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Prefeitura de Belém assina OS de R$ 136,5 milhões para início das obras do BRT da Júlio César

segunda-feira, 10 de junho de 2024

A Prefeitura de Belém, por meio da Secretaria de Urbanismo (Seurb), assina Ordem de Serviço (OS) no valor de R$ 136,5 milhões para o início das obras do BRT (Bus Rapid Transit) da avenida Júlio César. 

A OS será assinada pelo prefeito de Belém, Edmilson Rodrigues, e pelo secretário de Urbanismo de Belém, Lélio Costa, às 9h desta terça-feira, 11, na praça Dorothy Stang, na passagem Santos Dumont, 175, na Sacramenta. 

O BRT da Júlio César é mais uma obra da gestão municipal prioritária à preparação da cidade para a Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2025, também chamada de COP-30, que ocorrerá em novembro e deixará um grande legado para a capital paraense.
O projeto será executado pelo Consórcio TP BRT Centenário e conta com duas fases. A primeira delas conta com prazo de execução em 18 meses. A obra ocorrerá na avenida Júlio César, entre a praça São Cristóvão e o Aeroporto Internacional de Belém, em Val-de-Cans. 

Em geral, a obra envolve os serviços de terraplenagem, pavimentação, drenagem, sinalização, paisagismo, obras de artes especiais, estações de passageiros e obras de reurbanização destinados à implantação do sistema BRT, na avenida Júlio César. 

Pré-COP - Esta primeira etapa de implantação é a pré-COP-30. Com prazo de execução em 18 meses, nela terá a execução de ponte (elevado), entre a avenida Paulo Frota e o Aeroporto Internacional de Belém; alargamento das alças do elevado Daniel Berg; reforço da cabeceira da ponte sobre o canal São Joaquim; inserção de faixa de via preferencial; recapeamento; e sinalização horizontal da via. 

Pós-COP - Já na fase de implantação pós-COP-30 haverá a execução das Estações de Passageiros, execução das caneletas (pavimento rígido) de tráfego do BRT, restauração das vias de tráfego de veículos (pavimento flexível), ciclovias, passeios, urbanização, iluminação e drenagem. 

A Prefeitura de Belém reforça que todas as decisões foram discutidas e analisadas em reuniões entre a Seurb, a Caixa Econômica Federal, o Ministério das Cidades, Consórcio Gerenciador TPF-Encibra e representantes do Consórcio construtor TP-BRT Centenário. 

As Licenças Ambientais Prévias (LP) de Instalação (LI) já foram emitidas pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semma).

Informações: Agência Belém

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Estação de metrô de SP tem nome alterado para homenagear quilombo

A Estação 14 Bis, da futura Linha Laranja do Metrô de São Paulo, passa a ser chamada de Estação 14 Bis – Saracura, localizada na região central paulistana. A mudança foi determinada pelo governador Tarcísio de Freitas, em decreto publicado nesta segunda-feira (10) no Diário Oficial do estado.

A alteração atende a reivindicação de movimentos sociais que lutam pelo resgate da história do bairro. No final do século 19, a área onde atualmente está o bairro do Bixiga abrigava o Quilombo Saracura, nomeado a partir do córrego que cortava a região e atualmente está canalizado abaixo da Avenida 9 de Julho.

A empreiteira que iniciou o projeto de construção da Linha Laranja do Metrô, que liga a zona norte paulistana à parte central da cidade, conseguiu a dispensa da realização de estudos arqueológicos prévios no Bixiga e nas estruturas que serão construídas no bairro da Liberdade, também conhecido pela presença de populações negras.

Sítio arqueológico
A construção da estação de metrô próximo à Praça 14 Bis levou à remoção da escola de samba Vai-Vai que esteve no local por 50 anos e foi fundada por descendentes do quilombo. Logo após a derrubada da sede da agremiação, em abril de 2022, já durante as obras, foi encontrado um sítio arqueológico na área que recebeu as obras da estação.

Desde o início das escavações arqueológicas, foram identificados e retirados milhares de itens, como fragmentos de vidro, louça cerâmica e ossos de animais. Alguns vestígios indicam ligação com religiões de matriz africana.

Em nota técnica enviada, no fim de maio, ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), a Linha Uni, concessionária responsável pelas obras, informa que pretende acelerar os trabalhos arqueológicos na área.

Segundo o consórcio, que tem como maior acionista o grupo espanhol Acciona, o período de pouca chuva favorece a instalação de infraestrutura para estabilização do terreno e, ao mesmo tempo, possibilita que as escavações arqueológicas ocorram em mais de um ponto do local.

Durante o período chuvoso, em algumas ocasiões, o trabalho foi prejudicado por causa da inundação do canteiro de obras. Em 2023, o Iphan chegou a recomendar a suspensão dos trabalhos por causa do problema.

Informações: Agência Brasil EBC

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Linha Centro do Metrô do Recife amanhece paralisada devido a pane


Na manhã desta segunda-feira (10), a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) informou que a Linha Centro do Metrô do Recife está paralisada devido a um problema elétrico no trecho entre as estações Werneck e Coqueiral. Segundo a CBTU, o problema está impossibilitando a energização da via, o que impede a operação normal dos trens.

Equipes de manutenção foram acionadas e estão trabalhando para solucionar a falha e normalizar o sistema. No entanto, a CBTU destacou que ainda não há previsão para o início da operação comercial da Linha Centro.

Blog Meu Transporte

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Linha 3722/10 COHAB José Bonifácio – Metrô Penha passa a operar até o Terminal Metrô Itaquera

domingo, 9 de junho de 2024


A SPTrans informa que a partir de sábado (8), a linha 3722/10 COHAB José Bonifácio – Metrô Penha passará a operar até o Terminal Metrô Itaquera e terá a denominação 3722/10 COHAB José Bonifácio – Metrô Itaquera (Circular), quando atenderá de passagem a Parada Metrô Itaquera, localizada na Rua Dr. Luiz Aires em frente ao terminal.  A mudança tem como objetivo melhorar a operação da linha.

A ligação com a região do Terminal Metrô Penha continuará a ser realizada pelas linhas 403A/10 CPTM José Bonifácio – Term. Penha ou 4314/10 Inácio Monteiro – Term. Pq. D. Pedro II, entre a Av. Nagib Farah Maluf e a Rua São Teodoro, ou, ainda, no Terminal Metrô Itaquera utilizando a linha 4036/10 Term. Metrô Itaquera – Term. Vl. Carrão.

Saiba o novo funcionamento da linha:

3722/10 COHAB José Bonifácio – Metrô Itaquera (Circular)

Horário de funcionamento

Dias úteis: 4h30 às 21h

Sábados: 4h45 às 21h

Sentido único: Rua Felipe Lauri, Av. Nagib Farah Maluf, Rua  Alfredo Ricci, Rua Inácio Donati, Rua Sílvio Barbini, Rua Virgínia Ferni, Av. Nagib Farah Maluf, Rua Jardim Tamoio, Rua Sabbado D’Angelo, Av. Prof. João Batista Conti, Av. Jacu Pêssego/Nova Trabalhadores, acesso à Rua São Teodoro, Rua Fontoura Xavier, Rua Sen. Georgino Avelino, Av. Itaquera, Av. Miguel Ignácio Curi, Pça. Rotatória, Av. Prof. Eng. Ardevan Machado, acesso, R. Dr. Luiz Aires, retorno, R. Dr. Luiz Aires, Rua Castelo do Piauí, Rua Baixada Santista, Rua Sen. Georgino Avelino, Rua Fontoura Xavier, Rua Lagoa Taí Grande, Rua Inah, Rua São Teodoro, Rua Tomé Alvares de Castro, acesso, Av. Jacu Pêssego/Nova Trabalhadores, R. Sabbado D’Angelo, R. Jardim Tamoio, Av. Nagib Farah Maluf, Rua Virgínia Ferni, Rua Sílvio Barbini, Rua Inácio Donati, Rua Alfredo Ricci, Av. Nagib Farah Maluf, Rua Felipe Lauri.

Assessoria de Imprensa - SPTrans

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Em Porto Alegre, Mais linhas e terminais retomam operação no Centro Histórico

Nesta sexta-feira, 7, será retomada a operação dos terminais Visconde de Cairu, Praça Revolução Farroupilha e Júlio de Castilhos, no Centro Histórico de Porto Alegre, com linhas que estavam nos terminais temporários ou desativadas. O paradão de ônibus no Largo Edgar Koetz ao lado da rodoviária, que retorna a funcionar em seu local original, também volta a ser opção de embarque e desembarque para as linhas em direção ao Centro. 

Para garantir a segurança, a Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) implantou, de forma provisória, um semáforo de pedestres com botoeiras, bem como faixas de segurança embaixo do viaduto da avenida Júlio de Castilhos. O ajuste, próximo ao paradão da rodoviária, irá permitir a travessia com segurança, tendo em vista que a passarela foi removida para construção do corredor humanitário. 

As linhas semidiretas SD72 - Santa Rosa/Anchieta Semidireto e SD73 - Fernando Ferrari/Anchieta Semidireto, que fazem a ligação do Centro com os bairros Parque dos Maias e Santa Rosa de Lima pela Freeway, vão circular em rota alternativa pela avenida das Indústrias e Severo Dullius para melhor atender a demanda de passageiros da região do aeroporto, no bairro Anchieta. A linha 705.2, que atende o bairro, ainda está desativada por não ter acesso ao seu itinerário. A SD72 e a SD73 vão operar no terminal Rui Barbosa.
Todas as notificações sobre as linhas, rotas alteradas e a localização dos ônibus em tempo real, com GPS em 100% da frota, estão atualizadas no aplicativo Cittamobi, disponível para smartphones iOS e Android.

Os técnicos da Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana (SMMU) e da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) realizam diariamente uma análise da operação para reforçar as linhas que apresentam maior demanda e assim adequar às necessidades dos usuários. 

Linhas atendidas no Terminal Praça Revolução Farroupilha
520.3 - Triângulo / 24 de Outubro / Auxiliadora

Linhas atendidas no Terminal Visconde de Cairu
397 - Bonsucesso
397.3 - Bonsucesso / Via Ipiranga 

Linhas atendidas no Terminal Júlio de Castilhos
280 - Otto/HPS,
280.2 - Otto/HPS/3ª Perimetral
491 Passo Dorneles / Vila Safira
492 - Petrópolis / SESC
496 - Jardim Protásio Alves / Passo Dorneles

Informações: Prefeitura de Porto Alegre

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Em Manaus, Tarifa de ônibus já pode ser paga com cartões de débito e crédito

Os usuários do transporte coletivo já podem pagar a passagem de ônibus com cartões de crédito ou débito a vista em todos os terminais e estações de Manaus. O novo sistema “PagaFácil”, lançado pela Prefeitura de Manaus nesta quinta-feira (6), aceita pagamento com as bandeiras Visa, Mastercard e Elo e é válido para compra da passagem integral, no valor de R$ 4,50.

A nova forma de pagamento permite que os passageiros utilizem seus cartões de crédito, débito e pré-pago, smartphones ou smartwatches, com a tecnologia NFC, proporcionando praticidade e agilidade para os usuários. O usuário poderá pagar uma passagem por catraca.

Diariamente, cerca de 140 mil passageiros passam pelos terminais de integração e estações de transferência de Manaus. Paulo Henrique Martins, diretor-presidente do Instituto Municipal de Mobilidade Urbana (IMMU), destacou a inovação do novo serviço.

“Nosso objetivo é que todos tenham acesso ao ônibus de forma muito fácil. Então, esse sistema de pagamento por meio de cartão ou débito, permite que qualquer pessoa, mesmo que ela não tenha o cartão PassaFácil, entre no terminal usando esta nova modalidade de pagamento”, destacou.
Paulo Henrique ressaltou que por conta da comunicação, ainda não irão instalar o novo sistema dentro dos ônibus, mas irão colocar em teste em alguns veículos.

“Hoje todo mundo tem uma conta, cartão ou celular com o sistema de Smart Card, então a gente está evoluindo para este novo sistema. Outra coisa é que ao facilitar o pagamento da passagem, tiramos cada vez mais dinheiro dos ônibus, aumentando a segurança dentro dos coletivos”, explicou.

O “PagaFácil”, pagamento por cartões e celulares, funciona por aproximação, sem contato (contactless) e sem a necessidade de digitar senha.

Para pagar a passagem com esta nova opção, o usuário deverá, obrigatoriamente, ter um cartão de débito ou crédito que possua a tecnologia por aproximação (NFC) – na qual basta encostar no validador para efetuar o pagamento.

A função precisa ter sido ativada pelo usuário junto ao banco. A cobrança da tarifa aparecerá na fatura ou no extrato da conta corrente do usuário.

Atualmente, apenas cerca de 16% dos usuários ainda pagam com dinheiro no transporte coletivo da capital. Além desse novo sistema, os usuários ainda podem utilizar os serviços do aplicativo RecargaPay, que permite o pagamento de contas com qualquer cartão de crédito, transações com Pix, recarga de celular, vales-presente, entre outros.

A recarga do cartão PassaFácil pode ser realizada em mais de 150 postos espalhados pela cidade, além dos 10 postos do Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros do Amazonas (Sinetram).

Informações: Em Tempo

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Governo da Bahia assina com empresas responsáveis por obras do VLT

O Governo da Bahia assinou contratos com as empresas responsáveis pelas obras do VLT nesta semana. Ao todo, são três grupos, que farão os três trechos do sistema.

As informações foram divulgadas nesta sexta-feira (7) pela Companhia de Transportes da Bahia (CTB), empresa do Governo que responde pelo empreendimento.

Segundo os dados, os contratos com os consórcios Expresso Mobilidade Salvador e Mota-Engil/OHLA/Meir, que construirão o primeiro trecho, foram assinados na quarta-feira (5).
Já na quinta (6), o Governo assinou com o grupo Cetenco/Agis/Consbem, responsável pelo pelo segundo e terceiro trechos.

Obra do VLT deve começar em julho
A previsão é de que as obras do VLT comecem em junho. De acordo com a licitação, a estimativa é de que o primeiro lote seja entregue em 2027, três anos depois da previsão inicial.

A obra prevê ainda uma interligação com os outros meios de transporte de Salvador. O orçamento total é de quase R$ 4 bilhões.

Os trechos previstos são:
1º trecho: entre Ilha de São João, Subúrbio e Calçada (17 paradas e uma estação na Calçada);
2º trecho: entre Paripe e Águas Claras (8 paradas e interligação com metrô);
3º trecho: entre Águas Claras e Piatã (9 paradas e interligação com metrô).

Ilegalidades em licitação
Em maio deste ano, o Tribunal de Contas do Estado da Bahia (TCE/BA) apontou ilegalidades na licitação e no contrato de construção do VLT, que foram suspensos no ano passado pelo governo.

Os documentos são os mesmos suspensos por medida cautelar aprovada pelo TCE em 2018. No entanto, por causa de uma liminar concedida pelo Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), a administração estadual seguiu com os procedimentos e assinou em 2019 com a concessionária Skyrail.

O contrato seguiu de pé até agosto de 2023, quando o Estado rompeu com a empresa. Então, foi iniciado o processo atual.

Informações: iBahia



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BNDES inicia estudo de Mobilidade e Goiânia tem duas propostas

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico (BNDES), em parceria com o Ministério das Cidades, anunciou um estudo para identificar projetos de mobilidade urbana em 21 metrópoles brasileiras. O foco é detectar os projetos de média e alta capacidade em todas as regiões do Brasil, além de abordar a otimização e integração das redes de transportes, buscar novas alternativas de financiamento do sistema e a gestão coordenadas entre os entes federativos.

Goiânia, Luziânia, Águas Lindas e Valparaíso fazem parte do grupo de cidades que terão seus projetos avalizados por uma consultoria especializada em mobilidade urbana. A Capital tem dois projetos que serão foco do estudo, já a Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (Ride) conta com três propostas.

Subsecretário de Políticas para Cidades e Transporte do Governo de Goiás e presidente do Fórum de Mobilidade (Mova-se), Miguel Ângelo Pricinote adiantou ao Jornal Opção que a primeira reunião do Grupo de Trabalho da Ride ocorreu na semana passada. “Na Ride nós temos hoje os projetos do BRT de Luziânia/Santa Maria, que estão no PAC, temos uma iniciativa da CBTU que é o VLT ligando Valparaíso até a o metrô de Brasília, temos um projeto que estamos apoiando no município de Águas Lindas ao plano piloto no Distrito Federal”, diz.

Já para Goiânia, o estudo deve focar no BRT Norte/Sul e a reforma do Eixo Anhanguera e a integração dos dois sistemas. “A questão de Goiânia é mais tranquila pois já estamos implementando o Novo Plano Operacional para adequar esse sistema. O BNDES vem para apoiar esses projetos e pensamos também em ampliar essas ligações como a do Eixo Anhanguera que chega em Goianira e Trindade”, diz.
Segundo o especialista em mobilidade urbana, por Goiânia possuir um órgão responsável pelo planejamento, gerenciamento, controle e fiscalização operacional do transporte coletivo, toda operação é facilitada. “O grande desafio é no Distrito Federal e na Região do Entorno. Lá, teremos que buscar um ente como a CMTC para coordenar todas essas questões”, aponta.

Apesar da operação já facilitada pelo avanço das medidas em Goiânia, Pricinote aponta que a proposta do BNDES poderá auxiliar a cidade a pensar e melhorar a infraestrutura já existente. “O Eixo já chegou a carregar 30 mil passageiros no pico e Goiânia já validou, em um único dia, mais de 1,2 milhão de usuários no transporte coletivo. A demanda caiu muito e a infraestrutura tem espaço para melhorias. Por exemplo, nosso BRT ainda é lento por questões semafóricas e de trânsito. Com esse apoio a gente vai conseguir avançar nessas discussões”, garante.

De acordo com Pricinote, o Eixo Anhanguera e o BRT Norte/Sul tem capacidade para atender a demanda por transporte coletivo na Região Metropolitana, mas ele estima que com a conclusão do anel viário, novas propostas de modais de transporte devem ser pensados e iniciados. “Quem sabe em um futuro mais longínquo conseguimos interligar Goiânia, Anápolis e Brasília por meio de uma solução ferroviária. Nós temos essa demanda por expansão da mobilidade, não só na região de Goiânia, mas também com outras cidades”, projeta.

Estudo pensado para o longo prazo
A perspectiva do BNDES e das empresas e consultorias contratadas é que o Estudo Nacional de Mobilidade Urbana será pensado para os próximos 30 anos. Ele deverá identificar projetos de média e alta capacidades em todas as regiões do Brasil, além de abordar a otimização e integração das redes de transporte, alternativas para financiamento do sistema e a gestão coordenada entre os entes federativos.

A pesquisa terá duração de 12 meses e servirá como base para a elaboração da Estratégia Nacional de Mobilidade Urbana. A intenção é promover a parceria da União com as regiões metropolitanas para viabilizar projetos, além de impulsionar investimentos em mobilidade urbana nas cidades. O resultado também contribuirá para formar a carteira de projetos de concessões e parcerias público-privadas (PPPs) que promovam investimentos para melhoria dos serviços públicos no âmbito do Novo PAC.

As localidades contempladas pelo estudo abrangem as seguintes cidades-sede: Porto Alegre, Florianópolis, Curitiba, Santos, Campinas, São Paulo, Rio de Janeiro, Vitória, Goiânia, Distrito Federal, Salvador, Maceió, Recife, João Pessoa, Natal, Teresina, São Luís, Fortaleza, Belém e Manaus.

“O estudo será essencial para mapear os projetos de alta e média capacidades (trens, metrôs, VLTs e BRTs) nas maiores regiões metropolitanas do país, contribuindo para a redução do déficit histórico de investimentos no setor”, afirmou o superintendente da Área de Infraestrutura do BNDES, Felipe Borim.

“Este estudo em parceria com o BNDES é uma grande oportunidade para o Governo Federal apoiar as regiões metropolitanas na construção de soluções integradas para o transporte público coletivo no curto, médio e longo prazo. Temos neste estudo a retomada do papel da União da coordenação das ações estratégicas do setor de mobilidade urbana, com a promoção do diálogo interfederativo, da cultura dos dados abertos e das boas práticas de planejamento governamental”, disse Marcos Daniel Souza dos Santos, Diretor de Regulação da Mobilidade e Trânsito Urbano da SEMOB do Ministério das Cidades.

Plano operacional tem investimento de R$ 1,6 bilhão
O Novo Plano Operacional (NPO) começou a ser implementado pelo Governo de Goiás em abril deste ano e deverá promover a melhoria do conforto e reduzir a super lotação e o tempo de espera dos passageiros do transporte público na Região Metropolitana de Goiânia.

O NPO integra uma das fases de execução da Nova Rede Metropolitana de Transporte Coletivos, cujo investimentos chegam a R$ 1,6 bilhão e contempla a reforma dos terminais e plataformas de embarque e desembarque da linha do Eixo Anhanguera, além da conservação e construção de pontos de ônibus, renovação da frota de veículos e aquisição de modelos elétricos.

Os investimentos são fruto de subsídio mantido pelo Governo de Goiás e as prefeituras de Goiânia, Aparecida de Goiânia, Trindade e Senador Canedo. Esses recursos também custeiam a manutenção do congelamento da tarifa do transporte coletivo desde 2019 em R$ 4,30.

Informações: Jornal Opção

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