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Para especialistas, proposta de Haddad tornará transporte coletivo ágil e eficiente

sexta-feira, 24 de julho de 2015

Especialistas em mobilidade urbana consideram que as propostas do prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), para o transporte devem transformar o serviço de ônibus da capital paulista em um sistema ágil, eficiente e que atenda melhor às necessidades de quem se desloca na cidade. “O edital é positivo porque tem foco no cidadão e não no empresário que se quer atrair para prestar o serviço. Isso se nota ao levar em consideração a qualidade do serviço. E não só na parte técnica, mas na satisfação do usuário com o serviço”, defende Carlos Aranha, do Grupo de Trabalho Mobilidade Urbana da Rede Nossa São Paulo.

Para Aranha, o novo modelo de remuneração é um dos principais pilares da mudança. Pelo edital vigente, de 2003, a prefeitura remunera as empresas por passageiro transportado, aplicando multas em caso de descumprimento do contrato. O novo sistema é baseado em três variáveis: número de passageiros transportado (50%); a disponibilidade dos veículos no horário e na quantidade acordados (40%); e a satisfação dos usuários (10%).

“É muito mais eficiente atrelar a remuneração à qualidade do serviço. É uma modificação política de como se vê o transporte. Até agora vivemos sob uma mentalidade burra de tratar o transporte como um favor a quem não consegue ter carro. Isso nos levou a ter cidades abarrotadas de carros, transportando menos de um terço da população. Hoje o ônibus é o modal mais importante da cidade de São Paulo, transportando 10 milhões de pessoas por dia”, afirma Aranha.

Dentre as propostas estruturais, a prefeitura pretende que as grandes vias que possuem corredores e faixas exclusivas sejam utilizadas somente por veículos de grande porte, em trajetos longos do tipo bairro-centro, indo de terminal a terminal (radial). Outras linhas servirão para ligar os bairros aos corredores ou terminais (local) e para ligar os bairros próximos (articulação regional). Haverá ainda linhas para conectar regiões e corredores mais afastados, mas sem passar pelo centro da cidade (perimetral).

“A principal mudança é que não vamos mais ter alguns veículos andando no corredor e outros no meio dos carros, na mesma avenida, como ocorre na Estrada do M'Boi Mirim (zona sul da cidade). Os corredores serão mais ágeis e a transferência de passageiros também. Quem quiser ir de uma região a outra não precisará mais passar pelo centro, pois teremos ligações diretas”, explicou o secretário municipal dos Transportes, Jilmar Tatto, no último dia 3, no lançamento do novo edital de licitação do sistema, que terá validade de dez anos.

Para Aranha, a regionalização é interessante para o cidadão, que vai ter ônibus mais próximo de casa para fazer os deslocamentos curtos até os corredores ou terminais, mas também para os concessionários, pois empresas de diferentes tamanhos e capacidades de atendimento poderão participar da licitação, ampliando a concorrência.

“A gente ainda vive um pouco sob a ideia de que o ônibus devia pegar a pessoa na porta de casa e deixá-la na porta do trabalho. Mas a lógica não pode ser essa. Essa é a lógica do carro, que destrói a cidade e não tem racionalidade nenhuma. A baldeação é perfeitamente compreensível e esperada, desde que seja rápida e eficiente”, afirma.

A avaliação é compartilhada pelo especialista em engenharia de transportes Horácio Augusto Figueira. “Não adianta poder ir direto, mas ter de esperar 40 minutos pelo seu ônibus. O problema não é ter de fazer baldeações. O mais importante é que o sistema possa garantir viagens dentro de um tempo previsto”, diz.

Para Figueira, o modelo de corredor com dezenas de linhas precisava mesmo ser modificado, pois não é eficiente. “Quando tem linhas demais todos perdem, porque isso implica no tempo em que se vai ficar parado esperando um ônibus específico. Você não deve ir para o corredor esperar a 'sua' linha passar. Ali você deve ter certeza de que passará um veículo grande, articulado ou biarticulado, a cada quatro ou cinco minutos, com destino a um terminal, garantindo mais agilidade na movimentação pela cidade.”

280 milhões de viagens por mês
A prefeitura espera que o novo sistema de corredores e distribuição aumente o número de viagens realizadas no sistema. Em 2014, a média de viagens mensais foi de 245 milhões. Com o aumento estimado pela prefeitura, deve-se chegar a 280 milhões de viagens por mês. A prefeitura espera atingir essa meta, mesmo tendo uma redução objetiva no número de veículos que realizam o transporte, segundo o novo edital.

O número de miniônibus – que operam nos bairros e são pouco maiores que os micro-ônibus – será reduzido dos atuais 4 mil para aproximadamente 250. Ao mesmo tempo, será ampliado de mil para 2 mil o número de midiônibus. A prefeitura também vai quadruplicar a quantidade de superarticulados – veículos com 23 metros de comprimento – dos atuais 500 para cerca de 2 mil. Os demais modelos vão ter poucas alterações. O resultado é um aumento de 1,13 milhão para 1,28 milhão de lugares nos coletivos.

Para Figueira, o novo sistema deve acabar com a justificativa de muita gente que usa carro como meio de transporte porque não há ligação entre o bairro em que mora e o local de trabalho. Ele alerta que a prefeitura deve ter cuidado na transição do sistema para não provocar um caos e revoltar a população. “A prefeitura deve fazer um processo de transição, implementando primeiro as linhas-tronco, modificando uma ou duas de cada vez, evoluindo semanalmente. Depois aplicar isso às linhas regionais e locais.”

O engenheiro avalia que o novo edital quebra a lógica radial da cidade ao propor linhas que utilizam eixos viários que hoje são tomados somente por automóveis. “Avenidas como a Salim Farah Maluf (zona leste) e a Bandeirantes (zona sul) têm de ser tomadas de volta. Um exemplo que está sendo estudado é uma linha que sai de Pinheiros, pela Marginal Pinheiros, pega a Bandeirantes, passa pelo túnel Maria Maluf e vai para o Sacomã. Isso não existe hoje. Faz um anel na cidade, a partir de uma ligação regional.”

Os especialistas preocupam-se que os corredores de ônibus não sejam concluídos. No final de junho, o Executivo municipal remanejou R$ 100 milhões da construção de corredores para outras áreas. E a verba do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) foi contingenciada. Dos 150 quilômetros previstos, somente 38 estão em construção.

No dia do lançamento do novo edital, Haddad minimizou o problema defendendo que as faixas exclusivas darão conta. "Não vai prejudicar porque já temos as faixas de ônibus instaladas. E todas estão com velocidade média acima de 20 km/h, considerada boa para o transporte coletivo. Descobrimos que a diferença entre eles não é tão grande quanto imaginamos”, afirmou.

“As faixas exclusivas à direita não são plenamente eficientes. Porque não é realmente exclusiva para o ônibus. Ela está liberada para o táxi, para o carro que converte à direita, tem as entradas de estacionamento, dos comércios. O que eu sugiro, e tem de ter coragem para fazer isso, é ter duas faixas de rolamento à direita. Sobretudo, onde estão as paradas de ônibus”, propõe Aranha.

Figueira defende que a prefeitura leve as faixas exclusivas para a esquerda. “Onde há canteiro central, mas não for possível construir o corredor, pode investir em faixa à esquerda mesmo, porque bem operado funciona bem. Mesmo que não seja o pavimento mais adequado, porque o ideal é ser de concreto. Pelo menos, até ter a verba para fazer o corredor definitivo.”

Outros itens deviam ser contemplados no edital, segundo os especialistas. “Faltou adequação do edital à Lei Municipal de Mudanças Climáticas, que prevê a redução do uso de combustíveis fósseis na capital paulista. Precisa ter metas para os empresários se adequarem a isso, seja com utilização de biodiesel, ou trólebus. O ônibus não é o maior poluidor, mas o sistema precisa contemplar essa perspectiva”, defende Aranha. Para Figueira, a prefeitura devia investir em semáforos inteligentes, com um sistema que detecte a aproximação dos ônibus e controle o fluxo do tráfego, sempre privilegiando o transporte coletivo.

por Rodrigo Gomes
Informações: Rede Brasil Atual
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Governo Federal libera R$ 36,01 milhões para corredor de ônibus em Florianópolis

O ministro das Cidades, Gilberto Kassab, anunciou na manhã desta quinta-feira (23) em Florianópolis a liberação de R$ 36,01 milhões em recursos para a implantação de 19,7 km de corredores exclusivos de ônibus na capital. O projeto prevê integração ao anel viário, além de recapeamento e complementações de calçadas e abrigos de ônibus.

Kassab se encontrou com o governador de Santa Catarina, Raimundo Colombo, no Centro Integrado de Cultura (CIC). Ainda nesta quinta, os dois terão compromissos em Blumenau, no Vale do Itajaí, e Xanxerê, no Oeste do estado.

No total, o ministro deve autorizar R$ 58,01 milhões para corredores de ônibus, saneamento e pavimentação em Santa Catarina, em parceria com o governo do estado e prefeituras.
Deverão receber investimentos as cidades de Luís Alves e Brusque, no Vale, e São Lourenço do Oeste, Ipumirim, Nova Erechim, Dionísio Cerqueira, São Domingos e Lebon Régis, no Oeste.

Em março, Kassab liberou R$ 122 milhões para saneamento básico em Joinville, com R$ 49,6 milhões destinados à implantação da Estação de Tratamento de Esgoto do bairro Jarivatuba e R$ 72,8 milhões para implantação da rede de esgoto na área sul da cidade.

Informações: G1 SC

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Rodoviários protestam e paralisam linhas de ônibus em Porto Alegre pedindo mais segurança

quinta-feira, 23 de julho de 2015

Rodoviários de Porto Alegre protestaram na manhã desta quinta-feira (23) paralisando as atividades, para alertar para alto número de assaltos e pedir segurança no transporte coletivo. As linhas afetadas, como informa a Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), são T4, 429 e 433, que têm seus terminais na Zona Norte da capital.

O protesto tem início no terminal do T4, na Rua Dom Diogo de Souza. Os ônibus estão saindo do fim da linha e se deslocando até a Avenida Protásio Alves com a Saturnino de Brito, para depois se juntar com os demais consórcios para se deslocar até a sede do governo, no Centro.

"Tivemos mais de 30 assaltos em três linhas em um mês", relata o presidente do Sindicato dos Rodoviários, Adair Silva, à Rádio Gaúcha. "Queremos segurança para o trabalhador e a população", completa.

Conforme Silva, ônibus de outras linhas poderão ser deslocados para cobrir horários. A EPTC, por sua vez, orienta os passageiros a fazer integração na área central ou nas principais avenidas da capital.

Informações: G1 RS


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Em Fortaleza, Obras da Linha Leste do metrô estão paradas

Paralisadas, com estruturas enferrujadas e entulhos acumulados. Essa é a atual situação das obras de construção da Linha Leste do Metrô de Fortaleza (Metrofor). E de acordo com a Secretaria da Infraestrutura do Estado (Seinfra), não há previsão para a retomada dos trabalhados. As linhas Sul e Oeste também têm obras inacabadas. A paralisação de vigilantes semana passada e a renúncia do secretário das Cidades, Ivo Gomes (Pros), responsável por administrar o Metrofor, chamam a atenção para a situação dos equipamentos.

Em novembro do ano passado, a Seinfra havia anunciado que a operação da tuneladora — o famoso “tatuzão” — para construção da Linha Leste começaria em março deste ano. Quatro meses após o prazo, o canteiro de obras de uma das estações, no Colégio Militar de Fortaleza, na avenida Santos Dumont, parece abandonado. Apesar dos tapumes impedindo a passagem e da placa indicando a obra, com entrega prevista para novembro de 2018, no local há materiais de construção desgastados e alguns pontos intocados, como paradas de ônibus e asfalto da rua que passava pelo local.

O técnico de refrigeração Rafael Braga, 27, mora na rua Costa Barros, a poucos metros da futura estação do Colégio Militar. Ele diz que o metrô “ajudaria muito” no deslocamento até o trabalho e para ir até o Centro. No entanto, afirma, sem esperança, que não planeja sua rotina contando com o meio de transporte.

Sem previsão

As obras da Linha Leste do Metrofor foram iniciadas em novembro de 2013. De acordo com nota da Seinfra, elas foram paralisadas no início deste ano “por conta da reformulação societária que está sendo articulada pelo consórcio que executa as obras”. As atividades seguem “sem previsão de reinício”.

A Linha Leste do Metrô de Fortaleza terá 13 quilômetros de extensão. Quando concluído, o equipamento deve ligar o Centro ao bairro Edson Queiroz. O projeto prevê a construção de 11 estações: Catedral, Colégio Militar, Luíza Távora, Nunes Valente, Leonardo Mota, Papicu, HGF, Cidade 2000, Bárbara de Alencar, CEC e Edson Queiroz.

A estação Tirol, já existente, fará a integração com a linha Oeste e a Leste, e a Chico da Silva (também já implantada) fará a integração com a Linha Sul. A previsão é de que a Linha Leste atenda 400 mil usuários por dia quando integrado com os demais modais de transporte, em viagens com percurso de 17 minutos.

Informações: O Povo Online
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Estações tubos e terminais de ônibus recebem melhorias em Uberaba

quarta-feira, 22 de julho de 2015

A Superintendência Municipal de Mobilidade Urbana de Uberaba realiza, ao longo desta semana, uma série de melhorias no sistema de transporte coletivo BRT/Vetor. Os terminais Leste e Oeste receberão pisos táteis para auxiliar o embarque de deficientes visuais. Além disso, começou a ser implantado nos vidros das estações tubos, películas que garantem a redução do calor interno.

Os investimentos são realizados por meio de medidas compensatórias de estudo de impacto de vizinhança realizado pelas empresas de transporte na cidade.  Nesta terça-feira (21), algumas estações tubos já receberam a película que reduzirá em 98,7% o aquecimento interno. 

Já a instalação dos pisos táteis começou a ser feita no Terminal Oeste na manhã desta quarta-feira (22). Em seguida, o Terminal Leste também terá o equipamento que garante acessibilidade aos deficientes visuais. Com as mudanças, o serviço dos ônibus não será interrompido. 

“É mais uma etapa que estamos concluindo do projeto BRT, que vem ao alcance das melhorias de acessibilidade e conforto dos usuários do transporte coletivo nos terminais e estações”, informou o superintendente municipal de Mobilidade Urbana, Claudinei Nunes. A seção realizará, ainda, a instalação de lixeiras e guarda-copos nos terminais.

Informações: G1 Triângulo Mineiro

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Governo investirá mais de R$ 790 milhões para melhorias no Metrô-DF

terça-feira, 21 de julho de 2015

A Companhia do Metropolitano do Distrito Federal (Metrô-DF) receberá investimentos para aprimorar o sistema. As medidas foram divulgadas pelo Governo de Brasília com a intenção de melhorar a mobilidade na capital. Entre as estratégias estão obras de expansão do metrô e a inauguração do veículo leve sobre trilhos (VLT). Com previsão de conclusão no período de dois anos, o processo licitatório de algumas ações será iniciado em agosto deste ano.

Segundo o GDF, serão 14 licitações para construir cinco estações e modernizar o sistema, com melhorias na rede de energia, na telecomunicação e na sinalização dos circuitos, entre outras. As medidas vão custar aproximadamente R$ 795 milhões. A maior parte, R$ 629 milhões, é do governo federal, por meio do Programa de Aceleração do Crescimento. O DF entrará com pouco mais de R$ 160 milhões — R$ 126 milhões de contrapartida dos recursos da União e R$ 40 milhões da concorrência para contratar uma empresa de assistência técnica durante toda a execução.

A primeira compra pública, na modalidade pregão, servirá para adquirir cerca de 200 novos rádios para a Companhia do Metropolitano do Distrito Federal (Metrô-DF), com valor em torno de R$ 14 milhões. Equipamentos com tecnologia digital, mais moderna, substituirão modelos já obsoletos.

Cinco novas estações

Para a construção de novas estações de metrô, haverá, a princípio, três licitações. A primeira, prevista para setembro deste ano, será destinada a duas em Samambaia. As demais, para duas em Ceilândia e uma na Asa Norte, deverão sair até 2016. Samambaia foi priorizada devido à complexidade das outras. O trecho naquela região, com investimento aproximado de R$ 127 milhões, envolve também obras necessárias para a expansão do metrô, como viadutos. As duas novas plataformas ficarão nas Quadras 111 e 117. Processo semelhante ocorrerá em Ceilândia, nas EQNOs 1/3 e 9/11 e EQNOs 5/7 e 13/15. Com o acréscimo, a região administrativa mais populosa de Brasília passará a contar com sete estações.

Veículo leve sobre trilhos

Entre setembro e outubro deste ano, o governo lançará ainda licitações para o estudo de projetos de implantação do veículo leve sobre trilhos (VLT) em duas áreas de Brasília: um para sair da rodoferroviária e seguir até o fim da Esplanada e outro, do terminal de ônibus da Asa Sul ao da Asa Norte. Segundo Dourado, a companhia também pretende contratar outra análise para um terceiro VLT, no Sol Nascente, que integre a Avenida Hélio Prates com a Praça do Relógio.

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Em Olinda, linhas que trafegam pela Av. Presidente Kennedy têm mudança de parada

Os usuários que utilizam as linhas que trafegam pela Avenida Presidente Kennedy, no município de Olinda, devem ficar atentos quanto às mudanças de paradas no local. 

É que a partir desta quarta-feira (22), a parada nº130237, localizada na avenida, no sentido Varadouro/Viaduto da Avenida Pan Nordestina, antes da interseção com a Travessa de Pisa, passará a ser seletiva. Com isso, oito linhas que trafegam pela localidade deixarão de atender a parada. 

Confira abaixo as linhas que deixarão de atender a parada nº130237:

881 - TI Xambá/Rio Doce (Getúlio Vargas) 
884 - Jardim Brasil/Rio Doce 
885 - Sítio Novo/Rio Doce 
910 - Piedade/Rio Doce 
930 - Rio Doce/Dois Irmãos 
1972 - Bultrins
1982 - Conjunto Beira Mar/Derby 
2920 - Rio Doce/CDU 

Os usuários que utilizam as linhas acima devem se dirigir as próximas paradas ao longo da via.

Linhas que permanecerão atendendo a parada de nº 130237, que será seletiva: 

1950 -  Engenho Maranguape/Varadouro 
1958 -  Costa Azul 
1973 -  Casa Caiada
1974 -  Jardim Atlântico 
1981 -  Rio Doce (Conde da Boa Vista)
1983 -  Rio Doce (Princesa Isabel) 
1986 -  Rio Doce/Derby 
1987 -  Rio Doce (Príncipe) 
1990 -  Pau Amarelo/Varadouro 
1992 -  Pau Amarelo 
1993 -  Conjunto Praia do Janga 
1994 -  Conjunto Beira Mar 

Para mais informações, os usuários dispõem da Central de Atendimento ao Cliente no número 0800.081.0158. 

Informações: GRCT

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Governo de SP passará operação da Linha 5 do Metrô à iniciativa privada

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), disse nesta terça-feira (21) que vai passar a operação da Linha 5-Lilás do Metrô, na capital paulista, para a iniciativa privada. O modelo escolhido foi o de concessão.

O objetivo é que a empresa vencedora opere toda a Linha 5-Lilás, desde o trecho que já está em funcionamento (Capão Redondo ao Largo Treze) e o também o que ainda está em obras (Largo Treze até a Chácara Klabin).

O governo defendeu que a medida vai preservar e gerar mais empregos, e afirmou que já iniciou os estudos de modelagem financeira e jurídica para a concessão de operação e manutenção da Linha 5. O trecho entre Capão Redondo e Chácara Klabin, com 20,8 quilômetros de extensão, tem demanda prevista de 750 mil usuários por dia.

Atualmente, a operação e a manutenção da Linha 4-Amarela do Metrô são feitas pela iniciativa privada após uma concessão por meio de uma Parceria Público Privada (PPP), mas a construção foi financiada pelo estado. A Linha 6-Laranja está em obras, também por meio de uma PPP. Os trabalhos começaram em abril de 2015, com mais um ano de atraso.

Atrasos na Linha 5-Lilás
As obras de 11 novas estações para a expansão da Linha 5-Lilás estão atrasadas. Um texto publicado na página na internet do Metrô em 27 de dezembro de 2012 dizia que a  ampliação  deveria ficar pronta ainda esse ano. O custo total da obra será de R$ 9,1 bilhões.

O prolongamento tem 11 km de extensão e começa na estação Largo Treze, em Santo Amaro, e vai até a Chácara Klabin, na Linha Verde. Mas, durante uma visita ao canteiro de obras no começo de maio, o governador disse que as todas obras serão concluídas apenas em março de 2018.

Na ocasião, o governador afirmou desapropriações e questões ambientais foram superadas e que as obras aconteciam normalmente. “Esperamos entregar Alto da Boa Vista, Borba Gato e Brooklin no primeiro semestre de 2017. Depois mais seis estações no segundo semestre (...) e uma estação em 2018, que é a estação de Campo Belo, que ali tem uma grande interferência”, disse Alckmin.

Em outras oportunidades, Alckmin citou como motivo da demora o fato de a obra ter ficado suspensa pela Justiça por 15 meses por uma decisão judicial que apontava indícios de corrupção na escolha da construtora. Em outubro de 2010, reportagem do jornal “Folha de S. Paulo” afirmava que conhecia os vencedores da licitação para a construção da linha antes dela ser concluída.

Informações: G1 São Paulo

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