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No ABC Paulista, Construção de corredores de ônibus segue paralisada

quarta-feira, 18 de janeiro de 2017

Trinta minutos. Esse era o tempo gasto pela doméstica Ana Lúcia da Silva, 37 anos, no trajeto entre sua casa, localizada na Estrada dos Alvarenga, até o condomínio onde trabalha, na Avenida João Firmino, em abril de 2012.

Naquele mesmo mês, a Prefeitura de São Bernardo, chefiada então pelo ex-prefeito Luiz Marinho (PT), fazia o anúncio daquele que seria o principal projeto viário do município nos últimos anos. Com aporte financeiro de US$ 250 milhões (cerca de R$ 809 milhões), o Paço prometia diminuir em até 40% o tempo de viagem de usuários do transporte público da cidade com a construção de 11 corredores e quatro terminais na município.

A promessa era a de que tudo estivesse pronto em 2016. No entanto, após nenhuma obra ser entregue até o ano passado, o que se nota na cidade é cenário de abandono em praticamente todas as áreas que recebem intervenções.

“Se antes levava 30 minutos para chegar no meu serviço, hoje sou obrigada a levantar mais cedo porque, com essas obras todas paradas, demoro quase uma hora e meia. Que corredor é esse que nunca fica pronto e só piora a vida da população?”, cobra Ana Lúcia.

Com frentes de trabalho espalhadas por praticamente todo o município, o Programa de Transportes Urbanos tornou o sistema viário do município um verdadeiro calcanhar de Aquiles.

Vias com faixas interditadas, viadutos inacabados, vigas espalhadas por canteiros de obras e nada de trabalhadores empenhando esforços na construção dos corredores. Esse foi o cenário observado pela equipe do Diário ontem, em visita a sete intervenções: corredores Alvarenga, João Firmino, Rotary/Luis Pequini, Castelo Branco, Leste-Oeste, Robert Kennedy e Terminal Alves Dias.

“Isso daqui virou um caos. Iniciaram as obras e depois largaram. Se isso tivesse ocorrido no meu País de origem, os políticos teriam sido punidos”, relata o empresário Lo Kung Chen, 59.

Natural de Taiwan. província da China, Chen enfrenta desde o ano passado os transtornos causados pela construção de corredor na Avenida João Firmino, no bairro Assunção. Após a Prefeitura iniciar no segundo semestre de 2016 o rebaixamento de uma faixa da via, sentido bairro do Alvarenga, os trabalhos foram interrompidos antes do Natal e desde então o que se nota na via são as consequências de uma obra inacabada.

“Todo dia é assim, um caos. Os carros só têm uma faixa para seguir sentido bairro, o que é impossível. O comércio local tem ficado com um prejuízo tremendo. O pior de tudo é que na Avenida Rotary eles já haviam começado uma obra e parado. Então, por que eles não terminaram lá primeiro antes de começar essa daqui?”, questiona.

Em agosto do ano passado, apenas quatro dos projetos iniciados ainda tinham obras em andamento. No entanto, com a troca de prefeitos no comando da Prefeitura, todos os trabalhos foram interrompidos pelas empreiteiras, sem prazo para retorno.

Segundo a Prefeitura de São Bernardo, técnicos da administração realizam no momento “um levantamento de todas as obras” para avaliar o que pode ser feito diante do atual cenário em que se encontram as intervenções. No entanto, “nesse período não há como precisar a retomada das mesmas e suas conclusões”.

“Só acredito vendo. Então, meu amigo, só vou crer em algo quando o prefeito aparecer com a faixa de inauguração na minha frente”, comenta o frentista Antonio Augusto Ferraz, 42.

Projeção feita por ex-secretário diz que obras serão finalizadas em 2020

Declaração feita pelo ex-secretário de Transportes e Vias Públicas de São Bernardo Oscar José Gameiro Silveira Campos, em agosto do ano passado ao Diário, aponta que a conclusão total dos corredores só será possível em meados de 2020, portanto, quatro anos após a previsão inicial feita pela gestão do ex-prefeito Luiz Marinho (PT).

Na ocasião, o ex-secretário atribuiu o atraso às dificuldades que o Paço enfrentou “no meio do caminho”. “Vale destacar que as principais construturas do País, com experiências nesse segmento (de construção), estavam envolvidas com escândalos. Tudo isso foi um agravante”, relatou à época.

Considerado o carro-chefe do segundo mandato de Marinho, o Programa de Transportes Urbanos tornou-se o principal desafio para o atual chefe do Paço de São Bernardo, Orlando Morando (PSDB).

Informações: Diário do Grande ABC
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Em Campinas, Desempregados poderão ter gratuidade no transporte público

A Câmara de Campinas deverá receber em abril, o projeto de lei que prevê gratuidade no sistema de transporte coletivo para desempregados. A previsão é do Secretario Municipal de Transportes Carlos José Barreiro. 

A promessa do benefício foi uma das bandeiras levantadas pelo Prefeito Jonas Donizette, durante a última campanha eleitoral. De acordo com o secretario de transportes, entre os itens avaliados para o projeto, estão o tempo da gratuidade, controle e custos do sistema. 

A intensão é que ele seja votado em regime de urgência. Segundo levantamento feito pela Associação Comercial e Industrial de Campinas, a Acic, até outubro do ano passado a cidade contabilizava 85,3 desempregados. Em relação a 2015, o índice de aumento foi de 46%.

Informações: Portal CBN
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No DF, Passagens de ônibus e metrô voltam ao preço antigo

O decreto da Câmara Legislativa, que revogou o aumento nas tarifas do transporte público do Distrito Federal, foi publicado na edição desta quarta-feira (18/1) do Diário Oficial do DF. Com isso, os preços das passagens de ônibus e de metrô voltam aos valores de 2015. A previsão era de que a correção já passassem a valer nas primeiras horas do dia.

Durante o começo da manhã, no entanto, restavam dúvidas aos passageiros, que afirmaram que alguns ônibus continuavam a cobrar o preço mais caro. A vendedora Cláudia dos Santos, que mora no Riacho Fundo 2 e trabalha no Plano Piloto, afirma que pagou com o cartão e foram debitados R$ 5 pela passagem na linha 871. "Na verdade eu nem sabia que o preço havia voltado ao normal. Vou ficar atenta na volta para não pagar mais caro", afirmou.

Passageiros do metrô também reclamaram de terem sido cobrados pela tarifa mais cara. Em nota, o Metrô-DF afirmou que o valor foi cobrado em alguns cartões flex que continham créditos carregados antes da meia-noite de hoje. O órgão também explicou que está verificando o problema ocorrido e tomando as providências necessárias para efetuar a correção no sistema. Os usuários que tiveram o valor mais caro debitado no cartão devem entrar em contato com a Ouvidoria do Metrô-DF para solicitarem o ressarcimento, pelo telefone 3353-7373.

As passagens mais baratas (linhas circulares e alimentadoras), que haviam sido reajustadas para R$ 2,50, voltam aos R$ 2,25. As linhas curtas voltam a custar R$ 3, e não R$ 3,50. As de longas distâncias, caem de R$ 5 para R$ 4. A Casa Civil informou que os ajustes nas catracas dos veículos e na bilheteria do metrô já foram concluídos.

Os preços mais baixos devem vigorar por, no mínimo, uma semana, já que o Tribunal de Justiça do DF, conforme determinado pelo relator da matéria, desembargador Getúlio Moraes Oliveira, marcou para a terça-feira (24/1) o julgamento da ação direta de inconstitucionalidade do Governo do Distrito Federal (GDF) para continuar cobrando o preço atual.

Na última quinta-feira (12/1), deputados distritais votaram por 18 votos a 0 pela revogação dos novos preços. A principal justificativa da Câmara Legislativa foi a de que o governo deveria ter consultado o Conselho de Transporte Público Coletivo (CTPC) antes de reajustar as tarifas. Rollemberg classificou a medida do Legislativo local como “ilegal, abusiva e completamente desconectada com a realidade financeira do Distrito Federal e do Brasil”. “A Câmara Legislativa tem se destacado por tomar medidas que criam despesas, sem apontar a origem da receita, contribuindo para o desequilíbrio econômico de Brasília.”

O Palácio do Buriti pretendia obter liminar, cujo conteúdo suspendesse a resolução da Câmara Legislativa, antes mesmo da publicação do ato no Diário Oficial do DF — medida necessária para a efetiva queda dos preços. O pedido de anulação da medida, aprovado por 18 votos a 0, embasa-se em uma suposta interferência entre poderes. Além disso, a Procuradoria-Geral do DF argumenta que o Legislativo local pode sustar determinações do Executivo apenas nos casos em que o chefe do governo extrapole as atribuições. Segundo o órgão, as alterações tarifárias encontram-se entre as responsabilidades do governador.

Tarifa pesa no bolso

As passagens de ônibus eram as mesmas desde 2006 e as do metrô, desde 2009. Na gestão de Rollemberg este foi o segundo reajuste, desde que assumiu o Buriti em 2015. O anterior ocorreu em setembro do ano passado. As duas medidas causaram revolta na população e diversos protestos foram feitos na capital onde 1,2 milhão de passageiros usam o sistema diariamente.

Ao anunciar os novos preços das passagens, no último dia útil de 2016, o governo afirmou que era a única saída do Executivo local para manter o sistema de transporte público funcionando. O reajuste, segundo Rollemberg, deveria cobrir as gratuidades oferecidas a estudantes, idosos e deficientes.

Com isso, Brasília ocupava a 11ª posição em relação à cobrança média de tarifa na comparação com as outras capitais, segundo levantamento feito pela Transporte Integrados do DF – associação das empresas de ônibus – e Secretaria de Mobilidade do Distrito Federal. Antes do reajuste, Brasília ocupava o 20º lugar entre as 27 capitais brasileiras. Em relação às tarifas metropolitanas, Brasília tem a 3ª mais cara, no valor de R$ 5.

Com informações de Flávia Maia e  Ana Viriato (Especial para o Correio) 
Informações: Correio Braziliense
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No Recife, Tarifa de ônibus aumenta para R$ 3,20

sexta-feira, 13 de janeiro de 2017

Em manhã de protesto, foi aprovado o reajuste de 14,26% nas passagens de ônibus que circulam na Região Metropolitana do Recife, durante reunião do Conselho Superior de Transporte Metropolitano nesta sexta-feira (13). A tarifa do Anel A, que custava R$ 2,80, passa a ser R$ 3,20, enquanto a do Anel B sobe de R$ 3,85 para R$ 4,40. Os valores passam agora por validação da Agência de Regulação de Pernambuco (Arpe) e devem valer a partir de domingo (15).
Sobem também os valores do Anel D, que vai de R$ 3 para R$ 3,45, e do anel G, de R$ 1,80 para R$ 2,10. O reajuste prevê que 467 ônibus, dos 3 mil que integram a frota, sejam renovados entre fevereiro e março. O aumento na passagem foi aprovado com 12 votos a favor, dos 18 do conselho.

O representante do Grande Recife apontou ainda que, mesmo com o aumento a passagem de ônibus, a tarifa pernambucana continua sendo uma das mais baixas do Brasil. "Essa tarifa, em patamares aceitáveis como o R$ 3,20, só é possível com o subsídio do governo em algo entorno de R$ 220 milhões ano", defendeu.

Tarifas:
Anel A  R$ 3,20
Anel B  R$ 4,40
Anel D  R$ 3,45
Anel G  R$ 2,10

Linhas Opcionais
042 – Aeroporto  R$ 4,10
053 - Shopping Rio Mar  R$ 4,10
072 – Candeias  R$ 6,00
519 - Dois Irmãos/Opcional  R$ 6,00
160 - Gaibu/Barra de Jangada - Via Paiva  R$ 6,00
064 - Piedade  R$ 6,00
214 - UR-02/Ibura  R$ 6,00
195 – Recife/Porto de Galinhas R$ 15,60

Linha Especial

191 - 191 – Recife/Porto de Galinhas (Nossa Senhora do Ó) R$ 10,70

Informações: G1 PE
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Vagão exclusivo para mulheres deve ser implantado no Metrô do Recife

quinta-feira, 12 de janeiro de 2017

O "Vagão Mulher Segura", que será destinado, exclusivamente, para mulheres deve ser implantado no Metrô do Recife. Segundo o coronel Luiz Meira, responsável pela segurança do Metrô do Recife, em entrevista nesta terça-feira (10), a expectativa é que o projeto, que já foi apresentado à Superintendência do Metrô, entre em funcionamento antes do Carnaval.
Foto: Alfeu Tavares/Folha de Pernambuco

Meira informou que em cada locomotiva terá um vagão exclusivo para as mulheres. Em cada um desses vagões haverá, ainda, um segurança. "A ideia é adesivar cada vagão de rosa e colocar uma logomarca", comentou Meira. Segundo o coronel, o pedido do vagão exclusivo partiu das próprias usuárias do metrô.

O projeto, segundo o coronel, espera, apenas, por aprovação. Além disso, Meira acrescentou que, paralelamente, um aplicativo para celulares estará em funcionamento para que usuários do metrô enviem imagens, em tempo real, para a central de segurança. O objetivo é que fiscais cheguem de imediato e coíbam qualquer tumulto. Os próprios seguranças e o coronel também terão esse aplicativo para que haja um controle.

Informações: Folha PE
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Passagem de ônibus de Belém pode ter reajuste e custar até R$ 3,40

O Departamento Intersindical de Estudos Socioeconômicos (Dieese) informou nesta terça-feira (10) que o Conselho Municipal de Transportes irá se reunir na próxima segunda-feira (16) para discutir a possibilidade de reajuste da passagem de ônibus de Belém. Até o momento duas propostas foram apresentadas: segundo a Setransbel, que representa as empresas de ônibus, o novo valor da passagem deveria ser cerca de R$ 3,40. De acordo com a Semob, o bilhete deveria custar R$ 3,15.

Dezoito entidades compõem o Conselho Municipal de Transportes, que inclui representantes dos empresários, rodoviários, sociedade civil e o Dieese. Durante a reunição do conselho são apresentadas e debatidas as planilhas independentes da Setransbel e Semob propondo reajustes e, quando uma proposta é aprovada, o valor é encaminhado ao prefeito que pode homologar ou vetar o aumento da passagem de ônibus. Em 2016 o reajuste foi vetado, mesmo após o conselho aprovar tarifa de R$ 3. O último reajuste da tarifa ocorreu em maio de 2015, quando a prefeitura fixou o valor do bilhete nos atuais R$ 2,70.

O valor sugerido pela Setransbel representa acréscimo de 26% no custo da passagem, enquanto a tabela da Semob seria um reajuste de 17%. De acordo com o economista Roberto Sena, porém, as duas propostas apresentadas em 2017 estão fora da realidade do paraense, já que os aumentos propostos estão acima da inflação estimada nos últimos 20 meses, que é de aproximadamente 14%.

Segundo as analises do Dieese, as duas propostas de reajuste das tarifas de ônibus Urbanos levam em consideração apenas o equilíbrio financeiro das empresas"

Roberto Sena, economista
"O aumento máximo deveria levar a passagem de ônibus de Belém para R$ 3,10, de acordo com a inflação", disse Sena. "Segundo as analises do Dieese, as duas propostas de reajuste das tarifas de ônibus Urbanos levam em consideração apenas o equilíbrio financeiro das empresas  através da recomposição  dos custos planilhados, cada uma pela sua ótica  mas nenhuma  das propostas atende  a Lei Orgânica do Município  que prevê que a Tarifa de Ônibus Urbanos em Belém tem que levar em consideração  o poder aquisitivo da população, mensurado principalmente  pela inflação calculada desde o ultimo reajuste", explica o economista.

Com a atual tariifa de R$ 2,70 , o usuário  de transporte coletivo na Grande Belém que utiliza duas conduções diárias  e não tem vale transporte , esta pagando por mês  R$ 129,60  com um impacto em relação ao salário mínimo de 13,83%. Caso o aumento de 26% seja aprovado, o gasto mensal  do usuario que apanha duas conduções diarias e  passaria dos atuais R$ 129,60 para R$ 163,20,  e o  impacto em relação ao Salário Mínimo saltaria dos atuais 14,00% para aproximadamente 17,42 %. Pela proposta da Semob, o gasto mensal neste cenário seria de R$ 151,20, com impacto de 16,14% no salário mínimo.

A reunião do conselho municipal deve ocorrer na próxima segunda-feira, 15h, na sede da Semob.

Informações: G1 PA
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Em São Luís, Rodoviários declaram Estado de Greve

O Sindicato dos Rodoviários do Maranhão decidiu em Assembléia, realizada nesta quinta-feira (12), declarar Estado de Greve. Apesar da decisão, o Sistema de Transporte Público em São Luís ainda não será paralisado. Os empresários terão um prazo para negociar com os rodoviários até a metade da próxima semana e caso não cheguem a um acordo, então haverá a paralisação.

Segundo nota do Sindicato dos Rodoviários, o motivo para a greve seria o desrespeito à direitos dos trabalhadores pelos empresários, como o não pagamento de salários e condições precárias de trabalho.

As duas Assembléias do dia, na sede do Sindicato dos Rodoviários do Maranhão, foram marcadas por ânimos exaltados, discussões calorosas e muitas reivindicações por parte da categoria. As Assembléias foram conduzidas pelo Presidente, Isaias Castelo Branco e demais diretores da entidade.

“Há algum tempo, estamos discutindo todos esses itens de maneira pacifica com a classe patronal, mas nenhum avanço ocorreu. Cansamos de esperar por uma definição. A paciência da diretoria desta entidade, assim como a dos trabalhadores, se esgotou. Se é preciso tomar medidas extremas, para ver nossos direitos serem respeitados, então é por esse caminho que seguiremos. Entramos agora em Estado de Greve. Nesse período aguardaremos o chamamento dos empresários, visando um acordo. Caso isso não aconteça, não vemos outra saída, iremos deflagrar o movimento, reter os ônibus nas garagens e paralisar o transporte público de São Luís”, avalia Isaias Castelo Branco, Presidente do Sindicato dos Rodoviários do Maranhão.

Argumentos

Diz a nota do Sindicato.  “Nas duas ocasiões os Rodoviários, entre eles, motoristas, cobradores e fiscais, demonstraram indignação, diante dos vários direitos, até hoje desrespeitados pelos empresários. Quanto às questões salariais, existem empresas ou consórcios, que atuam no transporte público de São Luís, que até não efetuou o pagamento do 13º salário dos funcionários. Em relação às condições de trabalho, os pontos finais também entraram nas discussões. Quase todos na capital, estão em situação precária, sem o mínimo de infra-estrutura, como por exemplo, a ausência de banheiros para atender as necessidades de trabalhadores e usuários do sistema.

Outros pontos, também foram incluídos na pauta: Com a licitação, muitas empresas, que antes prestavam serviço, deixaram de atuar no transporte público, com isso, muitos trabalhadores foram dispensados, mas alguns empresários não cumpriram com a obrigação de pagar as verbas rescisórias. A demissão dos Rodoviários foi outra questão discutida. Pelo acordo feito entre Ministério Público, Prefeitura de São Luís, Sindicato dos Rodoviários e Sindicato Patronal – SET, os funcionários deveriam ser remanejados para outras empresas ou consórcios, medida que não está sendo tomada pelos empresários.”

Informações: ma10
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Tarifa de ônibus em Fortaleza sobe 45 centavos e custará R$ 3,20

A tarifa municipal de transporte urbano de Fortaleza subirá de R$ 2,75 para R$ 3,20 (inteira) a partir do próximo dia 14, o que representa uma alta de 16,36%. O que é pago pelos estudantes subirá de R$ 1,30 para R$ 1,40. O anúncio da Empresa de Transporte Urbano de Fortaleza (Etufor) foi feito na tarde desta terça-feira, 10.

O índice de reajuste da passagem é o maior desde fevereiro de 2003 e superou o último aumento, em outubro de 2015.  Na época, a alta de 14,58% elevou a tarifa de R$2,40 para R$2,75 (inteira). A Prefeitura citou "política de desonerar a tarifa estudantil", que teve reajuste de 7,69%.

O índice requerido pelo Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Estado do Ceará (Sindiônibus) foi de 20%, o que não foi aprovado pela Prefeitura.

Segundo a Etufor, o novo reajuste "obedece aos critérios de cálculo tarifário analisados no período de dezembro de 2015 a novembro de 2016". Em nota, a Prefeitura destacou que a tarifa da capital cearense "continua sendo a mais barata entre as cidades que contam com mais de 2 milhões de habitantes e Sistema Integrado".

A maior diferença entre inteira e meia deve beneficiar os pais com mais de um filho na escola, ainda de acordo com a Prefeitura. O titular da Secretaria de Conservação e Serviços Públicos, João Pupo, relatou aumento em insumos e também citou ampliação de melhorias, como Wi-Fi e políticas sociais para estudantes.

Os aumentos em insumos, relatados pela Prefeitura, foram os dos custos com pnus e rodagem (20,57%); salário (10%); cesta básica (15%); vale refeição (9,09%); plano de saúde (29,52%); combustível (9,44% R$/km); ampliação de novas linhas e itinerários (2,37%); além de ar condicionado (19,65% da frota - 400 veículos) e Wi-Fi (9,82% da frota - 200 veículos).  

Confira como ficam as tarifas:
Tarifa inteira: de R$ 2,75 para R$ 3,20
Tarifa estudantil: de R$ 1,30 para R$ 1,40
Hora social (inteira): de R$ 2,55 para R$ 3,00
Hora social (estudantil): de R$ 1,20 para R$ 1,30
Tarifa social (inteira): de R$ 2,15 para R$ 2,60
Tarifa social (estudantil): de R$ 1,00 para R$ 1,10
Linha central (inteira): permanece R$ 0,40 
Linha central (estudantil): permanece R$ 0,20

Informações: O Povo Online
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