O objetivo é reestruturar o sistema de transporte público na Baixada Santista com a racionalização de linhas de ônibus. Esse sistema consiste num tronco de transporte de média capacidade, a ser operado pelo Metrô Leve, integrado com linhas de ônibus municipais, intermunicipais e ciclovias. Sua infraestrutura compreende terminais de transporte, estações de transferência, pontos de parada e ciclovias. Todos os espaços contarão com total acessibilidade.
Foi desenvolvido para atender ao crescimento projetado da demanda na RMBS, em função do conjunto de investimentos previstos para a região, que se constitui em polo turístico e de negócios portuários e petrolíferos.
Os ônibus intermunicipais, que farão parte do SIM, serão integrados aos 11 quilômetros de Metrô Leve, proporcionando mobilidade à população de toda a Região Metropolitana da Baixada Santista (Santos, São Vicente, Guarujá, Praia Grande, Peruíbe, Bertioga, Cubatão, Mongaguá e Itanhaém).
- Benefícios
O transporte de média capacidade do tipo VLT oferece inúmeros benefícios às cidades, como:
Transporte moderno, com melhores condições de conforto.
Redução das poluições sonora e do ar.
Redução dos congestionamentos.
Redução dos tempos de viagem.
Requalificação do entorno da faixa ferroviária.
Maior atratividade para os usuários.
Investimento com alta rentabilidade socioeconômica.
Impacto energético: 2,6 vezes menos energia que os ônibus e 5,4 vezes menos que o automóvel.
Maior eficiência no uso do espaço urbano.
Eliminação da barreira física representada pela faixa ferroviária.
- Operação do Metrô Leve (VLT)
O Metrô Leve opera de forma integrada à cidade e elimina os obstáculos oferecidos pelo sistema das linhas férreas tradicionais. Ele não requer muros para segregar suas vias e seu tempo de interrupção do tráfego urbano, durante a passagem de um veículo (entre 9 e 10 segundos), é bem menor em relação a um trem.
Os semáforos das vias do Metrô Leve serão controlados eletronicamente. Permanecerão abertos para o trânsito, fechando apenas quando o VLT se aproxima do cruzamento, reduzindo congestionamentos em horários de pico. O tempo de parada do VLT nas estações é de 20 segundos, suficiente para o embarque e desembarque, considerando a demanda estimada.