queiroz em setembro do ano passado.

Procurada pela Pública, a Secretaria de Comunicação do Governo do Distrito Federal (SECOM-DF) divulgou nota dizendo que “a retirada do VLT da Matriz de Responsabilidade da Copa será compensada pela readequação da DF 047, que liga a estação de passageiros do Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek até a parte central da capital, com a implantação de uma via exclusiva dedicada a ônibus de passageiros, turistas e delegações.” E afirmou: a distância do estádio Mané Garrincha até o centro de Brasília é de 3 km, “o que facilita e incentiva o acesso a pé”.

Em termos de mobilidade urbana, Manaus ganharia duas obras importantes, previstas desde 2010: o Monotrilho Norte/Centro e o BRT no Eixo Leste/Centro, que seriam integrados. Ambas as obras, porém, foram excluídas da Matriz de Responsabilidades da Copa.
Monotrilho de Manaus não saiu do papel
A obra do monotrilho, orçada em R$ 1,307 bilhão, foi licitada em março de 2011 e quatro meses depois tornou-se alvo de investigação do Tribunal de Contas do Estado do Amazonas (TCE-AM). O relatório do TCE qualificou o projeto básico da obra de “incompleto e deficiente” e fez 32 restrições a ele – desde a falta de estudos técnicos preliminares até a ausência de estudos tarifários, dos custos de desapropriação e de justificativas para os valores apresentados. Sobre o edital, alvo de outras 27 restrições, o TCE disse que “não atende aos requisitos da Lei de Licitações e Contratos (8.666/93).

O relatório também registrou que os órgãos responsáveis pelo projeto básico do monotrilho (Secretaria Estadual de Infra-Estrutura) e pela licitação (Comissão Geral de Licitação) não se manifestaram mesmo quando acionados. E pediu a anulação da licitação, “por estar eivada de vícios que a tornam ilegal”, recomendando multar os chefes dos órgãos públicos envolvidos. Também solicitou o envio de cópias dos documentos da licitação ao Ministério Público do Amazonas para prosseguir com a investigação e à Caixa, que não liberou os recursos para a obra. Ainda assim, o projeto foi levado adiante pelo governo estadual, que executou todas as etapas que não dependiam de recurso federal.

Já o BRT tinha o custo previsto de R$ 290,7 milhões. O edital de licitação foi lançado em outubro de 2010. Tanto a CGU quanto o Tribunal de Contas do Amazonas, em fevereiro de 2011, apontaram falhas no projeto. Ainda naquele mês, em ação conjunta, os Ministérios Públicos estadual e federal solicitaram explicações da Prefeitura, responsável pela execução da obra, e recomendaram à Caixa Econômica Federal (CEF) que não liberasse recursos antes da correção dos erros.

Em outubro de 2012, no primeiro encontro entre o prefeito eleito, Artur Neto (PSDB), e o governador do Amazonas, Omar Aziz (PSD) foi anunciado que as obras não ficariam prontas para a Copa. “A capacidade da Arena da Amazônia é de 42 mil pessoas, isso cabe facilmente no Sambódromo. As pessoas vão, estacionam e ninguém reclama da mobilidade. No dia da Copa se decreta feriado municipal e não vai ter problema”, minimizou Aziz.

À Pública, o coordenador da Unidade Gestora da Copa (UGC) em Manaus, Miguel Capobiango, disse que as críticas feitas ao monotrilho são de natureza técnica e não jurídica e que por isso o governo do Amazonas tocou o projeto mesmo com pareceres contrários da CGU, do Ministério Público e do TCE. “Entendemos que eles não tinham caráter definitivo, por isso seguimos com o projeto”, justifica. As obras do monotrilho foram incluídas no PAC de Mobilidade Urbana e devem estar prontas, segundo ele, no fim de 2015, ou início de 2016.

Pura "propaganda", diz especilialista

Para o engenheiro Lúcio Gregori, ex-secretário de Transportes na gestão da prefeita Luiza Erundina em São Paulo (1989-1992), o equívoco começa ao pensar em soluções de mobilidade urbana a partir de megaeventos esportivos. “Esse tipo de investimento voltado à realização de eventos esportivos foi feito na Europa, como em Barcelona, mas as cidades europeias já dispõem de um bom sistema de transporte. Aqui, a mobilidade urbana em geral é muito ruim e a tese de que os eventos esportivos transformariam a mobilidade urbana nas cidades brasileiras me parece mais propaganda do que outra coisa.Teriam de ser feitos investimentos de outra natureza para realmente gerar mobilidade, sem a premissa de prazos, custos, e necessidades específicas dos megaeventos”, diz Gregori.

Na visão de Lúcio, a discussão sobre mobilidade urbana no Brasil e na Copa ainda esconde uma disputa de mercado entre modelos de transporte. “Há uma discussão disfarçada sob um manto de tecnicalidade, mas que na verdade disfarça a disputa de mercado: o BRT versus o VLT versus o Monotrilho. São três disputas, diferentes fornecedores, diferentes efeitos no sentido de quem fornece o que para esses sistemas e quem lucra com essa operação. A mobilidade urbana está virando um prato em que vários comensais estão interessados. Também não é possível fazer uma discussão séria sobre mobilidade urbana no Brasil pautado nessa disputa de mercados, investimentos e lucratividade”, conclui.

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Transporte coletivo de Macaé, RJ, será reforçado com 50 novos ônibus

A cidade de Macaé, no Norte Fluminense, vai receber 50 novos ônibus nesta segunda-feira (28), entregues pelo Sistema Integrado de Transporte (SIT). Segundo a Prefeitura, a intenção da medida é o estímulo ao uso do transporte público na cidade e a redução do número de veículos nas ruas. A cidade de Macaé soma cem mil usuários de transporte público, quase a metade do número de habitantes.

Outras ações relacionadas ao trânsito vêm sendo tomadas desde o início do ano. O estacionamento de veículos vem sendo regularizado, a exemplo das Ruas Euzébio de Queiroz, Visconde de Quissamã e Manoel Braga. Nestes locais, agora só é permitido o estacionamento e um dos lados, para facilitar o tráfego de ônibus e outros veículos.

Segundo a Prefeitura de Macaé, estão sendo realizados projetos de engenharia de trânsito para atender a algumas áreas da cidade, como Imboassica, Imbetiba, Terminal Rodoviário do Lagomar e o corredor da Barra, localizado na Rodovia Amaral Peixoto. Também, estudo de transporte para aumentar a velocidade dos ônibus nos seus trajetos.

Outros projetos, de inteligência virtual, também serão desenvolvidos. Entre eles estão a “implantação de sistemas de medição do tempo de viagem em determinados percursos da cidade; implementação da tecnologia OCR (reconhecimento ótico de caracteres); novo projeto de gerenciamento das interseções semaforizadas; depósito público municipal; estudo para aumentar o contingente da operação viária através de novos equipamentos e acréscimo de pessoal”, divulgados pela Prefeitura.

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Tarifa de ônibus sobe para R$ 3 em Rio Claro-SP

A passagem de ônibus do transporte coletivo de Rio Claro (SP) sofreu um reajuste de 20% neste domingo (27), e passou a custar R$ 3. Esse é o maior valor cobrado entre as três maiores cidades da região.

Entre as justificativas da Prefeitura para o aumento de R$ 0,50 estão a troca da frota de 60 veículos e aumento do combustível e outros serviços para a manutenção.

O decreto assinado pelo prefeito Du Altimari (PMDB) foi publicado no diário oficial do dia 18 de janeiro. O último reajuste tarifário aconteceu há 18 meses e a empresa concessionária solicitou o valor de R$ 3,45. Contudo, após estudos, a prefeitura concluiu que o valor de R$ 3 “é suportável e não causa fortes impactos financeiros na população”.

Por mês, uma média de 530 mil passageiros são transportados Rio Claro. Os estudantes continuam com desconto de 50% na tarifa única, portanto passam a pagar R$ 1,50. Idosos com idade entre 60 e 64 anos com renda de até três salários mínimos têm direito à gratuidade, assim como todas acima de 65 anos. Portadores de deficiência também têm direito a andar de graça e podem ter um acompanhante.

Usuários que utilizam duas linhas diferentes no prazo de 1h20 tem direito à integração com o cartão do transporte coletivo, e por isso, não pagam a segunda tarifa.

Região
Em São Carlos (SP), a tarifa do transporte coletivo sofreu um reajuste de 3,77%, subindo de R$ 2,65 para R$ 2,75 no dia 26 de dezembro do ano passado.

O pedido de reajuste foi feito pela empresa RMC Transportes Coletivos, responsável pela Athenas Paulista, e aprovado pela Prefeitura.

Para os moradores, o valor é muito alto para a qualidade do serviço prestado. Frota antiga, atrasos e lotação estão entre as reclamações dos usuários.

Em Araraquara (SP), o valor da tarifa foi reajustado pela última vez no dia 26 de fevereiro do ano passado, passando de R$ 2,50 para R$ 2,70. O aumento também desagradou a população.

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Licitação para linhas de ônibus em Salvador está marcada para março

O secretário de Transporte e Urbanismo, José Carlos Aleluia, anunciou que a licitação para as linhas de ônibus de Salvador deverá ser inicializada em março. Ainda de acordo com o secretário, um termo de referência está sendo concluído para a retomada do poder concedido pela prefeitura. Para isso, ele já começou a dialogar com o empresariado. 

Sobre possíveis tensionamentos, ele preferiu não falar e se limitou a dizer que deve estabelecer a orientação dada pelo prefeito ACM Neto, que já foi compreendida pelos empresários. “Temos agora que colocar em prática um sistema que seja favorável para a mobilidade urbana de Salvador”, disse o secretário Aleluia, sobre a prestação de um serviço de qualidade para o cidadão.

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Empresas privadas poderão administrar terminais de ônibus em São Paulo

domingo, 27 de janeiro de 2013

A Secretaria Municipal dos Transportes de São Paulo finaliza um projeto de lei que autoriza a concessão dos 32 terminais de ônibus da prefeitura à iniciativa privada. Os primeiros que devem ser licitados são os do Parque Dom Pedro e das Bandeiras, no centro, e do Grajaú e do Campo Limpo, na zona sul. Em contrapartida, os futuros concessionários vão ter de reformar e ampliar a infraestrutura e a segurança desses pontos.

A legislação para tentar remodelar os terminais paulistanos deve ser a PPP (Primeira Parceria Público-Privada) da gestão do Fernando Haddad (PT). A ideia trabalhada pelo secretário de Transportes, Jilmar Tatto, em conjunto com técnicos da Secretaria Municipal de Governo, é que os primeiros quatro terminais tenham características semelhantes às das Estações Tatuapé e Itaquera do Metrô, na zona leste, e Santa Cruz, na zona sul.

Anexos às paradas metroviárias, foram erguidos shoppings centers nas últimas décadas. Na Estação Tucuruvi, na zona norte, outro centro comercial também já está em fase de obras.

A SPTrans (São Paulo Transporte) diz deter 28 terminais atualmente --outra estrutura, a de São Mateus, na zona leste, é gerenciada em parceria com a EMTU (Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos), do governo do Estado.

Novos terminais também devem ser beneficiados. Um deles poderá ser o de Pinheiros, na zona oeste, inaugurado em dezembro, mas que segue fechado para operações. Existem outros cujas obras nem sequer começaram, como o de Vila Sônia, na zona oeste, que está atrasado segundo o cronograma oficial. 

As informações são do jornal "O Estado de S. Paulo"


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