Integração entre setores diminui espera de cadeirantes por transporte público; déficit deve ser zerado até fim do ano
A partir da otimização de um banco de dados, a Transerp (empresa que gerencia o trânsito em Ribeirão Preto), Prefeitura, Ministério Público (MP) e a Justiça conseguiram reduzir em 55,5% a fila de espera de cadeirantes por transporte coletivo. Há três meses, as empresas estimavam que 180 deficientes físicos estavam sem transporte. Com o cruzamento de informações, melhoria no trabalho de logística e aumento da frota adaptada, o número caiu para 80 cadeirantes e deve ser zerado até o fim deste ano.De acordo com o juiz da 2ª Vara da Fazenda, João Donizeti Gandini, as informações sobre os cadeirantes do município estavam dispersas em diversas entidades, como a Transerp e outras secretarias, e a união d as partes promoveu o cruzamento dos dados para melhorar a logística do trabalho. “Não havia nenhuma deficiência na estrutura, mas sim uma gestão deficiente. Faltava coordenação para esse trabalho”, disse o juiz. A maior parte do transporte de cadeirantes em Ribeirão é feito pelo serviço Leva e Traz. As vans fazerm cerca de 4,8 mil viagens por mês com os cadeirantes cadastrados no serviço, porta-a-porta.Há dois meses, as empresas que exploram o transporte coletivo na cidade entregaram dez novos ônibus adaptados para cadeirantes e a frota para os deficientes físicos subiu para 17 carros —de um total de 305.
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